sábado, 30 de abril de 2016

Urge assepsia do Brasil


Segundo noticiário da imprensa, o procurador-geral da República já está decidido a pedir, ao Supremo Tribunal Federal, a abertura de inquérito contra a presidente da República, por obstrução de investigação judicial, à vista do somatório de medidas adotadas por ela contrárias ao ordenamento jurídico do país.
O procurador-geral já tinha firmado essa importante convicção desde a bombástica delação do senador ex-líder do governo, antes mesmo da divulgação do áudio da conversa em que a petista combina com o ex-presidente de enviar antes a ele seu termo de nomeação, como instrumento cautelar, para o caso de ele ter a prisão preventiva decretada antes da posse dele no cargo de ministro da Casa Civil.
Não há a menor dúvida de que o conjunto das obras protagonizadas pela presidente do país já deveria ter sido investigado há bastante tempo, para o bem do país, uma vez que muitos atos praticados por ela são realmente afrontosos ao interesse público e aos princípios da moralidade e legalidade, por pretenderem beneficiar causas de correligionários e aliados, em evidente demonstração de desprezo às reais finalidades do Estado.   
O Brasil precisa ser passado a limpo, com extrema urgência, e nada melhor do que investigar todos os casos com suspeitas de incorreção e de ilicitude, porque, ao contrário, o país permanece patinando no limbo mais sujo e imundo comparáveis às republiquetas, que somente contribui para a intensificação do subdesenvolvimento democrático.
É bastante louvável a corajosa iniciativa do procurador-geral da República, que demonstra muita sensibilidade quando capta e entende, no âmbito da sua competência constitucional e legal, os verdadeiros anseios da sociedade, que tem suas esperanças renovadas com relação aos melhores dias, em futuro muito próximo, principalmente no que diz respeito à necessidade de se investigar os fatos suspeitos de irregularidades, contrários ao interesse público, não importando a relevância das autoridades envolvidas, porque são exatamente essas que merecem, melhor do que ninguém, prestar contas sobre seus atos, cujos procedimentos devem servir de exemplo para as novas gerações de políticos, que precisam ser renovadas livres desse terrível ranço de muito desamor e desprezo ao patrimônio dos brasileiros.
Os brasileiros demonstraram, nas recentes manifestações de protestos das ruas, que a Polícia Federal, o Ministério Público e a Justiça Federal têm pleno apoio para promover as investigações indispensáveis à moralização da administração pública e esse fato é muito importante e auspicioso para incentivar o imprescindível trabalho dessas magníficas instituições do Estado, que são merecedoras do crédito e do respeito da sociedade, graças aos excelentes resultados auferidos por meio das investigações realizadas pela diligente Operação Lava-Jato, que foi mandada para o Brasil pelo deus do amor à moralidade e à dignidade, que nunca deveriam se distanciar dos homens de bem.
Impõe-se que a Procuradoria Geral da República lidere ações, com respaldo na sua competência constitucional e legal, com vistas, em especial, à preservação não somente do patrimônio dos brasileiros, mas à defesa dos princípios da ética, moralidade e dignidade que devem sempre imperar na administração do país, que passa por fase de completa desintegração, em face do indiscutível relaxamento quanto à indispensável observância dos conceitos de valorização e dignificação das atividades político-administrativas. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 30 de abril de 2016

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