segunda-feira, 27 de maio de 2024

Irracionalidade?

 

Em mensagem transmitida nas redes sociais, alguém compartilhou imagem de autoridade brasileira incrustada em corpo de cachorro, em situação de controle e domínio por pessoa poderosa da internet, sob o auxílio de corrente de ferro bastante potente.

É possível se imaginar que, por mais que se tente reprovar atitudes de autoridades, é sempre desagradável a postagem de pessoa comparável a animal, uma vez que isso demonstra sentimento que não é próprio do ser humano que, por sua vez, certamente não gostaria de ser tratada como animal, fato que demonstra deformidade de compreensão.

Por outro viés, a postagem pode insinuar o sentimento de forte vingança, de ódio incontrolável, que nem sempre condiz com o instinto pessoal com o mínimo de civilidade.

Parece mais aconselhável que as postagens possam representar o verdadeiro sentimento de civilidade, sim demonstrando reprovação por atitudes, mesmo que elas possam ser interpretadas como abusivas, arbitrárias e inconstitucionais, porque isso e próprio do ser humano, de expor a sua visível indignação, mas qual seria o efeito prático de se reduzir uma pessoa a animal  feroz?

A verdade é que o homem não deve ter nenhum sentimento que possa se igualar, em termos de menosprezo do ser humano, a quem pratica desvio de personalidade, em forma proposital de prejudicar a sociedade, sob a interpretação de que cada qual responde por seus atos, não importando a gravidade deles.

No caso específico, a sociedade em geral sabe perfeitamente quem são os vilões e as pessoas que precisam responder por seus atos prejudiciais aos interesses da humanidade.

A caracterização de pessoa em animal irracional tem o efeito prático de mera tentativa de humilhação, sem nada objetivamente que possa levar autoridade envolvida a repensar ou corrigir seus atos danosos à sociedade.

Essa lição parece muito importante como ensinamento, no sentido de que é preciso que a sociedade aprenda a combater as crises com o auxílio de medidas que sirvam de algo prático, efetivo e consistente, de vez que a tentativa de menosprezo tem o condão de mostrar fragilidade e incompetência, quando o que se pretende é o contrário.   

Brasília, em 27 de maio de 2024

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