A blogueira Raquel Santana, paraibana, disse que
estava de volta ao Facebook, depois do seu bloqueio, por 30 dias, sob o
argumento, segundo ela, de tão somente publicar verdades, que concluiu que incomodam
muita gente e sabe que é o preço que ela diz que vai pagar para sempre, mas,
mesmo assim, ela promete que não terá medo de publicar seus posts.
Diante
disso, eu disse para a Raquel que é mais do que sabido que a verdade realmente
dói, mas é preciso que ela seja dita, doa quem doer, não é mesmo?
Agora,
tem verdade que é dita muito além do necessário, com um pouco mais de dureza, e
isso realmente pode doer ainda mais e até ferir a susceptibilidade de alguém
envolvida no caso.
Eu
aplaudo o trabalho social dessa brava mulher, que se dedica no enfrentamento de
muitas e importantes causas nas redes sociais, com muitas coragem e valentia, porque
é preciso que haja a participação de gente com as suas competência e disposição
para lutar contra a maldade das mentiras, que determinam deformando os fatos da
vida, tendo por propósito a defesa da prevalência da verdade.
Sem
nenhuma crítica, é muito importante que essa verdade seja dita apenas no que
diz respeito à vontade de mostrar o fato em si, como forma de contribuir para a
melhor reflexão sobre ele, sem necessidade alguma de se embrulhar junto com ela
aquela pitadinha de esculhambação, que pode ser entendida como agressão, falta
de educação etc., mas que termina indo junto como "agrado" desnecessário
como forma de pura cortesia.
Esse
algo além da verdade pode caracterizar desagrado ou provocação, que,
convenhamos, é próprio do brasileiro, que normalmente o faz para não perder a
viagem, completando o serviço de quarto por completo, com o envio do principal
que convém, com o adicional das malcriações que, às vezes, nem precisam, mas é
exatamente aí, nesse ponto, onde a porca torce o rabo.
Muitas
pessoas de bom senso entendem que o importante princípio da liberdade de
expressão compreende exatamente se puder dizer abertamente tanto a verdade como
mais aquilo que gostaria de também de se falar uma coisinha a mais, só que, em
muitos casos, ela pode se tornar desnecessária e inconveniente, mas, para
muitas pessoas, a verdade sem unas grosseirazinhas não faz sentido algum, não é
mesmo?
A
verdade é que, se conselho fosse agradável, ele jamais seria de graça e o seu
preço seria altíssimo, mas, mesmo assim, eu me atrevo a sugerir que a
inteligente e corajosa amiga Raquel, paraibana arretada de raiz, continue
mandando ver as suas importantes verdades, tendo o cuidado, o zelo de maneirar
na doze dos ingredientes que normalmente pegam carona nelas, porque é
precisamente aí onde mora o perigo, que não convém para seus fiéis seguidores
qualquer pausa com os seus importantes comparecimentos nas redes sociais, por
sempre trazerem e anunciarem preciosas lições normalmente com o cunho de
civilidade, brasilidade e paraibanidade (eu gostei deste verbete, porque eu sou
paraibano de Uiraúna e não me canso de dizer verdades, que são necessárias e
devem fazer parte do convívio social).
Desejo
que o sucesso da Raquel Santana seja sempre crescente e que prevaleçam as suas
verdades, porque estas certamente jamais serão censuradas se forem somente
verdades mermo, porque contra elas não fato.
Brasília,
em 12 de agosto de 2021
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