Segundo
reportagem publicada pela revista IstoE,
o Palácio do Planalto foi tomado por forte tensão e completa desorganização
depois que a presidente do país foi acometida por constantes crises de
explosões nervosas, em visível descompasso com a realidade do momento político
do país.
A
revista diz que, a par das gravíssimas crises moral, política e econômica, a
presidente não demonstra possuir condições emocionais para conduzir o governo,
à vista da intensificação da descompostura presidencial, que está cada mais
deixando os assessores palacianos igualmente aturdidos e alvoroçados, mesmo
aqueles já acostumados com tal atitude, que tem sido cada vez mais imprevisível
às vésperas da votação do impeachment pelo Congresso Nacional.
Observadores
relatam que a petista “está irascível,
fora de si e mais agressiva do que nunca. (...) Na última semana, a presidente mandou eliminar jornais e revistas do
seu gabinete. Agora, contenta-se com o clipping resumido por um de seus
subordinados. Mesmo assim, dispara palavrões aos borbotões a cada nova e
frequente má notícia recebida. Por isso, os mais próximos da presidente têm
evitado tecer comentários sobre a evolução do processo de impeachment. Nem com
Lula as conversas têm sido amenas. Num de seus acessos recentes, Dilma reclamou
dos que classificou de ‘traidores’ e prometeu ‘vingança’. Numa conversa com um
assessor, na semana passada, a presidente investiu pesado contra o juiz Sérgio
Moro, da Lava Jato. ‘Quem esse menino pensa que é? Um dia ele ainda vai pagar
pelo que vem fazendo’”.
A
informação sobre a “delação definitiva”
por executivos da empreiteira Odebrecht, segundo relato de testemunha, deixou a
presidente tão nervosa que ela foi capaz de avariar móvel de seu gabinete, com
o sonoro embalo de muitos xingamentos.
A
reportagem menciona que, na tentativa de controlar as crises, tem havido
constância na prescrição de remédios controlados para a presidente, os quais
estão sendo ministrados desde a abertura do processo de impeachment contra ela
e um dos medicamentos tem aplicação contra a esquizofrenia, embora o seu efeito
seja calmante, mas observadores entendem que os medicamentos nem sempre
apresentam eficácia, à vista das reiteradas agressões de inconformismos.
A
revista relata episódio em que a presidente, depois de forte turbulência que
desestabilizou a aeronave, teria invadido a cabine do piloto aos berros,
dizendo para o comandante: “Você está
maluco? Vai se f...! É a presidente que está aqui. O que está acontecendo?”.
Na
verdade, o principal objetivo da presidente é continuar, mesmo em meio às
loucuras e aos desertos que tem sido a sua gestão, no comando da nação, a todo
e qualquer custo e, se logrando êxito no seu intento, ter condições de revidar
com punição, ao seu modo de agressividade, aqueles que tenham sido considerados
por ela seus ferozes inimigos e opositores, com destaque para os congressistas.
Na
atualidade, a mais importante tática que demonstra potencial desespero do
governo tem a face do oferecimento de cargos em ministérios e empresas estatais
e da liberação de emendas, na tentativa de angariar apoio à sua dificílima causa,
não se preocupando com os limites já ultrapassados das contas públicas e muito
menos com os rigores da fiscalização pelos órgãos de controle, a exemplo do Tribunal
de Contas da União.
No auge do desespero, não obstante as reiteradas e destruidoras mentiras
disseminadas na campanha eleitoral, a presidente teve a insensibilidade de dizer,
diante de inflamada plateia preparada para ouvi-la, que estava percebendo focos
de verdadeiro “nazismo” no país, quando os discursos tipicamente nazistas foram
iniciados pelo todo-poderoso, com a incitação do “nós contra eles”, tendo o ministro da Secretaria de Comunicação
Social vaticinado: “Nós vamos baixar o
tom ou esperar o primeiro cadáver?”, sendo que as provocações do presidente
do PT e de um coordenador do MTST são autoexplicativas quanto à forma
truculenta de não aceitação da realidade dos fatos, quando disseram,
respectivamente, “Queremos a paz, mas não
tememos a guerra.” e “Não haverá um
dia de paz do Brasil”, em clara e induvidosa forma de adoração às
ideologias nazistas de ser, que foram integradas ideário do partido.
Os
fatos mostram, à luz dos frequentes e inusitados encontros e reuniões
acalorados, organizados estrategicamente em recintos nobres do Palácio do
Planalto, com movimentos sociais, classes profissionais, artistas, intelectuais
e pessoas assemelhadas, que a presidente do país pode ter sucumbido ao teste do
bom senso, da moderação e da civilidade, vez que são normais, por parte dela, surtos
de agressividade, seguidos de destemperos, em clara insinuação que levam à negação
da realidade, dando a entender que ela se encontra desnorteada e completamente
fora da normalidade de equilíbrio, a denotar a sua plena incapacidade para
comandar o país com a importância do Brasil, que exige serenidade, ponderação e
maturidade políticas, como forma de contribuir para o aperfeiçoamento da
democracia. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 13 de abril de 2016
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