quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Fomento ao desenvolvimento estrangeiro

Sem a menor dificuldade e muito menos com a preocupação sobre as prioridades nacionais, o governo federal resolveu privilegiar o povo cubano com a construção de moderno porto, com o custo do financiamento de 682 milhões de dólares, bancado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico – BNDES. Em compensação, os portos nacionais continuam sucateados e funcionando de maneira precária, sem condições de operar com o mínimo de eficiência, porque os recursos necessários à modernização dos sistemas operacionais deles não são liberados pelo organismo que foi instituído justamente para fomentar o desenvolvimento social e econômico do país, no caso, o BNDES, que prefere facilitar desembolso para além-fronteiras, sem nenhum benefício para o povo brasileiro, a exemplo da primeira obra petista inaugurada em Cuba, para o gáudio dos socialistas tupiniquins. No caso específico do porto de Cabedelo, na Paraíba, que funciona de forma arcaica e distanciada da realidade do funcionamento dos portos estrangeiros, o governo federal não se digna a liberar recursos destinados à modernização do citado porto, em atendimento de pedido formulado nos idos anos de 2011, em que pese a premência das reformas exigidas. A situação se torna ainda mais preocupante porque o valor pretendido atinge apenas a metade dos recursos mandados para as obras cubanas. Em reportagem publicada no jornal Correio Braziliense, foi dito que “Enquanto US$ 682 milhões da instituição pública de fomento ancoraram em um ponto do litoral da ilha caribenha governada pela ditadura dos irmãos Castros, nenhum centavo do Orçamento federal aportou, até agora, no mais oriental porto das Américas, que tem apresentado as maiores taxas anuais de crescimento”. Não há a menor dúvida de que é totalmente reprovável a forma inescrupulosa como os recursos do povo brasileiro são facilmente liberados para obras de países cujos mandatários são adorados pelo governo tupiniquim, em completo detrimento dos investimentos em portos nacionais, que estão funcionando em extrema precariedade, sem a menor condição de qualidade e eficiência operacionais, comprometendo visivelmente o desenvolvimento regional e do país, pela forma irresponsável e pela falta de prioridade às questões nacionais. Esse episódio demonstra, de maneira comprovada e inequívoca, que o brasileiro realmente não sabe votar e isso só confirma o vaticínio do Rei do Futebol, dito no século passado, para o espanto geral da nação. Os fatos apenas mostram com absoluta clarividência que os representantes do povo brasileiro, com raras exceções, não se empenham para exercer com responsabilidade os cargos eletivos emanados pelo povo. Veja-se que não somente os portos nacionais, mas as estradas, os hospitais, as escolas e demais políticas públicas de incumbência constitucional do Estado pecam pela extrema precariedade, cujas mazelas são visíveis, menos para os governantes, que preferem transferir recursos públicos para governos ditatoriais, que menosprezam os princípios democráticos e os direitos humanos, sem o menor pudor quanto às carências prementes do país e do povo brasileiro. O mais grave de tudo isso é que o porto construído no país de preferência do governo brasileiro, com recursos dos bestas dos contribuintes brasileiros, não terá a menor finalidade e utilidade, ante o sucateamento da economia cubana, que ainda se encontra na idade da pedra lascada, por força do descompasso existente entre o retrocesso implantado pelo regime comunista e a evolução da modernidade dos sistemas econômicos dos países capitalistas, onde o culto às liberdades de expressão e de pensamento contribui para o desenvolvimento socioeconômico. Estranha-se que o patrimônio público é desviado de finalidade, que seria o interesse público, mas os envolvidos não são responsabilizados pelos danos causados ao patrimônio dos brasileiros. Convém que a sociedade não somente da Paraíba, mas do resto do país se conscientize sobre a urgente necessidade da escolha de seus representantes que sejam alinhados com reais compromissos às causas nacionais e ao povo brasileiro, com explícito embargo do desembolso de recursos públicos brasileiros para os países socialistas, enquanto não forem saneadas as graves questões sociais e econômicas do país tupiniquim. Acorda, Brasil!
 
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
 
Brasília, em 18 de fevereiro de 2014

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