Um
senador do DEM/GO protocolou, na Procuradoria Geral da República, representação
contra a presidente da República, sob suposta incitação ao crime por parte da
petista.
O
parlamentar alega que a presidente do país cometeu inadmissível irregularidade,
por ter permitido que líder da Confederação Nacional dos Trabalhadores na
Agricultura (Contag) promovesse ameaças a parlamentares dentro do Palácio do
Planalto.
Por
ocasião de cerimônia, no Palácio do Planalto, destinada à regularização de
terras quilombolas e à reforma agrária, o secretário de Finanças e
Administração da Contag teria afirmado que “A
forma de enfrentar a bancada da bala contra o golpe é ocupar as propriedades
deles ainda lá nas bases, lá no campo. E é a Contag, é os movimentos sociais do
campo que vão fazer isso. Ontem dizíamos na passeata: vamos ocupar os
gabinetes, mas também as fazendas deles”.
O
senador alagoano disse que a presidente brasileira fez do Palácio do Planalto verdadeiro
“palanque” para que líderes de
movimentos sociais ameaçassem pessoas favoráveis ao impeachment.
O
parlamentar ressaltou que “O mais grave
aqui não é o Aristides. O mais grave é a presidente da República, que
transformou o Palácio do Planalto num palanque para dizer que ali estava
propondo algumas políticas sociais, mas na verdade estava escolhendo algumas
pessoas para que fossem ali aplaudir os discursos dela e ameaçar as pessoas
favoráveis ao impeachment. Isso aí utilizando todo o aparato de segurança, toda
a estrutura do Palácio do Planalto para investir contra um processo que é
legítimo”.
Outro
ato praticado pela petista foi considerado irregular pelo senador goiano,
quando ele solicitou que a Procuradoria Geral da República a investigasse por
suposto crime de improbidade administrativa, por parte dela, em razão de a presidente
ter resolvido prestar, em São Paulo, solidariedade ao ex-presidente da
República, após ele ser conduzido de maneira coercitiva para prestar depoimento,
na 24ª fase da Operação Lava-Jato, sob o argumento de que a presidente teria
mobilizado recursos dos brasileiros para a realização de visita de cunho
pessoal.
Em evidente demonstração de desequilíbrio e de bom
senso, a presidente vem comandando reuniões em recintos nobres do Palácio do
Planalto, para insuflar os sentimentos mais explosivos dos movimentos sociais,
na tentativa de acolher apoio contra o seu afastamento do cargo que há muito
tempo ela não exerce mais, pois a única ocupação dela, ultimamente, tem se
destinada à arregimentação de lideranças de movimentos sociais favoráveis ao
desgoverno do país, em claro prejuízo aos verdadeiros interesses da nação e dos
brasileiros.
Não há a menor dúvida de que têm sido inusuais os
eventos promovidos pela presidente do país, em recintos nobres da sede do
governo federal, com a exclusiva finalidade de instilar rastilhos de pólvora a
partir do Palácio do Planalto, com vistas a incendiar os sentimentos das
pessoas que são favoráveis à continuidade de governo visivelmente acabado por
suas próprias mãos, à vista do mar de lama que foi capaz de sufocar os canais
por onde deveriam fluir somente as salutares políticas e metas pertinentes aos
interesses da nacionalidade e dos brasileiros.
Não obstante, esses dutos foram obstruídos pela
corrupção, pelas políticas desastradas e destruidoras, pela ineficiência e
principalmente pela omissão governamental de ter resistido, de forma incompreensivelmente
magistral, contra a realização de reformas conjunturais e estruturais que
poderiam ter contribuído para se encontrar mecanismos para se evitar a terrível
e maléfica recessão econômica e ainda com enorme possibilidade da retomada de
rumos diferentes das obsoletas e ultrapassadas políticas governamentais que
levaram o país à famigerada bancarrota e à tragédia, que não tem solução, em
curto e médio prazos, conquanto o governo já demonstrou plena e definitiva
incapacidade de vislumbrar medidas salvadoras desse inevitável e desesperador
estado terminal da administração do país.
Os brasileiros precisam compreender, com o máximo de
urgência, que a situação do país é muito grave e não pode mais se permitir que
os movimentos sociais cresçam cada vez mais, de forma a sufocar por completo os
verdadeiros sentimentos de brasilidade, que não condizem com essa praga de
sanguessugas que vem consumindo o autêntico sangue dos brasileiros, com a
infestação de procedimentos que somente protegem o abominável espírito
corporativista, que é incapaz de enxergar os interesses da nacionalidade, cujo
sentimento foi desfeito por meio do idealismo populista impregnado no governo
petista, por entender que a continuidade do poder depende das erráticas medidas
separatistas dos brasileiros em grupos sociais distintos. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 10 de abril de 2016
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