quarta-feira, 8 de maio de 2024

Catástrofe

       Nunca se viu, na história do Rio Grande do Sul, catástrofe com tamanha capacidade de destruição em alarmantes extensões, com incontrolável e poderosa força que devassa tudo que as águas encontram à sua frente. 

Não tem como não se emocionar diante de situação extremamente chocante, tanto com relação à água invadindo enorme extensão de áreas, destruindo tudo à sua volta, formando verdadeiro amontoado de destroços e imensuráveis prejuízos.

A verdade é preciso que seja dita que a natureza também tem seus limites e chega ao ponto da exaustão quanto à sua capacidade de tolerância diante da falta dos cuidados que ela merece, mas são simplesmente negligenciados, por falta de interesse e por desprezo mesmo.

É evidente que este não é o momento ideal para se reclamar dos maus-tratos ao meio ambiente, mas a deplorável situação exige reflexão sobre a necessidade da revisão com relação ao que o homem precisa fazer para melhorar a sua relação com a natureza, em especial no que se refere às políticas públicas voltadas para o meio ambiente.

Por seu torno, impressiona, como sempre, o valoroso espírito de solidariedade dos brasileiros, que procuram socorrer os aflitos e necessitados, não medindo esforços para o compartilhamento da necessária ajuda, com a melhor boa vontade que honra a generosidade dos brasileiros.

Na verdade, esse sentimento de amor ao próximo tem o condão de contribuir para a superação dessas lamentáveis tragédias climáticas.

Rogamos a Deus que essa dramática calamidade seja dominada o mais rapidamente possível e que voltem os momentos de bonança e paz na vida dos irmãos gaúchos.

            Brasília, em 4 de maio de 2024

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