Depois
de intensa guerra e ainda em pleno curso, o Ministério da Saúde da Faixa de
Gaza, administrada pelo movimento islamista palestino Hamas, anunciou neste
domingo, que já foram mortas, pasmem, 35.034 pessoas, desde o início da guerra
com Israel, em 7 de outubro de 2023.
Somente
hoje, pelo menos, tinham morrido 63 pessoas, apenas nas últimas 24 horas,
segundo o aludido comunicado, que também relatou a terrível estatística de
78.755 pessoas feridas por ocasião das deploráveis e intensas lutas, que já se
arrastam por cruéis sete meses de violentos conflitos.
Eis
aí o resultado da insensatez e da crueldade de pessoas que demonstram completo
desprezo à dignidade do ser humano, de vez que essa selvagem teve início com os
atos de violência perpetrados contra pessoas de Israel, em atos violentos e
extremamente desumanos, em que morreram mais de mil pessoas, inocentes e
indefesas.
Essa
crueldade levou Israel a reagir, tendo declarado guerra ao Hamas, como forma de
vingança da injustificável selvageria praticada por esse grupo terrorista, que
emprega a violência extrema em nome da independência da Palestina.
Acontece
que o Hamas simplesmente e de forma deliberada imola vidas humanas, totalmente
alheias aos objetivos pretendidos por esse grupo terrorista, em processo
visivelmente injustificável, pelo envolvimento de pessoas que são mortas por
mera vontade de eliminação de vidas sem nenhuma necessidade, eis que as mortes
têm a única finalidade de servirem apenas de estatística, uma vez que muito
mais vidas ceifadas, não tendo nenhuma contribuição à causa da liberdade da
Palestina.
Não
obstante, mesmo que as vidas perdidas tivessem alguma significância para a
liberdade daquela região, esse ato atroz, cruel e desumano também jamais teria
valido, eis que, em tempo algum, vidas humanas podem servir de moeda de troca.
Não
precisa de muito esforço para se aquilatar o tamanho fenomenal da tragédia
humanitária, em que dezenas de milhares de pessoas já morreram e outras quantidades
enormes e incontáveis de seres humanos ainda hão de morrer por mero capricho da
insanidade, da crueldade e da barbaridade do grupo terrorista Hamas.
Essa
facção terrorista não tem o menor sentimento humanitário em relação às perdas de
pessoas indefesas, uma vez que foi ele que deu causa a essa barbárie e nada faz
para o término da guerra, que, mesmo diante do caos e da tragédia, há de se
prolongar indefinidamente, enquanto mais vidas tiverem para o sacrifício pela
causa em vão da liberdade da Palestina.
A
racionalidade, a sensatez e o bom senso sinalizam que a causa da independência
da região de conflito somente se resolve por meio dos princípios da civilidade,
do diálogo e da compreensão, em que as partes estejam realmente interessadas em
preservar vidas humanas, sob a égide do respeito à sua dignidade, de modo que
seja valorizada a integridade das pessoas, que são a principal razão da causa
Palestina, mas isso, na realidade, vem sendo completamente ignorado, em
cristalina demonstração de animalidade selvagem, com o brutal desprezo às vidas
humanas.
O
que vem acontecendo naquela região é exatamente o contrário de todos os princípios
de civilidade e humanitários, uma vez que não se justifica o sacrifício de
pessoas inocentes e indefesas para a conquista de absolutamente nada, por mais
importante a causa, quando há recursos ao alcance do homem que podem contribuir
para a solução dos conflitos e das questões, por mais complicadas e difíceis que
eles se apresentem.
Enfim,
impende se ressaltar que por mais monumentais e funestos os fatos que vêm
acontecendo na Faixa de Gaza, o governo tupiniquim ainda tem o despautério e a
insensibilidade de apoiar o desumano, truculento e bárbaro grupo terrorista Hamas,
em evidente demonstração de plena concordância com a regressão da humanidade e a
contrariedade com os princípios da racionalidade, da sensatez e da civilidade.
À
luz da evolução da humanidade, mas muito mais em atenção à importância do valor
da vida humana, seria normal que os dirigentes das nações com o mínimo de inteligência
e respeito à dignidade das pessoas, jamais tivessem a desonra ética e moral de
se aliar a grupo terrorista que despreza a dignidade da vida humana.
Diante
disso, convém, que as autoridades do grupo terrorista Hamas, à vista da
importância da vida humana, se esforcem quanto à conscientização sobre a urgência
na busca do diálogo, sob o prisma da diplomacia, dos princípios civilizatórios
e humanitários, para a solução dos conflitos na Faixa de Gaza, de modo que seja
possível, finalmente e em definitivo, a pacificação e a liberdade dos povos da
Palestina, tendo em vista a premência de eles viverem em paz e com o usufruto
da dignidade da vida e dos direitos humanos.
Brasília,
em 13 de maio de 2024
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