O povo
brasileiro foi imerecidamente presenteado com um festival de péssimo exemplo,
com as reiteradas manifestações de apoio ao regime ditatorial cubano, interrompendo,
de propósito, as entrevistas concedidas pela blogueira dissidente, como no
último caso, quando ela concedia entrevista na Livraria Cultura, capital de São
Paulo, mas foi obrigada a ser retirada do local, em virtude da fúria dos
trogloditas de partidos comunistas. Por mais uma vez e também por falta de
condições, em virtude da injustificável violência, o evento foi melancólica e
prematuramente encerrado, com a expulsão do local das pessoas ordeiras,
vencidas pela agressividade de pessoas imbecis, que vociferavam aos gritos em
defesa da ditadura caribenha. Na ocasião, a cubana, que se tornou notoriedade
mundial, por fazer críticas ao retrógrado regime comunista do seu país,
rechaçou, de forma elegante, os incontroláveis provocantes, declarando que os gritos
dos arruaceiros evidenciavam que eles não tinham argumentos. O presidente da
União da Juventude Socialista e um dos organizadores do protesto disse que "Ninguém inviabilizou nada aqui" e "Eles terminaram o evento porque quiseram.
Nós mandamos perguntas e queríamos nos manifestar.". Um dos
manifestantes, mesmo garantindo que nunca foi à ilha castrista, afirmou que
"Cuba é um país em que todos têm
acesso aos bens essenciais". Além de insolentes, os esquerdistas de
plantão mostraram comportamento de autênticos covardes, ao provocarem a
desordem pública e ainda alegarem que não tinham inviabilizado coisa alguma,
quando a sua atitude evidenciou cristalina inobservância aos princípios
democráticos, nos quais as pessoas têm o sublime direito de se expressar
livremente, sobre qualquer pensamento e opinião, algo precioso que é negado na
fechadura do regime mais do que antiquado de Cuba, que tem sido exatamente o
motivo pelo qual a cubana vem se empenhando, com bastante bravura, no sentido
de reverter o quadro de penúria quanto à falta de respeito aos direitos humanos
no seu país. A
atuação dos provocadores socialistas, além de ferir os salutares princípios da
democracia, demonstra nítida contradição, por haver, aqui no Brasil, muitos e
justificáveis motivos para serem protestados, notadamente quanto à falta de
ética e moralidade do governo, a exemplo dos recentes apoios aos presidentes do
Senado Federal e da Câmara dos Deputados, que, embora envolvidos em casos de
corrupção com recursos públicos, foram não só vitoriosos como aplaudidos; da
situação de calamidade da gestão da administração pública, diante da
precariedade da saúde pública, da educação, da segurança pública, dos transportes;
e de tantos outros programas ineficientemente executados, que estão levando o
país ao atraso econômico e social, com implicação na falta de competitividade
do parque industrial e no desempenho sofrível do PIB. Com certeza, os gritos
dos arruaceiros poderiam servir para despertar o governo de sua eterna letargia
de gerenciamento do país, que poderia fazê-lo despertar e trabalhar em
benefício da sociedade e do país. É
bastante vergonhoso e até incompreensível que ainda tenham pessoas, no país
tupiniquim, que desrespeitam os princípios democráticos e não permitem que outrem
possa se expressar livremente. Isso demonstra baixíssimo nível cultura, desumanidade
e insensibilidade política. Causa espécie ainda perceber que pessoas que não
vivem em Cuba, não conhecem as agruras da repressão e a rigorosa vigilância do
regime comunista, considerem a ditadura cubana modelo de modernidade,
civilidade e dignidade salutares para o ser humano, quando as informações
vindas da ilha dão conta não só da falta de respeito aos direitos humanos, mas,
em especial, da escravidão e do isolamento do seu povo aos avanços da
humanidade, fatos estes que são ignorados pelos idiotas primitivos de plantão.
Urge que a sociedade se conscientize sobre os malefícios e prejuízos que os
regimes socialistas totalitários são capazes de causar aos direitos humanos e à
liberdade de pensamento e de expressão. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 24 de fevereiro de 2013
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