A
médica cubana resolveu “fugir” do posto de saúde da cidade de Pacajá, no Pará, onde
atuava como contratada pelo programa Mais Médicos do governo federal. A sua
saída, segundo ela, foi motiva pela descoberta do fato de que outros médicos
estrangeiros contratados para trabalhar no Brasil, no mesmo programa, estão ganhando
R$ 10 mil por mês, enquanto os profissionais da ilha somente recebem tão
somente a quantia de US$ 400, que é o valor aproximado de R$ 965,00. Em
entrevista, ela disse que “Eu penso que
fui enganada por Cuba. Não disseram que o Brasil estaria pagando R$ 10 mil
reais pelo serviço dos médicos estrangeiros. Me informaram que seriam 400
dólares aqui e 600 pagos lá depois que terminasse o contrato. Eu até achei o
salário bom, mas não sabia que o custo de vida aqui no Brasil seria tão alto.
O governo cubano também havia informado
que os médicos poderiam trazer familiares para o Brasil, o que, segundo ela,
não ocorreu. Tem gente tentando trazer os parentes e não conseguem.”. Ela
relatou permitida pelo governo cubano a visitar outras cidades do Brasil, mas, para
que isso ocorresse, era preciso avisar sobre a saída ao “supervisor cubano”, que fica sediado em Belém. No momento, a cubana
já tem o protocolo do Ministério da Justiça referente ao pedido de permanência
no Brasil. De posse, desse documento, ela se encontra liberada e livre das
peias do regime comunista, aguardando o julgamento do o processo pelo órgão
competente, para continuar no Brasil. As
mentiras do programa Mais Médicos, com relação aos médicos cubanos, começam a
ser desmistificados, para "surpresa" dos profissionais da ilha, que
são mandados para o Brasil sob condições de absoluta escravatura, em que as
leis trabalhistas não são respeitadas, ferindo as normas internacionais e
principalmente os direitos humanos, em verdadeira extensão, no Brasil, do
território cubano, onde existe rigoroso controle sobre as comezinhas
liberdades, que também são negadas no país, que não tem a dignidade de informar
aos cubanos a sua verdadeira situação de escravatura aqui no Brasil. Uma
nação democrática não pode descer ao nível da pouca-vergonha caracterizada pelas
contratações dos médicos cubanos, mediante a nítida prática escravagista
abominada inclusive nas piores republiquetas. Não há dúvida quanto à necessidade
de profissionais médicos para trabalhar, em especial, no interior do país, mas
isso, por si só, não justifica o ridículo menosprezo aos princípios
fundamentais da dignidade e do respeito aos direitos humanos, com incoerência à
modernidade da humanidade, que não se coaduna com as práticas discriminatórias
como essas contratações, por haver tratamento diferenciado para médicos cubanos
e os demais profissionais, quando a estes foram observadas as normas aplicáveis
aos contratos trabalhistas. O povo
brasileiro, em atenção aos princípios da dignidade e do respeito aos direitos
humanos, deveria repudiar a vergonhosa prática diferenciada entre os médicos
contratados pelo programa Mais Médicos, onde alguns têm contratos diretamente
com o governo brasileiro e recebem o justo e acertado salário de R$ 10 mil por
mês, enquanto os cubanos, que não têm contratos com o governo do Brasil e
recebem apenas R$ 960,00 por mês, ou seja, menos de 1/10 do valor pago aos
médicos contratados segundo os princípios da legitimidade e da observância às
normas da legislação trabalhista. Seria exigir demais do governo brasileiro,
que não consegue disfarçar a paixão pelo governo comunista de Cuba, numa
veneração incontrolável por aqueles que governam a ilha em regime de completa
escuridão democrática, onde os direitos humanos são totalmente inexistentes e o
país se encontra economicamente arrasado e submetido ao crônico
subdesenvolvimento. Mas, apesar dos pesares, o governo tupiniquim se dobra às
exigências ditatoriais, aceitando a importação de médicos em condições
flagrantemente inconstitucionais e ilegais, a configurar trabalhos escravos,
até na remuneração dos médicos. Esse episódio apenas demonstra que o governo
brasileiro não tem o menor pudor de cometer a indignidade de contratar médicos
cubanos mediante procedimentos em flagrante contrariedade às normas do Direito
do Trabalho, por firmar convênio com organismo que apenas representa o governo
ditatorial para importar esses profissionais, quando o correto seria a
contratação direta com os próprios médicos, em conformidade com as normas
trabalhistas. Na forma espúria como houve a importação, fica patente a desvinculação
dos profissionais com o governo brasileiro, porque o Brasil faz pagamento a
Cuba. O povo brasileiro deveria aproveitar essa especial oportunidade para dar
seu apoio incondicional a essa médica cubana, mostrando solidariedade a quem
vive no país da mentira, da negação aos plenos exercícios dos direitos humanos
e dos princípios democráticos, onde as pessoas são enganadas e tratadas sob o
regime da escravatura, a exemplo do pagamento aos médicos cubanos de apenas
1/10 do salário que é pago aos demais médicos do programa Mais Médicos, em
verdadeiro afronta ao saudável princípio isonômico que deve imperar entre os
profissionais que exercem as mesmas funções em igualdade de condições de trabalho.
Talvez a debandada não seja tão significativa devido à situação dos familiares,
que vão passar por terríveis tratamentos na ilha, ou seja, eles vão pagar pelos
prejuízos que os asilados causarem a Cuba. Com certeza, o governo tupiniquim
deverá continuar mandando dinheiro para a ditadura mesmo sem a participação dos
profissionais antes contratados, como forma da ajuda bondosa aos comunistas
sanguinários, como já vem sendo feita de forma injustificável. Urge que a
sociedade repudie as práticas escravagistas do trabalho humano, a exemplo do
que está ocorrendo com as importações dos médicos cubanos, e exija que o
governo se conscientize sobre a imperiosa necessidade da observância das normas
constitucionais e legais aplicáveis às contratações trabalhistas. Acorda,
Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 06 de fevereiro de 2014
Além de tudo isso que foi dito, ao permitir que médicos cubanos sejam vigiados e controlados dentro do nosso território, a soberania nacional também está sendo comprometida. É muito estrano essa atitude, e mais estranho ainda é o Brasil aceitá-la como se fosse algo normal.
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