À vista da imprecisão
sobre informações no texto que escrevi comentando a crítica situação humanitária
enfrentada pelo governo ditatorial de Cuba, que culminou com os protestos
organizados por moradores daquele país, o querido irmão Ubiracy Veloso escreveu a
seguinte mensagem: “Digo novamente, meu caríssimo Ir. Adalmir - avante, em
dever dos seus princípios! - Se me permite e, se for possível, solicito
declinar o nome do Religioso. Evidente que não irei dialogar e nem contradizer
o que ele pensa da Revolução Cubana, porém, se for pessoa conhecida
mundialmente, lógico que tem efeitos em suas conotações ideológicas!
Desculpe-me por esse atrevimento, pois me considero um democrata! Renovo a
minha consideração e admiração.”.
Em
resposta à amável ponderação, eu disse que não se trata de atrevimento algum da
parte do amigo, mas preciso dizer que, em todas as minhas crônicas, procuro não
mencionar o nome das pessoas, salvo quando normalmente o assunto é tratado
diretamente com elas, que, no caso, a educação exige que seja assim.
Do
contrário, evito falar nomes de políticos e pessoas, até mesmo como forma de
respeito, mas, em muitos casos, mesmo sem mencioná-los, eles ficam explícitos
por meio da nomeação do cargo por eles ocupados.
O
autor referido na minha crônica é o nobre Frei Beto, religioso de muita
influência e bastante respeito da esquerda, porque ele escreve muito bem e
sabe, como ninguém, dizer exatamente o que ela gosta de saber sobre o mundo do
socialismo, do qual ele entende como ninguém, embora ele seja religioso católico
e sobre ele eu disse um pouco o que pensava, no meu texto.
Mais
uma vez, peço desculpas pelo meu estilo de discrição sobre os personagens que
povoam as minhas crônicas, porque foi a forma que achei ideal e elegi para
seguir, como hábito retilíneo e de certa forma respeitoso ao ser humano.
Muito
obrigado, mais uma vez pelo carinho, dizendo que a minha admiração é recíproca
e no mais elevado sentimento de admiração, como sempre tenho demonstrado.
Brasília,
em 1º de agosto de 2021
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