Conforme mensagem que circula nas redes sociais, o célebre filósofo Sócrates
teria dito o seguinte: “É melhore sofrer injustiça do que cometê-la”.
Na antiguidade, compreende-se que seria melhor sofrer injustiça do que
cometê-la, segundo o entendimento desse famoso filósofo, que dominava a
sabedoria da época e era fonte de inspiração de inteligência.
Na atualidade, eu, que não sou nem filósofo nem coisa alguma, entendo
que é melhor não sofrer injustiça nem a cometer, porque não é própria nem merecida
qualquer forma de injustiça.
A única hipótese de se compreender a conclusão do grande filósofo seria
na circunstância de que, de uma forma ou de outra, haveria, de maneira
inevitável, a ocorrência de injustiça, quando ele entendia que era melhor
sofrê-la do que praticá-la.
É evidente que, em condições normais, é preciso se evitar sequer se
falar nesse infortúnio, quanto mais sofrê-la apenas pelo simples fato se ser
preferível ser autor desse pecado.
Por sua vez, só a ideia de se preferir sofrer injustiça do que
praticá-la, induz ao sentido de que ela seria inevitável, quando é melhor nem
se falar na existência dela.
O ideal é que o homem somente pratique justiça, porque isso é o que
condiz com os melhores sentimentos de cidadania e humanismo.
Enfim, a palavra injustiça nem devia existir, à vista de a sua
efetividade não condizer com os princípios de civilidade e humanidade.
Brasília, em 13 de fevereiro de 2025
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