Conforme denúncia feita por vereador de cidade da Paraíba, a nova administração
propôs que médicos contratados pela prefeitura perdoem os salários referentes
aos meses trabalhados de outubro, novembro e dezembro de 2024, sob pena de não terem
seus contratos renovados.
É inacreditável que, em pleno século XXI, a administração pública tenha
o despudor de não só tentar a renúncia aos sagrados salários de quem
efetivamente trabalhou, mas ainda ameaçar promover a rescisão do contrato de
trabalho de quem não aceitar renunciar aos vencimentos.
Isso significa visível demonstração de extremos desrespeito e humilhação
ao trabalho digno e honesto dos abnegados médicos, que não merecem tamanhos
desprezo e aviltamento logo por parte de quem tem a obrigação de prestigiar e
estimular o importante trabalho dessa abnegada classe profissional, que se
dedica e se empenha muito além das suas forças físicas, em prol da salvação de
vidas humanas.
Não há a menor dúvida de que a administração municipal conseguiu a “proeza”
de protagonizar ato mais indigno e vergonhoso que a gestão pública poderia ter
evitado, em nome da grandeza e da valorização dos princípios que precisam
imperar no seu seio.
Trata-se de ato que tem o condão de desacreditar e desmoralizar a novel
administração municipal, que perde o conceito de seriedade e honradez,
justamente porque a sua questionável proposta põe por terra todos os padrões de
moralidade, justiça e legitimidade na execução dos atos da administração.
A verdade é quem é capaz de encampar proposta inusitada, indigna e
indecorosa como essa não merece respeito, justamente por não respeitar o
direito legitimamente conquistado dos servidores, não importando as circunstâncias.
Enfim, apelam-se por que as pessoas protestem, com veemência, contra essa proposta abusiva, imoral, ilegítima e
indecente, que mancha de vergonha a administração municipal, que deve urgentes
explicações ao povo sobre o seu injustificável e mesquinho ato.
Brasília, em 5 de fevereiro de 2025
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