quinta-feira, 9 de maio de 2024

Sensatez

Ser sensato ou insensato é uma opção do homem, derivada do seu livre-arbítrio, que se harmoniza com a sua preferência de vida, segundo o seu pensamento como achar que seja melhor para o seu estilo pessoal.

Um renomado jornalista e dramaturgo irlandês escreveu frase lapidar, dizendo praticamente o óbvio, no sentido de que “O homem sensato olha o mundo e busca se adaptar à forma como as coisas são. Já o insensato, não concordando com a forma como o mundo funciona, decide adaptar o mundo a ele. Portanto, cabe aos insensatos o poder de transformar o mundo.”.

Na verdade, o homem, diferente dos demais animais, é o único que tem necessidade de diversificar as suas atividades, em forma de iniciativas que possam atender às suas vicissitudes, como divertimentos, prazer, lazer, enfim, à satisfação pessoal.

Há vários exemplos de pessoas importantes que resolveram se tornar insensatas, justamente com a intenção de tentar mudar o mundo, evidentemente a seu modo de pensar e enxergar algo diferente do normal, como forma de contribuição positiva, em acréscimo de novidade que somente os insensatos têm capacidade para criar e produzir em benefício da sociedade.

É, sim, por meio da insensatez e do inconformismo que as pessoas se tornam ainda mais famosas, precisamente porque as suas ações normalmente são capazes de mudar, de alguma forma, o mundo, com algo diferente, por meio de expressão que ditam comportamento e ensinamentos de vida.

A verdade é que o homem tem a capacidade para mudar o mundo, por meio de atitudes, escolhas e ações, com a força criadora que é capaz de contribuir para o desenvolvimento ideias que podem mudar o seu comportamento.

É certo que muitas mudanças operam por meio da escolha da filosofia de vida, da opção por religião ou outra forma de pensamento que tenha capacidade de influenciar positivamente na vida das pessoas, em especial quando isso passa a ter influência na sedimentação de princípios e éticas que levem ao bem, em forma de pregação da necessidade da afirmação de que a pessoa precisa ser do bem e praticando o amor ao próximo.

Isso não quer dizer que a pessoa precisa, necessariamente, optar por determinada filosofia ou religião, para se tornar boa, justa e ética, esses são princípios naturais do homem, no sentido de que ele precisa apenas ser cuidadoso e ético com relações às suas atitudes junto à sociedade.

Enfim, o homem bom, não importa que ele seja sensato ou insensato, é aquele que vive pensando em deixar o legado que seja modelo para ser lembrado por todo o sempre, tendo por base o que ele consegue produzir em benefício do seu semelhante.     

            Brasília, em 9 de maio de 2024 

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