Nunca
na história política do país, a multidão foi tão decididamente às ruas,
demonstrando a necessidade de urgente mudança do governo petista, em protesto
contra os desmandos e as incompetências administrativas, que levaram a nação à
desastrada recessão econômica, cujos reflexos são transformados em incertezas e
intranquilidades, principalmente com a continuidade da presidente petista, que
já se encontra a ano-luz do comando do país, uma vez que os fundamentos
administrativos foram implodidos e dispersados no espaço sideral, fazendo com
que a gestão pública padeça do mal crônico da acefalia gerencial.
Conforme
pesquisa realizada pela revista VEJA,
em conjunto com a startup Lean Survev,
houve o levantamento junto à população para se auferir seus entendimento e pensamento
acerca do governo e o que ela quer, em termos da gestão pública.
A
iniciativa em apreço é inédita e teve por objetivo a identificação do perfil,
principalmente dos manifestantes que foram às ruas, decididos a protestar
contra a degeneração das instituições do Estado, cujos resultados apontam para
a urgente necessidade de mudanças dos rumos do país.
Ganha
destaque para o expressivo registro pedido do imediato afastamento da
presidente da República do cargo, ante a indiscutível demonstração de
incompetência e de prejuízo aos interesses dos brasileiros, notadamente com
reflexos bastante prejudiciais aos princípios ético e moral, que foram
desprezados com a descoberta dos terríveis esquemas de corrupção processados na
maior empresa brasileira, que foi saqueada por consequência do aparelhamento
dela pelo Palácio do Planalto, mediante a indicação de diretores para desviar
recursos para os cofres do PT, PMDB e PP, conforme demonstram os resultados das
investigações levadas a efeito pela competente Operação Lava-Jato, que
evidenciam os rombos no patrimônio da estatal.
A
pesquisa em causa também conseguiu aferir a melhor alternativa para possível transição
de governo, sendo que quase 80% dos entrevistados preferem a realização de nova
eleição, ou invés do impeachment da petista, evidentemente por consequência da
cassação da chapa vencedora na última eleição presidencial, diante do fato de
que há pouco entusiasmo a favor da substituição da presidente por seu vice, que
desfruta da simpatia de apenas 11% dos entrevistados, embora o simples fato de
se acenar para o afastamento do atual governo representa opinião quase unânime
nacional, à vista das cristalinas precariedades da administração do país.
Embora
haja o veemente desejo da população de nova eleição presidencial, como caminho
favorito, a maioria absoluta não tem candidato pronto e ideal em mente,
principalmente por falta de homem público com o perfil capaz de garantir
confiança para a população e afiançar certeza quanto aos esforços e às medidas
necessários para tirar o país das crises profundas e imensuráveis, notadamente
no que diz respeito ao gigantismo da fragilidade da economia, que se encontra
completamente em frangalhos, ante a derrocada dos resultados dos fatores
econômicos.
Outro
fator de suma importância para o país foi a afirmação da maioria dos
entrevistados, com mais de 80%, de que não há o menor risco à democracia
brasileira com a substituição da presidente, por meio das vias constitucionais
e legais, quer por intermédio do impeachment ou pela cassação da chapa vencedora
no último pleito presidencial, em que pese a possiblidade de haver confrontos,
caso a saída da petista se processe antes do fim do seu mandato, previsto para
2018, à vista da radicalização dos simpatizantes dela, que não admitem a perda
do status quo do socialismo
implantado pelo governo, notadamente no que se refere aos programas de
distribuição de renda, que foi certamente a única política executada pelo
governo, com relativa efetividade, porque a população pobre continua ainda mais
na miséria, por força da prestação dos serviços públicos precários,
reconhecidamente de péssima qualidade, em clara demonstração de desperdícios de
recursos públicos, além do viés eleitoreiro e populista.
Embora prevaleça a expressiva vontade popular por
urgente eleição presidencial, conforme o sentimento esposado na pesquisa em
apreço, o maior entrave para a renovação do quadro político e, por via de
consequência, da qualidade da prestação dos serviços públicos, é a indisfarçável
escassez de homens públicos preparados e capacitados, diante da visível falta
de renovação dos quadros políticos e de investimentos na busca de novas
lideranças, de modo a contribuir para dificultar o preenchimento da lacuna referente
a esse importante quesito de grande estadista que possa solucionar as graves crises
que destruíram as estruturas do Estado.
A recomposição e reconstrução da dignidade
administrativa do país é ingente tarefa para super-homem, que precisará contar
com a integral participação da sociedade para a firme decisão de total
reformulação das estruturas do Estado, uma vez que a nação se encontra
mergulhada em completo destroço, diante do pleno desprezo aos princípios da
ética, moral, eficiência, competência, legalidade, dignidade, entre outros que
contribuíram para a destruição das esperanças dos brasileiros. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 24 de abril de 2016
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