A última pesquisa Genial/Quaest mostra
que o presidente tem desaprovação de 50% ou mais dos eleitores consultados em
oito estados que correspondem a 62% do eleitorado do país, como Bahia, Goiás,
Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.
A aludida coleta foi realizada nos dias 19 a 23 do mês em curso, tendo
mostrado que o estado que menos o aprova é Goiás, com 70% das pessoas
pesquisada e somente 28% o aprovam.
O estado de Pernambuco foi o que melhor avaliou o presidente, com 50%
dos entrevistados, que disseram que não aprova o governo, enquanto 49% disseram
que o aprovava.
O estado da Bahia tem 51% de desaprovação e 47% aprovação do governo.
O estado de Minas Gerais mostrou desaprovação do governo em 63% e aprovação
de 35%.
O Rio de Janeiro tem desaprovação semelhante à de Minas Gerais, com 64%
de desaprovação e 35% de aprovação.
No Rio Grande do Sul, a margem de desaprovação é bem expressiva, com 66%
de desaprovação do presidente e 33% de aprovação.
No estado do Paraná mostra 68% de desaprovação e 30% de aprovação do
governo.
Por fim, o estado de São Paulo apresentou desempenho negativo do governo
de 69% e positivo de 29%.
Os números da pesquisa em apreço mandam importantes recados, principalmente
para o presidente do país, no sentido de que o seu desempenho é muito mais do
que sofrível, tendo chegado ao fundo do poço, em termos de gestão pública com o
mínimo de eficiência, eficácia e responsabilidades públicas, evidentemente na
visão dos eleitores consultados.
O levantamento feito em 8 importantes estados brasileiros, que reúnem
62% do eleitorado, mostra queda expressiva na avaliação do governo até mesmo onde
ele teria vencido, no último pleito
eleitoral.
A aprovação do presidente caiu 19 pontos na Bahia, 16 em Pernambuco e 16
em Minas Gerais, os três estados vencidos por ele.
Os especialistas em
política avaliaram que o desmanche na avaliação do presidente do país se deve a
fatores principalmente econômicos e à visível falta de políticas públicas
capazes de direcionar o país para o rumo do desenvolvimento socioeconômico,
fatores estes que sinalizam para muita insegurança para a população, que
termina perdendo a credibilidade em quem não consegue acertar senão em desacertos.
A verdade é que o país
perdeu o rumo da normalidade e o governo não consegue colocá-lo nos trilhos do
progresso e os eleitores entendem que o Brasil está sendo conduzido na direção errada,
indicando que é preciso mudanças urgentes de medidas corretivas.
A verdade é que a presente
pesquisa reflete o total desgoverno do Brasil, diante do desempenho desastroso
em todos os setores, por não conseguirem desempenho satisfatório em
absolutamente nada, fato este que é diretamente sentido pela população.
Trata-se de governo que não
tem a humildade para reconhecer seus erros, tendo a capacidade de apenas
atribuí-los a fatores estranhos à sua gestão, preferindo se eximir da sua
visível incompetência para a mudança das políticas que estão erradas e
contrárias aos anseios da sociedade, que esperava o cumprimento de tantas
maravilhosas promessas de governo produtivo e eficiente, em benefício do povo.
Na verdade, a uniformidade
das opiniões colhidas nos principais estados de maior população eleitoral e, de
resto, de todo o país, é a prova cabal do verdadeiro declínio administrativo,
quanto à evidenciação da incompetência, da ineficiência e da irresponsabilidade,
com implicação direta em prejuízos ao Brasil e aos brasileiros, diante do afastamento
da qualidade dos serviços públicos de incumbência do Estado e do aumento do
subdesenvolvimento socioeconômico.
Em país com o povo com o mínimo
de seriedade e evoluído, em termos políticos e democráticos, em situação como a
que atravessa o Brasil, em evidente crise de governabilidade, com a predominância
da incompetência crônica, conforme mostram os fatos pesquisados, no que se
refere ao quesito desempenho gerencial, haveria parâmetro legal e
constitucional para o afastamento do cargo do principal causador das mazelas,
como forma de salvaguardar o país de desastres ainda mais prejudiciais ao
patrimônio dos brasileiros.
A propósito, à vista dos
fatos degradantes e prejudiciais ao Brasil, por conta da gestão gerencial
extremamente deficiente e irresponsável, é aconselhável a aprovação de norma
jurídica com regra clara que, depois de dois anos de mandato, o político que
perder a confiança da maioria da população ou dos eleitores, avaliada por meio
de pesquisas oficiais, será obrigado a se submeter às urnas, novamente, para avaliação
quanto à continuidade ou não no cargo.
Essa forma de procedimento condiz
com a evolução natural da humanidade e também com a salvaguarda dos interesses
nacionais, por se permitir, com o uso
dos mesmos instrumentos da delegação de poder, o afastamento necessário e
prudencial do mandato de pessoas que demonstraram incapacidade administrativa,
política ou outra forma incompatível com a dignidade da vida pública proveitosa,
como tal, na forma para a qual elas foram eleitas.
Com certeza, o Brasil está
a distância do pensamento evoluído da política, em forma do seu aproveitamento natural,
em forma de beneficiamento dos interesse e dos valores do Brasil, como forma de
proteção e responsabilidade das causas públicas, razão maior e principal do
instituto da política.
Ante o exposto, principalmente
à vista da predominância da desastrosa administração do Brasil, apelam-se por que
seja aprovada legislação com regras que obriguem o recall do político que se
tornar suspeito de incompetência e incapaz de desempenhar o cargo para o qual
foi eleito ou que pratique crime incompatível com o decoro e a dignidade da administração
pública, como forma de se evitar maiores prejuízo aos interesses do Brasil ou
aos princípios da ética e da moralidade públicas.
Brasília, em 27 de fevereiro de 2025
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