Em belíssima poesia, o célebre poeta do Sertão,
Vandenildo Oliveira, se esmera em decantar, a um só tempo, as mazelas e as belezas
dessa querida região, onde nascemos, crescemos e fomos forjados basicamente como
somos, com os defeitos e as qualidades próprias de quem passou por todas as
experiências de vida.
Ó Sertão maravilhoso, que tem o bafejo peculiar
das invernadas, quando, de repente, de interior árido e seco mesmo se
transforma no oásis banhado de água e fartura de alimentos, oferecidos pelas
benesses divinas que propiciam os encantos festejados por todos depois das
maviosas garantias celestiais.
Sim, vejo em mim os dizeres do texto, porque sou
parte dessa vivência sertaneja de todo ano precisar do amparo celestial das
chuvas que nascem dos céus, em socorro à região aflita, na ânsia das benignas
mudanças climáticas, sempre a depender da generosidade celestial, para o
arejamento das ideias e afazeres dos sertanejos.
O texto do versátil poeta Vandenildo retrata com
a maestria que lhe peculiar, em forma de sábios, precisos e autênticos relatos,
retratando importantes momentos do altruísmo nordestino de ser, sempre contrito
no seu aperreio do cotidiano de toda a sua vida, que tem sido realmente tal e
qual sempre sob as esperanças das melhores invernias, razão maior de ser o
bravo sertanejo, que se compraz em viver tal e qual nessa vida feliz.
O Sertão é exatamente isso o que o diz a poesia do mestre Vandenildo,
sempre mostrando a autenticidade dele.
Isso é a alma de quem o viveu, com todas as dificuldades que ensinam
para o resto da vida.
É muito bom sentir a força do sertão...
Brasília, em 23 de fevereiro de 2025
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