sábado, 8 de fevereiro de 2025

Ave o porco!

 

A medicina reclama da enorme carência de rins humanos, compatíveis com os doentes que precisam de urgentes transplantes, mas terminam sucumbindo à deficiência renal.

Presentemente, a FDA, a agência sanitária dos Estados Unidos da América, deu permissão, diante das excelentes evidências de compatibilidade, para a realização de testes clínicos e científicos com rins de porcos para serem transplantados aos humanos.

A verdade é que, desde 2021, as empresas United Therapeutics e a eGenesis vêm realizando experiências nesse sentido, cujos resultados têm sido bastante auspiciosos.

Os estudos pertinentes se iniciaram com pacientes com morte cerebral e, com o avanço das pesquisas, mais recentemente, os testes estão sendo realizados com pessoas vivas.

Segundo os pesquisadores, anunciam boas descobertas, em condições de responderem a eficiência necessária aos transplantes com a maior aceitação orgânica possível, evidentemente de modo a suprir a escassez de órgãos para transplantes.

Somente nos Estados Unidos, mais de 100 mil pessoas doentes estão na lista de espera para transplante de rins, obviamente no aguardo de rins.

O vice-presidente da empresa United Therapeutics disse que “É um passo significativo na nossa missão incessante de expandir a disponibilidade de órgãos para transplantes.”.

A empresa eGenesis fará estudo em três pacientes, cujo primeiro implante está previsto para o meado deste ano.

Felizmente, a ciência vem evoluindo e permitindo que os estudos científicos possam encontrar mecanismos capazes de contribuir para o aproveitamento de órgãos animais com compatibilidade em ser humano, que se mostram incapazes de atender à demanda dos pacientes.

Em se tratando dos resultados já alcançados, há sim esperança de que os estudos avancem cada mais e consigam alcançar a otimização necessária à salvação de muitas vidas humanas, graças à ajuda dos amados irmãos porquinhos.  

Enfim, demos graças a Deus que a inteligência humana, com o auxílio da ciência e da tecnologia, está conseguindo descobrir mecanismos para o bem-estar do homem, que se beneficiam dos seus interesse e boa vontade.

Brasília, em 8 de fevereiro de 2025

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