segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

A aplicação da energia existente

Segundo reportagem publicada no jornal Folha de S.Paulo, policiais civis de Minas Gerais e de São Paulo mataram nove suspeitos de integrarem uma quadrilha de roubo a bancos, na cidade de Itamonte, MG, em confronto deflagrado logo após a explosão de um caixa eletrônico. Na ocasião, também foram presos cinco bandidos da mesma quadrilha e somente um conseguiu fugir. A quadrilha ocupava sete veículos, que foram fuzilados pela polícia, apesar do arsenal que armava o bando com pistolas, fuzis e muita munição, além do carregamento de dinamites para explosão de caixas eletrônicos. A quadrilha, contando com vasta experiência no arrombamento a bancos e caixas eletrônicos na região, planejava repetir as operações costumeiras e dominar o pelotão da Polícia Militar da cidade, mas ela não teve sucesso, em virtude da prévia identificação sobre os detalhes da realização do assalto, que possibilitou à polícia a montagem de estratégia capaz de surpreender e interceptar o bando, com bastante eficiência, cujos integrantes moravam em cidades diferentes, fato esse que dificultava a ação policial e consequentemente a prisão da quadrilha. No entanto, desta vez a operação foi exitosa, devido à prévia identificação dos assaltos e demais atrocidades previstos, sendo possível fechar o cerco contra os superperigosos criminosos, que possuíam forte poder de agressividade e de destruição, além da decidida disposição para o enfrentamento contra o policiamento. As forças de segurança pública deram excelente exemplo de como o trabalho eficiente pode resultar na consecução de operação militar bem sucedida. Trata-se de trabalho que deve servir de lição, exemplo e ensinamento para as demais polícias do país, diante da necessidade da intensificação de operações estrategicamente executadas com o devido cuidado e a maestria que a sociedade espera de quem tem a incumbência constitucional e legal de zelar pela segurança pública e pela manutenção da ordem pública, de forma integrada, cooperativa e inteligente, com o único propósito de exterminar esse câncer que tanto aterroriza a paz social. A sociedade não suporta mais o noticiário do cotidiano informando a constância da destruição de bancos e de caixas eletrônicos, além da incidência de vítimas inocentes por bandos de criminosos, que normalmente causam enormes prejuízos ao patrimônio da sociedade e nada acontece com eles, tanto que a prática de explosão e de assaltos já se tornou negócio bastante rentável para grupos bem articulados e preparados profissionalmente, ante a falta de efetivo combate, com o devido preparo das forças de inteligência da polícia, que têm o dever de intensificar a especialização no combate aos assaltos a bancos, com o necessário acautelamento mediante a prévia identificação das ações planejadas por quadrilha que atua muito mais em função da inexistência do suficiente e adequado preparos para lidar com as maléficas artimanhas que funcionam em poder de grupos especializados. O ideal seria cercar o bando e prendê-lo de maneira pacífica, mas, nas circunstâncias em que a violência parte justamente do lado dos criminosos, a reação tem que ser ainda mais redobrada por parte da polícia, sob pena de não restar sequer um policial para relatar os fatos. Daí que a medida adotada pelas polícias deve ser considerada em estrito cumprimento da lei, observado rigorosamente o "processo legal", eis que em legitima defesa e na proteção do patrimônio da sociedade, em conformidade com os ditames constitucionais e legais. Trata-se do que se pode denominar de missão cumprida, que deve ser servida como exemplo para que as polícias do resto do país se espelhem nessa operação, como forma de exterminar a bandidagem por meio de operações estrategicamente preparadas e com policiamento em condições de superioridade aos bandidos, em armamento e contingente de pessoal, devidamente preparado e qualificado para o combate feroz como esse, cujo saldo é considerado bastante positivo, em razão de não haver baixa por parte da polícia. Com certeza, a sociedade louva a ação positiva das polícias e concita para que operações semelhantes sejam sempre coroadas de pleno sucesso, como forma de proteger a população, nos termos insculpidos na Constituição Federal, e de coibir a fúria da delinquência, que se banalizou nos últimos tempos, em virtude exatamente da inexistência de medidas enérgicas das forças de segurança incumbida de propiciar paz e tranquilidade ao povo brasileiro. Acorda, Brasil!
 
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
 
Brasília, em 23 de fevereiro de 2014

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