domingo, 10 de abril de 2016

Incitação ao crime e à agressão


Um senador do DEM/GO protocolou, na Procuradoria Geral da República, representação contra a presidente da República, sob suposta incitação ao crime por parte da petista.
O parlamentar alega que a presidente do país cometeu inadmissível irregularidade, por ter permitido que líder da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) promovesse ameaças a parlamentares dentro do Palácio do Planalto.
Por ocasião de cerimônia, no Palácio do Planalto, destinada à regularização de terras quilombolas e à reforma agrária, o secretário de Finanças e Administração da Contag teria afirmado que “A forma de enfrentar a bancada da bala contra o golpe é ocupar as propriedades deles ainda lá nas bases, lá no campo. E é a Contag, é os movimentos sociais do campo que vão fazer isso. Ontem dizíamos na passeata: vamos ocupar os gabinetes, mas também as fazendas deles”.
O senador alagoano disse que a presidente brasileira fez do Palácio do Planalto verdadeiro “palanque” para que líderes de movimentos sociais ameaçassem pessoas favoráveis ao impeachment.
O parlamentar ressaltou que “O mais grave aqui não é o Aristides. O mais grave é a presidente da República, que transformou o Palácio do Planalto num palanque para dizer que ali estava propondo algumas políticas sociais, mas na verdade estava escolhendo algumas pessoas para que fossem ali aplaudir os discursos dela e ameaçar as pessoas favoráveis ao impeachment. Isso aí utilizando todo o aparato de segurança, toda a estrutura do Palácio do Planalto para investir contra um processo que é legítimo”.
Outro ato praticado pela petista foi considerado irregular pelo senador goiano, quando ele solicitou que a Procuradoria Geral da República a investigasse por suposto crime de improbidade administrativa, por parte dela, em razão de a presidente ter resolvido prestar, em São Paulo, solidariedade ao ex-presidente da República, após ele ser conduzido de maneira coercitiva para prestar depoimento, na 24ª fase da Operação Lava-Jato, sob o argumento de que a presidente teria mobilizado recursos dos brasileiros para a realização de visita de cunho pessoal.
Em evidente demonstração de desequilíbrio e de bom senso, a presidente vem comandando reuniões em recintos nobres do Palácio do Planalto, para insuflar os sentimentos mais explosivos dos movimentos sociais, na tentativa de acolher apoio contra o seu afastamento do cargo que há muito tempo ela não exerce mais, pois a única ocupação dela, ultimamente, tem se destinada à arregimentação de lideranças de movimentos sociais favoráveis ao desgoverno do país, em claro prejuízo aos verdadeiros interesses da nação e dos brasileiros.
Não há a menor dúvida de que têm sido inusuais os eventos promovidos pela presidente do país, em recintos nobres da sede do governo federal, com a exclusiva finalidade de instilar rastilhos de pólvora a partir do Palácio do Planalto, com vistas a incendiar os sentimentos das pessoas que são favoráveis à continuidade de governo visivelmente acabado por suas próprias mãos, à vista do mar de lama que foi capaz de sufocar os canais por onde deveriam fluir somente as salutares políticas e metas pertinentes aos interesses da nacionalidade e dos brasileiros.
Não obstante, esses dutos foram obstruídos pela corrupção, pelas políticas desastradas e destruidoras, pela ineficiência e principalmente pela omissão governamental de ter resistido, de forma incompreensivelmente magistral, contra a realização de reformas conjunturais e estruturais que poderiam ter contribuído para se encontrar mecanismos para se evitar a terrível e maléfica recessão econômica e ainda com enorme possibilidade da retomada de rumos diferentes das obsoletas e ultrapassadas políticas governamentais que levaram o país à famigerada bancarrota e à tragédia, que não tem solução, em curto e médio prazos, conquanto o governo já demonstrou plena e definitiva incapacidade de vislumbrar medidas salvadoras desse inevitável e desesperador estado terminal da administração do país.
Os brasileiros precisam compreender, com o máximo de urgência, que a situação do país é muito grave e não pode mais se permitir que os movimentos sociais cresçam cada vez mais, de forma a sufocar por completo os verdadeiros sentimentos de brasilidade, que não condizem com essa praga de sanguessugas que vem consumindo o autêntico sangue dos brasileiros, com a infestação de procedimentos que somente protegem o abominável espírito corporativista, que é incapaz de enxergar os interesses da nacionalidade, cujo sentimento foi desfeito por meio do idealismo populista impregnado no governo petista, por entender que a continuidade do poder depende das erráticas medidas separatistas dos brasileiros em grupos sociais distintos. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
          Brasília, em 10 de abril de 2016

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