terça-feira, 25 de dezembro de 2012

O espírito de Natal

Embora as comemorações natalinas devessem ter por exclusivo objetivo reverenciar o nascimento de Jesus Cristo, como forma de agradecimento pelo seu amor à hamanidade, a figura de destaque e de maior chamamento nesse evento de final de ano tem sido indiscutivelmente a do famoso Papai Noel, sempre carismático e cativante, por representar com competência o segmento comercial das festividades, contribuindo em especial para concentrar as atrações do imaginário infantil, com a salutar sustentação da lenda segundo a qual os presentes são trazidos por ele, na noite de Natal. Essa famosa ideia fortalece o espírito natalino associado à confraternização universal e, com essa mesma motivação, em torno da simbologia do bom velhinho são suscitadas outras criatividades natalinas para dar mais vigor ao momento que seria dedicado à reflexão e à esperança, em forma de árvores de Natal e seus arranjos iluminados, cartões e brindes comemorativos e enfeites alegres e ilustrativos em comemoração ao evento de muita alegria e desconcentração, em viva demonstração de que a esperança e o espírito natalino deveriam ter assento nos corações dos homens não somente nesse período festivo, mas também no seu dia a dia, como meio positivo de contribuir para o bem da humanidade, visto que as boas ações servem de exemplos construtivos e ajudam à humanização da sociedade. É evidente que a imagem benfeitora de Papai Noel resplandece no chamado espírito do Natal, que nada mais é do que a presença benfazeja do legado bondoso do amor de Jesus Cristo no seio da humanidade, que se projeta nos corações de boa vontade e se expande como instrumento positivo do bem. Não há dúvida de que a evolução dos tempos, que tem como mola propulsora o avanço tecnológico, contribuiu para transformar o Natal, evento de culto eminentemente religioso, em festividade com contornos comerciais e econômicos, trazendo no seu bojo alegrias e confraternização, porém contando com a efetiva participação do bom velhinho, que atraiu a atração definitiva das crianças e de muitos adultos, que enxergam nele o verdadeiro espírito natalino, turbinado pelo consumo desenfreado e estimulado pela necessidade da distribuição de agrados e presentes a familiares e amigos, justamente na época em que se deveria apenas adorar o aniversariante e prestar-lhe as merecidas homenagens. Não obstante, o importante é que o Natal tem servido para a humanidade se lembrar do nascimento de Jesus Cristo e também de se confraternizar com presentes e mensagens verdadeiramente de amor, em reconhecimento à generosidade do filho de Deus para com seus filhos do planeta Terra. Viva o Natal de Jesus Cristo, com parabéns para Ele, nesta data festiva, alegre e feliz.
 
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
 
Brasília, em 25 de dezembro de 2012

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