Neste
dia 16 da graça de Deus, entre céu de “Brigadeiro” e nuvens lacrimejantes de
água abundante, reuniram-se, em Natal/RN, os invejáveis e maravilhosos
“velhinhos“ da entusiástica Turma 162 da Escola de Especialistas da
Aeronáutica, com o especial propósito de consolidar cada vez mais a bonita
união e a camaradagem que se fortalecem entre eles, ano após ano.
Como
sempre, o evento é cercado de enormes expectativas e ansiedades quanto ao
comparecimento de notáveis amigos que deixaram bem para traz rica e importante
história de amizade, camaradagem e até segredos, evidentemente impossíveis de
revelação, que datam dos áureos tempos de aprendizagem na tão amada,
inesquecível e uma das mais respeitadas e importantes unidades de ensino
militar, cognominada carinhosamente e com merecida justiça de Universidade
Federal de Pedregulho, ante a sua simbologia como aquela que foi capaz de
formar estes devotadas, bravos e honrados homens que aqui, nesta festiva
solenidade comemorativa do 43º ano de nosso ingresso no portão principal
daquele educandário, apresentam-se com entusiasmo, euforia e extrema disposição
para o desfrute de mais um momento de revitalização das energias e memórias que
remontam aos idos dos anos de 1973 e 1974.
São
marcantes os momentos de mútua apresentação e cumprimentos entre os amigos de
longa jornada, iniciada ainda no alvorecer das atividades na EEAer,
constituindo, sem sombra de dúvida, a parte nobre do reencontro, onde chega a
ser inexplicável e inenarrável a incontida explosão de alegria, emoção e
satisfação, notadamente quando os protagonistas não se viam há mais de quarenta
anos, quando, em muitos casos, as lágrimas fluem abundantemente, em
demonstração da incontrolável emoção, como prova do puro sentimento de sublime
satisfação pelo tão ansiado novo encontro, que serve como marco inicial para o
desenrolar de longas e intermináveis conversas, que somente se interrompem com
a despedida, para ter continuidade possivelmente no próximo encontro.
Impende
também ser destacado o ingente esforço, em especial, dos abnegados irmãos
Américo, D’Ávila, Hertz, Pontes e aqueloutros, inclusive do Cel Kenzo (salvo
engano), que nos brindaram com recepção excelente e de elevado nível,
certamente compatível com a importância dos participantes.
Por
certo, é absolutamente impossível que exista outro local tão absurdamente
maravilhoso como aquele onde foi realizado o principal evento do encontro,
exatamente à baixa de estonteante paisagem emoldurada pela mãe natureza, onde a
tela é composta por belíssimo mar, que simplesmente escandaliza por suas
incomparáveis formosuras naturais, de encantamento que ajuda a se compreender
que ainda existem paraísos terrestres.
Em
harmonia com o elevado nível da comemoração em apreço, que objetiva propiciar,
em especial, confraternização entre companheiros de árdua jornada, houve farta
distribuição de bebidas, petiscos, oferecidos antes do maravilhoso e especial
almoço, que seguiu rigorosamente o cardápio próprio da sempre querida
“terrinha”, sendo o prato principal composto por arroz integral com leite,
feijão verde com queijo coalho, carne de sol assada e camarão ao molho, ou
seja, comida para matar de inveja – se ainda tivesse vivo – o melhor e mais
famoso “comelão” da história das terras tupiniquins, o célebre monarca Dom João
VI, que, segundo dizem, se empanturrava da boa e farta mesa da Corte, enquanto,
tal como ainda acontece nos tempos atuais, a pobreza morria de forme.
À
toda evidência, o encontro em Natal passa para a história como aquele em que os
eventos e os contatos com os companheiros de bancos escolares na EEAer, com
destaque para aqueles que deram a honra do seu comparecimento de surpresa,
obviamente para torná-los ainda mais interessantes, justificando, de forma
extremamente satisfatória e convincente, a sua realização, inclusive diante do
sacrifício e do esforço, tanto de seus devotados responsáveis pela programação
e execução das penosas atribuições inerentes à organização, como dos próprios
participantes, que se deslocaram de locais muitas vezes extremos do país, para
prestigiar com a sua presença o tradicional encontro, que já se transformou em
programa absolutamente obrigatório e imperdível, pela magnífica possibilidade
de reflexão sobre a nossa nobre história de vida, desde a fase inicial, que
teve significativa importância em nossas vidas, até os dias atuais, com a
certeza de que Deus propiciou para os irmãos da Turma 162 os melhores caminhos,
que são, com toda justiça, comemorados com enorme satisfação, neste momento.
Não
poderia, jamais, deixar de registrar o ingente esforço de nossos brilhantes
músicos, na liderança do maestro Alvimar, com a indispensável participação dos
musicistas Andrade e Ferrugem, este inusitado baterista de um instrumento só,
que deram show de apresentação, brindando-nos com lindas canções nacionais e
internacionais centradas na época dos memoráveis tempos da saudosa Escola de
Especialistas.
Como
justo preito de reconhecimento, convém que sejam ressaltadas as belezas que
maravilhosamente são disponibilizadas às pessoas pela natureza da capital
potiguar, representadas por deslumbrantes praias, dunas e demais componentes
harmoniosos da natureza, em cuja ocasião elas compuseram lindos quadros para o
nosso deleite, as quais ficam registradas em nossas memórias como verdadeiro
presente do Criador.
Diante
do proveitoso convívio com os companheiros, da eficiência da organização do
evento e especialmente da oportunidade do estreitamento dos contatos com
diletos amigos, o registro sobre o evento se impõe como forma de materializar
em palavras a plena satisfação dos participantes, em reconhecimento e
agradecimento, que se traduzem em verdadeiro estímulo para que os próximos
encontros sejam realizados com o mesmo ou maior brilhantismo como houve aqui em
Natal.
Com
a reafirmação dos agradecimentos de quem valoriza e incentiva a realização dos
encontros dessa magnitude, que possibilitam a importante aproximação física dos
amáveis “velhinhos” (e de seus familiares) da Turma 162 da Escola de
Especialistas da Aeronáutica, o momento é de muito júbilo pelo reconhecimento
da sua efetivação, diante da sua suma importância como forma de melhor
representar o apreço e o carinho, por meio da confraternização, de amigos que
se prezam, quanto mais o tempo passa.
Com
meus eternos agradecimentos e até breve...
ANTONIO
ADALMIR FERNANDES
Brasília,
em 16 de abril de 2016
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