Embora as comemorações natalinas devessem ter por exclusivo
objetivo reverenciar o nascimento de Jesus Cristo, como forma de agradecimento pelo seu amor à hamanidade, a figura de destaque e de
maior chamamento nesse evento de final de ano tem sido indiscutivelmente a do famoso
Papai Noel, sempre carismático e cativante, por representar com competência o
segmento comercial das festividades, contribuindo em especial para concentrar
as atrações do imaginário infantil, com a salutar sustentação da lenda segundo
a qual os presentes são trazidos por ele, na noite de Natal. Essa famosa ideia
fortalece o espírito natalino associado à confraternização universal e, com
essa mesma motivação, em torno da simbologia do bom velhinho são suscitadas outras
criatividades natalinas para dar mais vigor ao momento que seria dedicado à reflexão
e à esperança, em forma de árvores de Natal e seus arranjos iluminados, cartões
e brindes comemorativos e enfeites alegres e ilustrativos em comemoração ao
evento de muita alegria e desconcentração, em viva demonstração de que a esperança
e o espírito natalino deveriam ter assento nos corações dos homens não somente
nesse período festivo, mas também no seu dia a dia, como meio positivo de
contribuir para o bem da humanidade, visto que as boas ações servem de exemplos
construtivos e ajudam à humanização da sociedade. É evidente que a imagem
benfeitora de Papai Noel resplandece no chamado espírito do Natal, que nada
mais é do que a presença benfazeja do legado bondoso do amor de Jesus Cristo no
seio da humanidade, que se projeta nos corações de boa vontade e se expande
como instrumento positivo do bem. Não há dúvida de que a evolução dos tempos,
que tem como mola propulsora o avanço tecnológico, contribuiu para transformar
o Natal, evento de culto eminentemente religioso, em festividade com contornos
comerciais e econômicos, trazendo no seu bojo alegrias e confraternização,
porém contando com a efetiva participação do bom velhinho, que atraiu a atração
definitiva das crianças e de muitos adultos, que enxergam nele o verdadeiro
espírito natalino, turbinado pelo consumo desenfreado e estimulado pela
necessidade da distribuição de agrados e presentes a familiares e amigos,
justamente na época em que se deveria apenas adorar o aniversariante e
prestar-lhe as merecidas homenagens. Não obstante, o importante é que o Natal
tem servido para a humanidade se lembrar do nascimento de Jesus Cristo e também
de se confraternizar com presentes e mensagens verdadeiramente de amor, em
reconhecimento à generosidade do filho de Deus para com seus filhos do planeta Terra.
Viva o Natal de Jesus Cristo, com parabéns para Ele, nesta data festiva, alegre
e feliz.
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 25 de dezembro de 2012
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