O treinador do Botafogo de Futebol e Regatas disse que assumia a
responsabilidade pela vergonhosa derrota de 2x0 para time considerado pequeno,
no Campeonato Carioca de Futebol, cujo placar representa humilhação à notória grandeza
do clube.
Antes de tudo, é preciso se compreender que ganhar, perder ou empatar
fazem parte do jogo e sobre isso não há a menor dúvida, mas não é comum time
grande perder para time que não tem os investimentos compatíveis com os do
Botafogo.
Agora, se colocar onze pessoas em campo e vestir a camisa do Botafogo,
para representá-lo com a exclusiva finalidade para perder de forma vexatória e
vergonhosa, como foi, talvez a título de descansar os jogadores titulares, isso
é extremamente indignificante e revoltante, a ponto de desmoralizar e desonrar
o nome do clube.
Essa atitude mesquinha desdenha da importância do Campeonato Carioca de
Futebol, ao se colocar em campo somente jogadores reservas e ainda de péssima
qualidade técnica, que envergonharam o clube que pertencem, quando os titulares
já estão iniciados nos preparos necessários e precisam jogar para ganhar mais
entrosamento entre eles.
A bem da verdade, os titulares acabam de chegar de férias, estando mais
do que descansados, precisando jogar para ganhar ritmo, o mais rapidamente
possível.
O certo é que o jogo foi realmente desastroso e não adianta ficar
apresentando justificativas fajutas, sem nenhuma plausibilidade, nem assumindo
responsabilidades, porque, depois do monstruoso estrago, nada pode ser feito
para corrigi-lo, de vez que tudo de horrível e desgraçado não tem mais
conserto.
É preciso que as pessoas responsáveis pelos destinos do Botafogo tenham
compromisso com a seriedade e o respeito ao clube e aos torcedores, se
comprometendo a honrar a dignidade que precisa ser garantida, ao assegurar a
presença em campo somente dos titulares, porque eles descansaram nas férias e
agora precisam jogar, para a conquista do melhor ritmo possível de
entrosamento.
É preciso, sobretudo, se imprimir, logo no início da temporada,
compromisso com os princípios de dignificação e responsabilidade, não se
permitindo tamanha desmoralização como esse ultraje experimentado no último
jogo, que tem o condão de perverter a dignidade do trabalho que precisa ser
modelar em todos os sentidos de eficiência, qualidade e responsabilidade.
Brasília, em 11 de fevereiro de 2025
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