Conforme
pesquisa realizada na Venezuela, pelo menos 72% das pessoas ouvidas se manifestaram
favoravelmente à imediata saída do presidente daquele país, enquanto o
referendo revogatório apareceu como medida de suma importância como alternativa
com expressivo apoio popular para a obtenção desse resultado.
Pelo
menos 72% das pessoas entrevistadas disseram que "querem que o presidente conclua seu mandato antes de 2019", cujo
anseio condiz com o pensamento da oposição, que já aprovou lei com a finalidade
de se promover o referendo pertinente.
Das
opções previstas pela Constituição, para que isso aconteça, prevaleceu a
convocação de referendo convocatório, com o apoio de 29% das pessoas
entrevistadas, enquanto a renúncia do presidente conta com 13% de aprovação.
A
pesquisa deixou evidenciado importante registro de vontade popular, por
evidenciar que 65% dos entrevistados reprovam a administração do presidente
socialista, enquanto 54% consideram que "as primeiras ações da nova Assembleia Nacional não atendem às
expectativas que tinham, quando votaram em 6 de dezembro passado".
Por
seu turno, as igrejas, os estudantes e os empresários foram os segmentos que
tiveram melhor avaliação, em contraste com partidos políticos, militares e sindicatos.
Já "Os militares são apoiados por
apenas 6% da população", e 74% consideram que eles "não podem solucionar os problemas do país.“.
Os fatos mostram que existe verdadeiro impasse com a
continuidade do governo venezuelano, que conseguiu desestruturar por completo
as instituições e as políticas do país, com a execução das ideias socialistas,
com destaque para a execução da economia, cujo ferrenho controle dos preços contribuiu
para o pior arrocho da história daquele país, que passa por terrível
desabastecimento de toda ordem nos supermercados, desde gêneros de primeira
necessidade até remédios e outros produtos imprescindíveis para a sobrevivência
humana.
A decadência econômica da Venezuela é cada vez mais
evidenciada pelos fatos denunciados pela imprensa, que vêm sendo mostrados com muita
robusteza por meio da crescente rejeição ao governo bolivariano, que não
consegue mostrar competência para reverter o terrível e assustador quadro de
precariedade, fazendo com que a população deixe patenteada a sua insatisfação
por meio de pesquisas, que não deixam dúvida de que a degeneração é
generalizada e prejudicial ao seu interesse.
Convém que os brasileiros possam compreender, com a
maior clarividência possível, as dificuldades conjunturais e estruturais da
Venezuela, de modo a se avaliar os verdadeiros malefícios do regime socialista
para a população, que, além de ficar privada das liberdades individuais e dos
direitos humanos e democráticos, ainda é obrigada a passar por privações
decorrentes da escassez de gêneros alimentícios e produtos de primeira
necessidade, inclusive remédios, em inegável submissão à efetiva e degradante
crise humanitária, em que pese se tratar de país riquíssimo em reservas
petrolíferas, que também foram destruídas pela incompetência do regime
socialista.
Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 09 de abril de 2016
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