Nunca se viu, na história do Rio Grande do Sul, catástrofe com tamanha capacidade de destruição em alarmantes extensões, com incontrolável e poderosa força que devassa tudo que as águas encontram à sua frente.
Não
tem como não se emocionar diante de situação extremamente chocante, tanto com
relação à água invadindo enorme extensão de áreas, destruindo tudo à sua volta,
formando verdadeiro amontoado de destroços e imensuráveis prejuízos.
A
verdade é preciso que seja dita que a natureza também tem seus limites e chega
ao ponto da exaustão quanto à sua capacidade de tolerância diante da falta dos
cuidados que ela merece, mas são simplesmente negligenciados, por falta de
interesse e por desprezo mesmo.
É
evidente que este não é o momento ideal para se reclamar dos maus-tratos ao
meio ambiente, mas a deplorável situação exige reflexão sobre a necessidade da
revisão com relação ao que o homem precisa fazer para melhorar a sua relação
com a natureza, em especial no que se refere às políticas públicas voltadas
para o meio ambiente.
Por
seu torno, impressiona, como sempre, o valoroso espírito de solidariedade dos
brasileiros, que procuram socorrer os aflitos e necessitados, não medindo
esforços para o compartilhamento da necessária ajuda, com a melhor boa vontade
que honra a generosidade dos brasileiros.
Na
verdade, esse sentimento de amor ao próximo tem o condão de contribuir para a
superação dessas lamentáveis tragédias climáticas.
Rogamos
a Deus que essa dramática calamidade seja dominada o mais rapidamente possível
e que voltem os momentos de bonança e paz na vida dos irmãos gaúchos.
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