terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Fim da censura?

         Em mensagem que circula nas redes sociais, consta texto com os seguintes dizeres, in verbis: “Urgente – (omiti o nome) ministro do (omiti o nome), manda mensagem para embaixadas no mundo todo e diz que a prioridade agora é o fim da censura, do domínio energético, da imigração ilegal e dos escritórios de diversidade, equidade e inclusão (DEI).”.

Certamente que o fim da censura é algo maravilhoso, por ser da maior importância para a humanidade, diante da possibilidade de isso poder contribuir para o aperfeiçoamento e o engrandecimento dos salutares princípios das liberdades de expressão, tão ansiadas pelos povos, ante os seus relevantes fundamentos.

Difícil mesmo é se imaginar que mensagem emanada por secretário de Estado norte-americano, por mais poderoso que ele seja, tenha tanta influência mundial, a ponto de se ter a esperança de que algo possa mudar de forma universal, quando ele somente tem competência no âmbito dos Estados Unidos da América.

Na verdade, a máxima compreensão que se pode intuir é que essa medida é especialmente importante, no sentido de que aquele país pode servir de modelo para o resto do mundo, quando decide adotar, em especial, o fim da censura, que é algo absolutamente saudável para o aprimoramento dos princípios civilizatórios e democráticos, não mais do que isso, exatamente diante dos limites impostos pelas autonomia e independência das nações livres, que precisam ser respeitados.

Não resta a menor dúvida de que seria ideal que as medidas importantes para a humanidade pudessem ser aproveitadas para o resto do mundo, mas isso somente acontece quando os países são comandados por governos com índoles democráticas e primam pela defesa dos direitos universais das liberdades individuais e das garantias dos princípios de humanismo e civilidade.

Assim, de nada adianta os Estados Unidos implantarem medidas que beneficiam os princípios inerentes aos direitos humanos e às liberdades democráticas, se os demais nações são governadas por brutamontes comunistas, favoráveis à submissão do povo à predominância da sua retrógrada e nefasta ideologia socialista, em verdadeira contramão da evolução da humanidade.

            Brasília, em 11 de fevereiro de 2025

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