Em
mensagem transmitida nas redes sociais, alguém compartilhou imagem de
autoridade brasileira incrustada em corpo de cachorro, em situação de controle e
domínio por pessoa poderosa da internet, sob o auxílio de corrente de ferro
bastante potente.
É
possível se imaginar que, por mais que se tente reprovar atitudes de autoridades,
é sempre desagradável a postagem de pessoa comparável a animal, uma vez que
isso demonstra sentimento que não é próprio do ser humano que, por sua vez, certamente
não gostaria de ser tratada como animal, fato que demonstra deformidade de
compreensão.
Por
outro viés, a postagem pode insinuar o sentimento de forte vingança, de ódio incontrolável,
que nem sempre condiz com o instinto pessoal com o mínimo de civilidade.
Parece
mais aconselhável que as postagens possam representar o verdadeiro sentimento
de civilidade, sim demonstrando reprovação por atitudes, mesmo que elas possam
ser interpretadas como abusivas, arbitrárias e inconstitucionais, porque isso e
próprio do ser humano, de expor a sua visível indignação, mas qual seria o
efeito prático de se reduzir uma pessoa a animal feroz?
A
verdade é que o homem não deve ter nenhum sentimento que possa se igualar, em
termos de menosprezo do ser humano, a quem pratica desvio de personalidade, em
forma proposital de prejudicar a sociedade, sob a interpretação de que cada
qual responde por seus atos, não importando a gravidade deles.
No
caso específico, a sociedade em geral sabe perfeitamente quem são os vilões e
as pessoas que precisam responder por seus atos prejudiciais aos interesses da
humanidade.
A
caracterização de pessoa em animal irracional tem o efeito prático de mera tentativa
de humilhação, sem nada objetivamente que possa levar autoridade envolvida a
repensar ou corrigir seus atos danosos à sociedade.
Essa
lição parece muito importante como ensinamento, no sentido de que é preciso que
a sociedade aprenda a combater as crises com o auxílio de medidas que sirvam de
algo prático, efetivo e consistente, de vez que a tentativa de menosprezo tem o
condão de mostrar fragilidade e incompetência, quando o que se pretende é o
contrário.
Brasília,
em 27 de maio de 2024
Nenhum comentário:
Postar um comentário