De acordo com notícia publicada na internet, um
estado do Nordeste poderá perder dois deputados federais, além de verbas
orçamentárias, em razão da redução da sua bancada.
Com o maior respeito às suas excelências, mas
não é justo que o estado venha perder dois deputados federais, em razão dos
trabalhos desempenhado por eles.
O ideal mesmo é que todos os estados da
federação percam, ao menos, 50% da sua bancada.
Ou seja, para o bem do Brasil e dos contribuintes,
convém que se permita a reestruturação do total de 513 deputados federais para,
no máximo, 250 deputados.
Com certeza absoluta, essa nova bancada teria
muito mais interesse em produzir ainda mais leis em benefício dos brasileiros,
aumentando substancialmente a qualidade da representação política e reduzindo
drasticamente os desperdícios dos recursos públicos, com a significativa
diminuição do dinheiro jogado pelos ralos da inutilidade com a contratação de
milhares de servidores que nem têm lugar para ficar nas dependências do
Congresso Nacional.
É evidente que medida nesse sentido jamais será
objeto de estudos diante do forte fisiologismo preponderante entre a maioria
dos componentes do Congresso, que está muito preocupado com a defesa das
emendas parlamentares e outras importantes regalias, como se eles fossem
eleitos exclusivamente para se beneficiarem das verbas orçamentárias, cargos em
estatais etc., na forma dessas emendas e de outras tantas regalias e
prerrogativas, porquanto a defesa da população, alvo principal da sua delegação,
fica em planos secundários.
Têm parlamentares que cumprem e renovam seus
mandatos sem apresentar sequer um projeto em benefício da sociedade e muito
menos conseguem aprovar projetos da sua autoria, mas o seu empenho na
assiduidade do recebimento das emendas parlamentares isso é sagrado, como se
eles nem recebessem os vencimentos e os agregados que têm direito por lei.
Enfim, enquanto os contribuintes estiverem
dispostos a custear essa inadmissível farra com o dinheiro público, ninguém vai
acreditar que o estado vá perder sequer um deputado, quanto mais dois, porque
isso é fora de propósito, nas circunstâncias.
É inacreditável como ainda se publicam notícia
escandalosa como essa de um estado da federação correr o risco da perda logo de
dois deputados, porque nem o brasileiro mais crédulo vai achar que isso é
possível.
Os brasileiros torcem por que não aumentem a
quantidade dos deputados já existentes, porque sempre há de aparecer proposta
nesse sentido, com justificativa plausível para que se aumente o número de
vagas, diante da oportunidade de se mexer no assunto.
A propósito, convém ressaltar que o Congresso Nacional é o segundo poder
Legislativo do mundo, em termos de gastos públicos e certamente deverá ser o
pior, na qualidade dos trabalhos de seus projetos em benefício dos brasileiros,
sendo mais do que é notório que eles não recebem os cuidados necessários que
merecem, por direito constitucional.
Diante do exposto, os brasileiros precisam se conscientizar sobre a premência
da reforma das estruturas das Casas do Congresso Nacional, com vistas à urgente
diminuição das atuais quantidades de parlamentares para a metade das vagas
existentes, como forma de aperfeiçoamento e racionalização dos trabalhos
legislativos, a par da necessária redução gastos públicos, tendo em vista os
princípios da eficiência e da economicidade.
Brasília, em 26 de fevereiro de 2025
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