Sem a menor dificuldade e muito
menos com a preocupação sobre as prioridades nacionais, o governo federal
resolveu privilegiar o povo cubano com a construção de moderno porto, com o custo
do financiamento de 682 milhões de dólares, bancado pelo Banco Nacional de
Desenvolvimento Social e Econômico – BNDES. Em compensação, os portos nacionais
continuam sucateados e funcionando de maneira precária, sem condições de operar
com o mínimo de eficiência, porque os recursos necessários à modernização dos
sistemas operacionais deles não são liberados pelo organismo que foi instituído
justamente para fomentar o desenvolvimento social e econômico do país, no caso,
o BNDES, que prefere facilitar desembolso para além-fronteiras, sem nenhum
benefício para o povo brasileiro, a exemplo da primeira obra petista inaugurada
em Cuba, para o gáudio dos socialistas tupiniquins. No caso específico do porto
de Cabedelo, na Paraíba, que funciona de forma arcaica e distanciada da
realidade do funcionamento dos portos estrangeiros, o governo federal não se
digna a liberar recursos destinados à modernização do citado porto, em
atendimento de pedido formulado nos idos anos de 2011, em que pese a premência
das reformas exigidas. A situação se torna ainda mais preocupante porque o
valor pretendido atinge apenas a metade dos recursos mandados para as obras
cubanas. Em reportagem publicada no jornal Correio Braziliense, foi dito que “Enquanto US$ 682 milhões da instituição
pública de fomento ancoraram em um ponto do litoral da ilha caribenha governada
pela ditadura dos irmãos Castros, nenhum centavo do Orçamento federal aportou,
até agora, no mais oriental porto das Américas, que tem apresentado as maiores
taxas anuais de crescimento”. Não há a menor dúvida de que é totalmente
reprovável a forma inescrupulosa como os recursos do povo brasileiro são
facilmente liberados para obras de países cujos mandatários são adorados pelo governo
tupiniquim, em completo detrimento dos investimentos em portos nacionais, que estão
funcionando em extrema precariedade, sem a menor condição de qualidade e
eficiência operacionais, comprometendo visivelmente o desenvolvimento regional
e do país, pela forma irresponsável e pela falta de prioridade às questões nacionais.
Esse episódio demonstra, de maneira comprovada e inequívoca, que o brasileiro
realmente não sabe votar e isso só confirma o vaticínio do Rei do Futebol, dito
no século passado, para o espanto geral da nação. Os fatos apenas mostram com
absoluta clarividência que os representantes do povo brasileiro, com raras
exceções, não se empenham para exercer com responsabilidade os cargos eletivos
emanados pelo povo. Veja-se que não somente os portos nacionais, mas as
estradas, os hospitais, as escolas e demais políticas públicas de incumbência constitucional
do Estado pecam pela extrema precariedade, cujas mazelas são visíveis, menos
para os governantes, que preferem transferir recursos públicos para governos
ditatoriais, que menosprezam os princípios democráticos e os direitos humanos,
sem o menor pudor quanto às carências prementes do país e do povo brasileiro. O
mais grave de tudo isso é que o porto construído no país de preferência do
governo brasileiro, com recursos dos bestas dos contribuintes brasileiros, não
terá a menor finalidade e utilidade, ante o sucateamento da economia cubana,
que ainda se encontra na idade da pedra lascada, por força do descompasso
existente entre o retrocesso implantado pelo regime comunista e a evolução da
modernidade dos sistemas econômicos dos países capitalistas, onde o culto às
liberdades de expressão e de pensamento contribui para o desenvolvimento
socioeconômico. Estranha-se que o patrimônio público é desviado de finalidade, que seria o interesse público, mas os envolvidos não são responsabilizados pelos danos causados ao patrimônio dos brasileiros. Convém que a sociedade não somente da Paraíba, mas do resto do
país se conscientize sobre a urgente necessidade da escolha de seus
representantes que sejam alinhados com reais compromissos às causas nacionais e
ao povo brasileiro, com explícito embargo do desembolso de recursos públicos
brasileiros para os países socialistas, enquanto não forem saneadas as graves
questões sociais e econômicas do país tupiniquim. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 18 de fevereiro de 2014
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