Tive a inspiração divina de dedicar
meu 19º livro, intitulado “Fatos em Crônicas”, já em fase de diagramação para
posterior publicação, a uma pessoa que, em vida, foi incumbida da prática do
dom celestial de disseminar o bem e servir ao seu próximo com a dedicação e o amor
de quem compreendia muito bem a intensidade da dor e do sofrimento do ser
humano, justamente por isso ele não media esforços para cumprir, na plenitude, a
sua nobre missão de companheiro e amigo na hora do padecimento das pessoas.
O texto abaixo representa o pouco do
meu sentimento por pessoa muito especial, que soube valorizar o ser humano como
o seu verdadeiro semelhante:
“Eu
dedico este livro, com gratidão e muita satisfação, à memória do saudoso amigo
Bonifácio Fernandes, por ele ter sido exemplo de ser humano, que soube amar seu
semelhante, no extremo da expressão deste verbete, tendo se dedicado diuturnamente
à prática de farmacêutico amador, com a maior competência somente comparável
aos melhores médicos atuantes nas cidades do interior, cujos atendimentos aos
doentes e necessitados sempre se processavam com as máximas espontaneidade,
competência e bondade, satisfazendo plenamente as carências dos serviços
médicos de então, que eram supridos normalmente por meio da sua voluntariedade
e do seu coração bondoso que a todos atendia com muita eficiência e eficácia,
motivo pelo qual a importância do seu incansável trabalho é lembrada e
enaltecida pelos uiraunenses que tiveram as bênçãos de Deus de terem sido
atendidos por aquele que fez com muito amor divinal às vezes de médico operoso,
sem nunca ter estudado medicina, mas ele foi certamente responsável pelo lenitivo
de sofrimentos e salvamento de vidas humanas.”.
Depois
que lancei a ideia da homenagem, enviei cópia do texto para uma filha do
homenageado, que me surpreendeu, em resposta, com palavras que vão muito além
do que eu pudesse imaginar, nos termos abaixo:
“Nossa! Seu gesto me fez chorar de alegria, de saudade, de uma explosão
de sentimentos bons. Agradeço imensamente sua consideração e reconhecimento.
Meu Pai, realmente, foi uma pessoa do bem, que nos deixou esse legado de amor
ao próximo. Está linda a dedicatória, perfeita! (...) Vescijudith.”.
De imediato, respondi o
texto acima, dizendo que “Fico também
muito feliz e emocionado em saber que meu gesto agrada o sentimento de pessoas
queridas. (...)”.
ANTONIO ADALMIR
FERNANDES
Brasília, em 26 de
abril de 2016
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