Ser sensato
ou insensato é uma opção do homem, derivada do seu livre-arbítrio, que se
harmoniza com a sua preferência de vida, segundo o seu pensamento como achar
que seja melhor para o seu estilo pessoal.
Um
renomado jornalista e dramaturgo irlandês escreveu frase lapidar, dizendo
praticamente o óbvio, no sentido de que “O homem sensato olha o mundo e
busca se adaptar à forma como as coisas são. Já o insensato, não concordando
com a forma como o mundo funciona, decide adaptar o mundo a ele. Portanto, cabe
aos insensatos o poder de transformar o mundo.”.
Na verdade,
o homem, diferente dos demais animais, é o único que tem necessidade de
diversificar as suas atividades, em forma de iniciativas que possam atender às
suas vicissitudes, como divertimentos, prazer, lazer, enfim, à satisfação
pessoal.
Há vários
exemplos de pessoas importantes que resolveram se tornar insensatas, justamente
com a intenção de tentar mudar o mundo, evidentemente a seu modo de pensar e
enxergar algo diferente do normal, como forma de contribuição positiva, em acréscimo
de novidade que somente os insensatos têm capacidade para criar e produzir em
benefício da sociedade.
É, sim, por
meio da insensatez e do inconformismo que as pessoas se tornam ainda mais
famosas, precisamente porque as suas ações normalmente são capazes de mudar, de
alguma forma, o mundo, com algo diferente, por meio de expressão que ditam
comportamento e ensinamentos de vida.
A verdade
é que o homem tem a capacidade para mudar o mundo, por meio de atitudes,
escolhas e ações, com a força criadora que é capaz de contribuir para o
desenvolvimento ideias que podem mudar o seu comportamento.
É certo
que muitas mudanças operam por meio da escolha da filosofia de vida, da opção
por religião ou outra forma de pensamento que tenha capacidade de influenciar
positivamente na vida das pessoas, em especial quando isso passa a ter
influência na sedimentação de princípios e éticas que levem ao bem, em forma de
pregação da necessidade da afirmação de que a pessoa precisa ser do bem e praticando
o amor ao próximo.
Isso não
quer dizer que a pessoa precisa, necessariamente, optar por determinada
filosofia ou religião, para se tornar boa, justa e ética, esses são princípios
naturais do homem, no sentido de que ele precisa apenas ser cuidadoso e ético
com relações às suas atitudes junto à sociedade.
Enfim, o
homem bom, não importa que ele seja sensato ou insensato, é aquele que vive
pensando em deixar o legado que seja modelo para ser lembrado por todo o sempre,
tendo por base o que ele consegue produzir em benefício do seu semelhante.
Brasília, em 9 de maio de 2024
Nenhum comentário:
Postar um comentário