domingo, 23 de fevereiro de 2025

A professora Maria do Céu

 

Diante da republicação, pelo Facebook, de texto da minha lavra, em que fiz homenagem à estimada professora Maria do Céu Fernandes, em dedicatória que fiz em um de meus livros, eu escrevi a mensagem a seguir.

Já se passaram mais de sessenta anos que recebi maravilhosas aulas da querida e admirável professora Maria do Céu Fernandes, mas as lembranças dela, em sala de aula, são vivas até hoje, vendo-a andando passos calmos e decisivos entre os alunos, com a formulação das ideias de quem acabara de se formar em pedagogia, com a vocação professoral que precisava transmitir o melhor da sua vocação de ensinar com a desejável qualidade possível.

Ela era muito exigente e até inflexível, tudo em conformidade com os seus objetivos de melhor qualificar o aprendizagem e fazer com que os alunos realmente estudassem exatamente na maneira apropriada de aprender as matérias ensinadas por ela.

Na verdade, o seu estilo rígido de ensinar me beneficiou bastante, porque veio ao encontro do que eu mais queria, que era aprender, tanto que eu sempre fui, sem falsa modéstia, o melhor aluno da sala, graças ao desempenho disciplinar e educacional imprimidos por ela.

Tenho muito a agradecer à primorosa professora Maria do Céu, por suas importantes lições de amor à arte de ensinar, sempre com a preciosidade de transmitir o melhor do saber dela, que fora bem aproveitado por mim, porque eu acompanhava as suas aulas com o máximo de atenção, cujo resultado se refletia nas provas de avaliação, que deixava dona Dalila, minha querida e saudosa mãe, muito feliz com o desempenho do seu pimpolho, que caprichava nas notas constantes do boletim, que ela sempre se encarregava de pegar.

O flagrante da foto constante da publicação retrata o exato momento em que eu entregava à professora Maria do céu o livro que eu dediquei a ela, por ocasião da belíssima homenagem que fiz ao amado e saudoso Grupo Escolar Jovelina Gomes, em que me esforcei com o carinho que nutro em mim de enaltecer momentos de regozijo vividos nesse importante educandário, nos idos dos meus estudos, vamos dizer assim, infantis ou iniciais da carreira escolar.

Na ocasião, eu fiz o lançamento do meu livro de número 30, dos 79 já publicados, fazendo aquela homenagem não à altura que o Jovelina Gomes bem merece, mas com a dedicatória feita no livro, com as palavras que achei apropriadas para serem expressas nele, em forma de carinho, agradecimento e gratidão a quem teve marcante contribuição ao sucesso que colecionei na minha trajetória de vida escolar e profissional, porque as primeiras lições do saber são tão importantes como todas as outras.

Fico feliz diante da republicação, pelo Facebook, dessa passagem mágica e maravilhosa da minha vida, em ter a oportunidade especial de abraçar a minha querida professora Maria do Céu Fernandes, sempre lembrada por mim com muito carinho.

Brasília, em 23 de fevereiro de 2025

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