Conforme
mensagem que circula na internet, uma pessoa mostra a sua indignação contra a
deplorável situação caracterizada pela incompetência na administração do país, expondo
o seu inconformismo com o desprezo aos princípios da eficiência, da eficácia e
da responsabilidade na festão pública.
É
preciso que o verdadeiro brasileiro se conscientize, com a maior urgência
possível, de que a desonra pelo exercício de cargo público eletivo não é culpa
somente de quem é titular dele, mas especialmente do povo, que é o eleitor e
tem o poder natural, com base constitucional, para escolher os seus
representantes políticos.
Por
força do disposto no parágrafo único do artigo 1º da Constituição: “Todo
poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou
diretamente, nos termos desta Constituição.”.
Como
se percebe, o texto constitucional deixa cristalino quem pode eleger, no caso,
o povo.
Assim,
pouco importa a qualificação ou não do candidato, no sistema eleitoral vigente,
se ele tem ou não competência, honestidade, dignidade, caráter ou outros
atributos malignos ou benignos, posto que interessa mesmo é o veredicto do
eleitor, porque é ele que tem o poder constitucional e final para dizer quem
vai exercer os cargos públicos eletivos.
No
caso específico dos eleitores brasileiros, quando há a terrível desgraça
concretizada com os seus votos, com a escolha de representantes sem
personalidade, desonestos, completamente indignos para exercerem quaisquer
cargos públicos eletivos, eles sequer são lembrados por conta da terrível
tragédia construída com o seu voto.
Ou
seja, tudo começou com os votos deles, mas as críticas somente são diretas
apenas para os representantes políticos, que realmente merecem ser condenados e
recriminados, diante dos prejuízos causados aos bons propósitos que a política
precisa proporcionar à sociedade, por meio de políticas públicas necessárias à
satisfação das suas carências.
Quando
se elege representantes políticos ineficientes, desonestos, incompetentes, insignificantes
e irresponsáveis, não perdem somente os seus eleitores, mas toda a população e
o Brasil, diante da certeza de que o país não tem como se desenvolver, pela
notória impossibilidade de ações e políticas suficientes e capazes para a
geração de estímulo ao progresso social e conômico.
Convém
que os brasileiros se conscientizem, com a máxima urgência, no sentido de
somente elegerem representantes políticos absolutamente dotados de capacidade suficiente
para o relevante exercício de cargos públicos eletivos, que possam atender aos
requisitos exigidos de conduta ilibada, idoneidade, honestidade, dignidade,
moralidade, ética e caráter, porque esses princípios são essencialmente compatíveis
com a administração pública séria, eficiente e responsável.
Acredita-se
que a mudança de mentalidade dos brasileiros, quanto á qualificação do voto,
somente será possível por meio de campanhas, mediante esclarecimentos e
informações mostrando os reais benefícios para a população, quando os
representantes políticos passem a ser selecionados entre os melhores candidatos,
levando-se em conta a valorização dos requisitos inerentes à sua qualificação,
conforme as situações regionais do município, do Estado e do país.
Enfim,
é de todo interesse do eleitor, principalmente, que a sua melhor escolha terá
reflexo somente em benefício para o exercício dos cargos públicos eletivos,
ante a certeza de que os seus representantes hão de trabalhar em sua defesa.
Brasília,
em 16 de maio de 2024
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