A medicina reclama da enorme carência de rins humanos, compatíveis com
os doentes que precisam de urgentes transplantes, mas terminam sucumbindo à
deficiência renal.
Presentemente, a FDA, a agência sanitária dos Estados Unidos da América,
deu permissão, diante das excelentes evidências de compatibilidade, para a realização
de testes clínicos e científicos com rins de porcos para serem transplantados
aos humanos.
A verdade é que, desde 2021, as empresas United Therapeutics e a eGenesis
vêm realizando experiências nesse sentido, cujos resultados têm sido bastante auspiciosos.
Os estudos pertinentes se iniciaram com pacientes com morte cerebral e,
com o avanço das pesquisas, mais recentemente, os testes estão sendo realizados
com pessoas vivas.
Segundo os pesquisadores, anunciam boas descobertas, em condições de
responderem a eficiência necessária aos transplantes com a maior aceitação orgânica
possível, evidentemente de modo a suprir a escassez de órgãos para transplantes.
Somente nos Estados Unidos, mais de 100 mil pessoas doentes estão na
lista de espera para transplante de rins, obviamente no aguardo de rins.
O vice-presidente da empresa United Therapeutics disse que “É um
passo significativo na nossa missão incessante de expandir a disponibilidade de
órgãos para transplantes.”.
A empresa eGenesis fará estudo em três pacientes, cujo primeiro implante
está previsto para o meado deste ano.
Felizmente, a ciência vem evoluindo e permitindo que os estudos
científicos possam encontrar mecanismos capazes de contribuir para o
aproveitamento de órgãos animais com compatibilidade em ser humano, que se
mostram incapazes de atender à demanda dos pacientes.
Em se tratando dos resultados já alcançados, há sim esperança de que os
estudos avancem cada mais e consigam alcançar a otimização necessária à salvação
de muitas vidas humanas, graças à ajuda dos amados irmãos porquinhos.
Enfim, demos graças a Deus que a inteligência humana, com o auxílio da
ciência e da tecnologia, está conseguindo descobrir mecanismos para o bem-estar
do homem, que se beneficiam dos seus interesse e boa vontade.
Brasília, em 8 de fevereiro de 2025
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