quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Incompetência gerencial

 

A última  pesquisa Genial/Quaest mostra que o presidente tem desaprovação de 50% ou mais dos eleitores consultados em oito estados que correspondem a 62% do eleitorado do país, como Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

A aludida coleta foi realizada nos dias 19 a 23 do mês em curso, tendo mostrado que o estado que menos o aprova é Goiás, com 70% das pessoas pesquisada e somente 28% o aprovam.

O estado de Pernambuco foi o que melhor avaliou o presidente, com 50% dos entrevistados, que disseram que não aprova o governo, enquanto 49% disseram que o aprovava.

O estado da Bahia tem 51% de desaprovação e 47% aprovação do governo.

O estado de Minas Gerais mostrou desaprovação do governo em 63% e aprovação de 35%.

O Rio de Janeiro tem desaprovação semelhante à de Minas Gerais, com 64% de desaprovação e 35% de aprovação.

No Rio Grande do Sul, a margem de desaprovação é bem expressiva, com 66% de desaprovação do presidente e 33% de aprovação.

No estado do Paraná mostra 68% de desaprovação e 30% de aprovação do governo.

Por fim, o estado de São Paulo apresentou desempenho negativo do governo de 69% e positivo de 29%.

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Os números da pesquisa em apreço mandam importantes recados, principalmente para o presidente do país, no sentido de que o seu desempenho é muito mais do que sofrível, tendo chegado ao fundo do poço, em termos de gestão pública com o mínimo de eficiência, eficácia e responsabilidades públicas, evidentemente na visão dos eleitores consultados.

O levantamento feito em 8 importantes estados brasileiros, que reúnem 62% do eleitorado, mostra queda expressiva na avaliação do governo até mesmo onde  ele teria vencido, no último pleito eleitoral.

A aprovação do presidente caiu 19 pontos na Bahia, 16 em Pernambuco e 16 em Minas Gerais, os três estados vencidos por ele.

Os especialistas em política avaliaram que o desmanche na avaliação do presidente do país se deve a fatores principalmente econômicos e à visível falta de políticas públicas capazes de direcionar o país para o rumo do desenvolvimento socioeconômico, fatores estes que sinalizam para muita insegurança para a população, que termina perdendo a credibilidade em quem não consegue acertar senão em desacertos.  

A verdade é que o país perdeu o rumo da normalidade e o governo não consegue colocá-lo nos trilhos do progresso e os eleitores entendem que o Brasil está sendo conduzido na direção errada, indicando que é preciso mudanças urgentes de medidas corretivas.

A verdade é que a presente pesquisa reflete o total desgoverno do Brasil, diante do desempenho desastroso em todos os setores, por não conseguirem desempenho satisfatório em absolutamente nada, fato este que é diretamente sentido pela população.

Trata-se de governo que não tem a humildade para reconhecer seus erros, tendo a capacidade de apenas atribuí-los a fatores estranhos à sua gestão, preferindo se eximir da sua visível incompetência para a mudança das políticas que estão erradas e contrárias aos anseios da sociedade, que esperava o cumprimento de tantas maravilhosas promessas de governo produtivo e eficiente, em benefício do povo.

Na verdade, a uniformidade das opiniões colhidas nos principais estados de maior população eleitoral e, de resto, de todo o país, é a prova cabal do verdadeiro declínio administrativo, quanto à evidenciação da incompetência, da ineficiência e da irresponsabilidade, com implicação direta em prejuízos ao Brasil e aos brasileiros, diante do afastamento da qualidade dos serviços públicos de incumbência do Estado e do aumento do subdesenvolvimento socioeconômico.

Em país com o povo com o mínimo de seriedade e evoluído, em termos políticos e democráticos, em situação como a que atravessa o Brasil, em evidente crise de governabilidade, com a predominância da incompetência crônica, conforme mostram os fatos pesquisados, no que se refere ao quesito desempenho gerencial, haveria parâmetro legal e constitucional para o afastamento do cargo do principal causador das mazelas, como forma de salvaguardar o país de desastres ainda mais prejudiciais ao patrimônio dos brasileiros.

A propósito, à vista dos fatos degradantes e prejudiciais ao Brasil, por conta da gestão gerencial extremamente deficiente e irresponsável, é aconselhável a aprovação de norma jurídica com regra clara que, depois de dois anos de mandato, o político que perder a confiança da maioria da população ou dos eleitores, avaliada por meio de pesquisas oficiais, será obrigado a se submeter às urnas, novamente, para avaliação quanto à continuidade ou não no cargo.

Essa forma de procedimento condiz com a evolução natural da humanidade e também com a salvaguarda dos interesses nacionais,  por se permitir, com o uso dos mesmos instrumentos da delegação de poder, o afastamento necessário e prudencial do mandato de pessoas que demonstraram incapacidade administrativa, política ou outra forma incompatível com a dignidade da vida pública proveitosa, como tal, na forma para a qual elas foram eleitas.

Com certeza, o Brasil está a distância do pensamento evoluído da política, em forma do seu aproveitamento natural, em forma de beneficiamento dos interesse e dos valores do Brasil, como forma de proteção e responsabilidade das causas públicas, razão maior e principal do instituto da política.

Ante o exposto, principalmente à vista da predominância da desastrosa administração do Brasil, apelam-se por que seja aprovada legislação com regras que obriguem o recall do político que se tornar suspeito de incompetência e incapaz de desempenhar o cargo para o qual foi eleito ou que pratique crime incompatível com o decoro e a dignidade da administração pública, como forma de se evitar maiores prejuízo aos interesses do Brasil ou aos princípios da ética e da moralidade públicas.

Brasília, em 27 de fevereiro de 2025

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