segunda-feira, 29 de abril de 2019

Publicação do meu 38º livro


Meu coração se enche de alegria sempre que preciso noticiar a graça de Deus, por ter, de forma benevolente, permitido que eu concluísse mais uma obra literária.
Trata-se do meu 38º livro, intitulado “FATOS NA MEDIDA CERTA”, que versa, como de costume, sobre a análise de fatos da vida, na forma como gosto de interpretá-los, com destaque para as matérias, consideradas por mim, mais importantes do quotidiano.
Impende se ressaltar que a análise de fatos políticos ganha relevo, por também merecerem o privilégio do principal enfoque, sobretudo por haver maior interesse da mídia, que vem noticiando, com maior densidade, a discussão acirrada acerca sobre a reforma da Previdência, em que o circo tem como protagonistas parlamentares da oposição, que estão se esforçando ao máximo para dificultar a tramitação do respectivo projeto no Congresso, vindo depois fatos pertinentes à administração do país, entre outros assuntos que são modelados em forma de crônicas diárias, versando, em especial, sobre a abordagem, o esclarecimento e a opinião pessoal, sempre tratados sob minúcia acerca de temas da atualidade, diante da sua relevância para a sociedade.
Como já se tornou praxe, muito especial, nos meus livros, houve a renovação do prazer de se prestar carinhosa e merecida homenagem, em forma de dedicatória, a uma figura considerada, de alguma forma, importante na minha vida, que é digna da sua lembrança, neste momento especial.
Agora, eu quis que essa simplória homenagem, porém muito valiosa para mim, tivesse por alvo o cidadão Antônio Jacinto, já falecido, que morava em Uiraúna (PB) e era pessoa notória por seu forte carisma, entre outros, de seriedade, responsabilidade e amor à família e ao trabalho.
A descrição constante da aludida dedicatória, cuja texto reproduzo a seguir, mostra, com propriedade, algumas de suas qualidades como dinâmico homem de seu tempo, em especial, como empresário de sucesso.
Assim, a referida dedicatória é expressão dos merecidos reconhecimento e gratidão ao homenageado, por sua contribuição pessoal ao povo de Uiraúna e por sua importante atuação como cidadão.
A fotografia da capa do livro em referência é um lindo e formoso Mandacaru, símbolo perene da brava resistência dos nordestinos, que se mantêm firmes na luta da vida, mesmo diante de todas as formas de adversidades.
Eis a seguir a citada dedicatória:
                                               “DEDICATÓRIA
É com muito prazer que dedico este livro ao ilustre empresário Antônio Jacinto (in memoriam), homem público prestigiado pela comunidade e pelo empresariado de Uiraúna (PB), por seu notável pioneirismo como habilidoso empreendedor, tendo se destacado como especialista no beneficiamento de peles bovinas, caprinas e outras, sendo também comerciante de oiticica e algodão. Como vizinho meia-parede do armazém desse promissor empreendedor, tive a oportunidade de me infiltrar nos seus negócios, ajudando na limpeza de peles e na preparação, por meio de trituração, pelo método manual do marretamento, da casca do angico, para ajudar o curtume das peles, em paga de alguns trocados, além do acesso livre ao banho em biqueira, que era novidade, à época, da água encanada. Antônio Jacinto era homem de fino trato, respeitador, sociável e obstinado pelo trabalho, que soube perseguir e cultuar as marcas indeléveis da perseverança e da honestidade, tornando-se exemplo de honradez e responsabilidade. Ponho aqui, por empréstimo não autorizado, citação de pessoa da sua especial intimidade familiar, cujos dizeres bem representam a personalidade do homenageado, evidentemente mutatis mutandis, nestes  termos: “Eu quero uma vida simples, sem estresse ou preocupação. (...). Eu só quero ser feliz.”. Janaína. Essas frases se encaixavam no perfil do velho guerreiro de múltiplas atividades, sempre tranquilo, trabalhador e cercado de felicidades, por ter sido promissor nos negócios e na vida familiar, sempre cercado de amigos. O príncipe de Apodi, desde que se estabeleceu em Uiraúna, logo mereceu a cobiça das beldades femininas, mas ele se aquietou mesmo foi no colo da sua encantadora Myfá, com quem construiu família numerosa, bem estruturada e cheia de amor. Sinto-me muito feliz, por relembrar um pouco a vida de Antônio Jacinto, em simples dedicatória, por ele ter sido figura marcante da minha infância, sendo exemplo de cidadania que teve a minha admiração e o meu respeito.”.
Com o meu muito obrigado.
Brasília, em 28 de abril de 2019

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