Segundo reportagem publicada no jornal Folha de S.Paulo, policiais civis de Minas Gerais e de São Paulo
mataram nove suspeitos de integrarem uma quadrilha de roubo a bancos, na cidade
de Itamonte, MG, em confronto deflagrado logo após a explosão de um caixa
eletrônico. Na ocasião, também foram presos cinco bandidos da mesma quadrilha e
somente um conseguiu fugir. A quadrilha ocupava sete veículos, que foram fuzilados
pela polícia, apesar do arsenal que armava o bando com pistolas, fuzis e muita
munição, além do carregamento de dinamites para explosão de caixas eletrônicos.
A quadrilha, contando com vasta experiência no arrombamento a bancos e caixas
eletrônicos na região, planejava repetir as operações costumeiras e dominar o
pelotão da Polícia Militar da cidade, mas ela não teve sucesso, em virtude da
prévia identificação sobre os detalhes da realização do assalto, que
possibilitou à polícia a montagem de estratégia capaz de surpreender e
interceptar o bando, com bastante eficiência, cujos integrantes moravam em
cidades diferentes, fato esse que dificultava a ação policial e
consequentemente a prisão da quadrilha. No entanto, desta vez a operação foi
exitosa, devido à prévia identificação dos assaltos e demais atrocidades
previstos, sendo possível fechar o cerco contra os superperigosos criminosos,
que possuíam forte poder de agressividade e de destruição, além da decidida disposição
para o enfrentamento contra o policiamento. As forças de segurança pública
deram excelente exemplo de como o trabalho eficiente pode resultar na
consecução de operação militar bem sucedida. Trata-se de trabalho que deve
servir de lição, exemplo e ensinamento para as demais polícias do país, diante
da necessidade da intensificação de operações estrategicamente executadas com o
devido cuidado e a maestria que a sociedade espera de quem tem a incumbência
constitucional e legal de zelar pela segurança pública e pela manutenção da
ordem pública, de forma integrada, cooperativa e inteligente, com o único
propósito de exterminar esse câncer que tanto aterroriza a paz social. A
sociedade não suporta mais o noticiário do cotidiano informando a constância da
destruição de bancos e de caixas eletrônicos, além da incidência de vítimas
inocentes por bandos de criminosos, que normalmente causam enormes prejuízos ao
patrimônio da sociedade e nada acontece com eles, tanto que a prática de
explosão e de assaltos já se tornou negócio bastante rentável para grupos bem
articulados e preparados profissionalmente, ante a falta de efetivo combate,
com o devido preparo das forças de inteligência da polícia, que têm o dever de
intensificar a especialização no combate aos assaltos a bancos, com o necessário
acautelamento mediante a prévia identificação das ações planejadas por quadrilha
que atua muito mais em função da inexistência do suficiente e adequado preparos
para lidar com as maléficas artimanhas que funcionam em poder de grupos especializados. O ideal seria cercar o bando e
prendê-lo de maneira pacífica, mas, nas circunstâncias em que a violência parte
justamente do lado dos criminosos, a reação tem que ser ainda mais redobrada
por parte da polícia, sob pena de não restar sequer um policial para relatar os
fatos. Daí que a medida adotada pelas polícias deve ser considerada em estrito cumprimento
da lei, observado rigorosamente o "processo legal", eis que em
legitima defesa e na proteção do patrimônio da sociedade, em conformidade com
os ditames constitucionais e legais. Trata-se do que se pode denominar de
missão cumprida, que deve ser servida como exemplo para que as polícias do
resto do país se espelhem nessa operação, como forma de exterminar a bandidagem
por meio de operações estrategicamente preparadas e com policiamento em
condições de superioridade aos bandidos, em armamento e contingente de pessoal,
devidamente preparado e qualificado para o combate feroz como esse, cujo saldo
é considerado bastante positivo, em razão de não haver baixa por parte da polícia. Com
certeza, a sociedade louva a ação positiva das polícias e concita para que
operações semelhantes sejam sempre coroadas de pleno sucesso, como forma de
proteger a população, nos termos insculpidos na Constituição Federal, e de coibir
a fúria da delinquência, que se banalizou nos últimos tempos, em virtude
exatamente da inexistência de medidas enérgicas das forças de segurança
incumbida de propiciar paz e tranquilidade ao povo brasileiro. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 23 de fevereiro de 2014
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