O mundo das notícias, das
comunicações propriamente ditas, foi transformado com a evolução das mídias
sociais, em que as verdades foram invadidas pelo mar de fake news, em invejável
abundância de versões sobre os acontecimentos, cabendo aos veículos sérios e
responsáveis, diante disso, o cuidado de apurar os fatos reais e eliminar as
ficções, para que prevaleça somente a verdade, porque apenas esta precisa
prevalecer, sob pena de desacreditá-los.
Para tanto, a imprensa precisa
ter compromisso com a verdade, se valendo sempre de informações apuradas e
checadas quanto à fidelidade da sua origem, como forma de se construir o seu
conteúdo para o público, que precisa acreditar na sua verdade.
Dessa maneira, fica cada vez mais
exigente e cuidadoso o trabalho de informar não só com pontualidade, mas com
precisão, quando há enorme possibilidade e a ficção se infiltrar nas
comunicações para tentar deturpar a verdade.
A construção da verdade pode
ficar comprometida com a inserção de mentiras, que aproveitam pequenas brechas
para construir versões ao seu sabor, que nascem com a facilidade propiciada
pelos recursos criados pelas mídias sociais.
A verdade é que a versatilidade
da mídia moderna tem o condão de mudar o rumo da notícia, aparecendo palavras
que se encaixam perfeitamente na versão desejada, graças à reunião de diversas
informações dispersas no mar da internet, que tem a mágica da criação de
argumentos nem sempre seguros e confiáveis.
Nesse painel de proposituras, são
criados fatos e rótulos destinados à construção das já consensuais teorias da
conspiração, que são montadas com especificidade e esmero, com o emprego cuidadoso
e estratégico de peça por peça, para se construir panorama com a estrutura de
verdade, em clara negação de fake news.
Com a corajosa intervenção do
então presidente dos Estados Unidos da América, foi acabada a teoria, nada
comprovada, do inexplicável superávit comercial chinês, nas suas relações
comerciais, que teve início a inédita guerra de tarifas alfandegárias, pondo
por terra as mentiras comerciais, de vez que o país comunista pagava por elas,
para passá-las como se elas fossem verdadeiras.
Tal procedimento tinha por base
estratégia bem arquitetada pelo Partido Comunista Chinês, que, de maneira
diversa dos demais nações, aquele país seguia os próprios manuais comerciais,
ou seja, diferente do adotado pelo capitalismo ocidental.
A partir de então, deixou-se de
ser segredo para o mundo que, por trás dos suntuosos recursos despejados em
outros países, nos muitos financiamentos aparentemente generosos, estavam embutidos
projetos que iam bem além dos objetivos puramente econômicos.
A verdade é que aquele país tinha
projetos para todo o mundo, onde a sua principal estratégia era espalhar a sua
presença como espécie de vírus, não se preocupando até onde começava a teoria
da conspiração e onde realmente terminavam os fatos verdadeiros.
Enfim, percebe-se que o mundo foi
ricamente beneficiado com mil recursos propiciados pelas mídias sociais, que
também foram pródigas em oferecer mecanismos capazes para a construção do bem,
obviamente a depender da boa vontade dos usuários, como forma de contribuição
para o desenvolvimento da humanidade, em que pese a tendência de mentes
involuídas, que pendem pela deformidade da verdade dos fatos.
Brasília,
em 5 de maio de 2024
Nenhum comentário:
Postar um comentário