Que
coisa mais linda e cheia de graça, essa menina Rebeca Andrade, que pôde comemorar
a sua participação na Olimpíada de Tóquio, hoje, logo com a incrível e
maravilhosa medalha de ouro, fazendo história de novo, neste esplendoroso
domingo que inicia o mês de agosto, ao vencer a prova do salto, levando sua
segunda medalha, que é da maior importância como conquista que eleva o Brasil
ao topo do pódio na ginástica artística feminina, pela primeira vez.
A
ginasta brasileira já havia conquistado, bravamente, a medalha de prata, também
pela primeira vez para o país, nos Jogos de Tóquio, desta feita, no individual
geral.
A
ginasta Rebeca pode ser considerada verdadeira heroína, na sua trajetória vitoriosa,
tendo viajado para os Jogos de Tóquio sem a equipe feminina do Brasil, que não
conseguiu se classificar, fato que é considerado fator de fragilidade, em
termos de apoio quanto ao conjunto de participação no evento.
Na
verdade, a valorização da conquista de duas importantes medalhas se justifica,
em especial, diante do fato de a ginasta ter enfrentado caminhos de muitas
dificuldades, a começar da imperiosa necessidade de superação das precariedades,
em termos de apoio, quando se sabe que, no esporte brasileiro, tudo é muito difícil
e racionado.
Além
disso, em meado de 2019, a ginasta Rebeca rompeu o ligamento cruzado anterior
do joelho, pela terceira vez, em quatro anos, cujas lesões a mantiveram fora de
três dos quatro campeonatos mundiais que ela competiria e que seriam
importantes para o seu aperfeiçoamento artístico.
Apesar
dos obstáculos, a brasileira procurou se dedicar e se esforçar visando aos Jogos
de Tóquio, a começar do seu retorno, com muito afinco, no início de 2020, com a
sua participação no evento da Copa do Mundo, que seria classificatório para a
Olimpíada, embora esses jogos foram adiados, em razão do advento da pandemia do
coronavírus.
Sendo
obrigada a treinar em Portugal, por algum tempo, devido às restrições impostas
pela pandemia do coronavírus, no Brasil, a ginasta garantiu sua passagem
individual para Tóquio, somente no mês passado, com vitória no individual geral
do Campeonato Pan-Americano de ginástica.
A
ginasta Rebeca Andrade nasceu em Guarulhos, São Paulo, e começou muito cedo na
ginástica artística, ainda aos 6 anos e resultado do seu trabalho acaba de ser
mostrado, hoje, em Tóquio, com a fantástica medalha de ouro.
Em
2012, com apenas 13 anos e em seu primeiro campeonato como profissional, ela
tornou-se campeã do Troféu Brasil de Ginástica Artística, superando ginastas já
conhecidas e de renome nacional e internacional, dando início a partir em então
às gloriosas conquistas de medalhas e culminando agora com as expressivas medalhas
de prata e ouro, que a colocam no topo da ginástica mundial.
A
ginasta Rebeca estreou nas competições adultas internacionais na Copa do Mundo
de Ginástica, em Ljubljana, na Eslovênia, em abril de 2015, onde competiu nas
finais das paralelas assimétricas, tendo conquistado o terceiro lugar.
A
ginasta brasileira conquistou a sua primeira medalha de ouro, nas competições adultas,
em 13 de maio de 2017, na etapa de Koper, também na Eslovênia, na competição da
prova de salto sobre a mesa.
Enfim,
a grande estrela da ginástica mundial, a brasileira Rebeca Andrade, já conquistou
16 medalhas em Copas do Mundo, além de ter sido campeã Pan-Americana de
ginástica, neste ano.
Parabéns,
brava ginasta Rebeca Andrade, por seus feitos gloriosos na linda e fantástica arte
esportiva da ginástica, com a materialização das medalhas de prata e ouro, em confirmação
do seu acurado talento, que encanta o mundo com a sua habilidade tipicamente
brasileira, cujas conquistas históricas são marcas que elevam o nome do Brasil
e que o seu povo se sente muito orgulhoso em aplaudir as suas brilhantes vitórias
em demonstração da garra e do amor à sua vocação de talentosa e guerreira ginasta.
Certamente
que essas conquistas são dignas de encômios, que precisam também ser aproveitadas
como importante exemplo em forma de mais incentivo financeiro e material para
todos os esportes, bem assim que o feito histórico da genial Rabeca possa
servir de inspiração para o surgimento de novas talentosas Rebequinhas, para o engrandecimento
do esporte brasileiro.
Brasília,
em 1º de agosto de 2021
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