O
presidente da Venezuela acaba de completar seis anos no poder, tendo
aproveitado o ensejo para promover grandes atos comemorativos, inclusive com manifestações
altruístas enaltecendo a data, por meia das redes sociais, mostrando a
importância do seu legado.
O
ditador venezuelano afirmou que “Há seis
anos, as pessoas, através do voto, ratificaram sua lealdade ao nosso comandante
Chávez, ao me eleger como o primeiro presidente chavista a carregar as
bandeiras da Revolução Bolivariana. Foram seis anos de união, luta, batalha e
vitória. A pátria continua …”.
No
ano passado, o líder chavista conseguiu assegurar a sua permanência no poder,
até 2024, depois de vencer as eleições por meio processo fraudulento, assim considerado
pela oposição.
Exatamente
agora, o ditador bolivariano enfrenta histórica crise de legitimidade, depois
que o líder opositor e chefe do Parlamento daquele país invocou a Constituição
para denunciar a “usurpação” da Presidência e se proclamou presidente interino,
cuja atitude mereceu o respaldo diplomático de mais de 50 países, entre eles o
Brasil e os Estados Unidos da América, além da União Europeia.
Os
fatos evidenciam que, durante a gestão do ditador chavista, a Venezuela somente
vem administrando as mais graves crises econômicas da sua história, o que inclui
escassez de alimentos e remédios, deterioração dos serviços públicos,
fechamento de milhares de empresas e a contração da economia em mais de 50%, em
evidente demonstração de degradação generalizada da nação.
Nos
últimos seis anos, houve o colapso da inflação, que simplesmente passou de 56% para
o patamar, pasmem, de 1.700.000%, enquanto no Brasil o índice inflacionário gira
em torno de 4,5%, e o salário mínimo que a maioria dos trabalhadores
venezuelanos recebe caiu de US$ 200 para US$ 6, o que mantém milhões de pessoas
no estado crítico da miséria, padecendo por causa dos maus-tratos do governo
socialista, que não consegue alternativa para tirar o país do abismo para onde ele,
de forma impiedosa, conduziu seu povo.
A
Organização das Nações Unidas estima, por baixo, que um de cada quatro
venezuelanos precisa de assistência humanitária e que 3,7 milhões de pessoas já
fugiram do país, nos últimos anos, justamente na tentativa de procurar socorro,
em termos de sobrevivência, no Brasil e na Colômbia, que foram os principais países
que receberam venezuelanos.
O
governo colombiano apresentou “Plano de impacto”, com custo estimado no valor de
US$ 229 milhões, com a finalidade de apoiar os departamentos de fronteira com a
Venezuela.
As
referidas medidas emergenciais foram anunciadas pelo presidente colombiano, em
reunião realizada com os governadores de alguns Estados, que foram detalhadas
em pacote e divididas em três grandes áreas, a saber: fomento ao investimento,
competitividade e novos empregos; atendimento humanitário e de saúde, e
fortalecimento institucional.
Durante
a gestão do ditador brutamontes, a Venezuela vem num crescente de crise sobre crise,
notadamente no que se refere à economia, que já é considerada a pior da sua
história, o que inclui severa escassez de alimentos e remédios, deterioração
dos serviços públicos, fechamento de milhares de empresas e a estrondosa contração
da economia, em mais de 50%, ou seja, verdadeiro desastre sem precedentes
naquele país (Com informações de Carlos Garcia Rawlins/Reuters).
Causa
perplexidade o ditador venezuelano ressaltar, na mais ingênua e hipócrita
cara-de-pau, sem o mínimo pudor, que o resultado de seis anos de seu governo teria
produzido fatos importantes, merecedores de reais comemorações, em termos de
benefício para a sociedade.
Como
ênfase, ele elenca os fatores de “união”: quando é mais do que notório,
conforme mostram os fatos, que não existe país mais desunido na face da Terra, onde
a população se encontra desunida e ainda busca saída para se afastar do
sofrimento propiciado pelo desgraçado regime socialista; de “luta”: que não
passa de ferrenho debater contra o sacrifício, em que o povo luta bravamente para
sobreviver, em meio ao caos disseminado entre a população, que se abate no ao
meio do ardente calor do inferno causado pela falta de alimentos, remédios, água,
energia elétrica, entre tantos gêneros indispensáveis à vida; da “batalha”: que
se encerra nos maus-tratos contra a população, justamente diante da escassez
generalizada de tudo, em que as reivindicações dos movimentos sociais são repelidas
à base da violência e da truculência, normalmente resultantes em maus-tratos, mutilações
e mortes; da “vitória”: que tem sido contabilizada no sentido contrário, porque
o povo tem sido cada vez mais sacrificado, sendo obrigado a aturar enormes sofrimentos,
em razão da intolerância de toda ordem, pelo martírio intensamente alimentado
por governo tirânico, insensível, irracional, cruel e desumano, de tal modo assim
já reconhecido por instituições internacionais de direitos humanos.
Em
suma, os elementos essenciais alegados pelo ditador, acerca de união, luta,
batalha e vitória não passam de brutal desrespeito aos princípios da dignidade,
do decoro, da honestidade e principalmente da verdade, porque tudo isso que foi
alegado por ele corresponde exatamente ao contrário da sua materialidade,
conquanto o que se constata naquele país é a completa desorganização moral,
política, econômica, administrativa, entre outros conceitos de completa
desagregação dos sentimentos ínsitos de cidadania e humanismo.
A
humanidade não pode admitir que ditador completamente insano e insensível às
agruras e ao brutal sofrimento causados aos seres humanos possa continuar existindo,
governando nação ao meio da degradação generalizada, como se tudo estivesse na
maior normalidade, quando o principal autor das barbaridades ainda considera
seus atos horrorosos e desumanos como algo em nível de união, luta, batalha e
vitória, dando a entender que atitudes desastradas e terrivelmente contrárias ao
povo têm o sentido de tudo aquilo que ele alega, em evidente demonstração de
sentimento de monstruosidade contra o seu semelhante.
Urge
que os povos do mundo se conscientizem sobre a necessidade de repudiar, com a
maior veemência possível, os horrores que estão acontecendo na Venezuela,
exigindo que os governantes e os organismos internacionais de defesa dos
direitos humanos se unam em busca de medidas eficientes, eficazes e efetivas,
com vistas à imediata salvação dos venezuelanos, que estão padecendo no inferno
do tratamento proporcionado pela tirania do governo socialista daquele país.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 15 de abril de 2019
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