Não
há a menor dúvida de que, quanto mais informação sobre o famigerado coronavírus,
será de muita valia para a população, que precisa se inteirar tanto sobre os
sintomas, a forma de transmissão e precauções a serem adotadas como a sua
responsabilidade primária dos cuidados para se evitar o contágio com o vírus.
É
justamente com esse propósito que elaboro mais uma crônica, trazendo alguns detalhes
sobre esse poderoso e assustador vírus, mais do que temido pelo governo como
pela população, com absoluta e razoável razão, diante da sua ação devastadora
contra o ser humano, à vista das notícias vindas além-mar.
Pois
bem, os especialistas explicam que, nos casos de consequência mais grave, o
coronavírus precisa percorrer longo caminho até alcançar o pulmão, onde começa
a causar os piores estragos à saúde desse órgão, debilitando-o por completo.
Segundo os especialistas, o
coronavírus atua da mesma forma que outros vírus respiratórios, como o da
gripe, por exemplo, com a diferença de que os seus efeitos podem ser muito
violentos, em razão da inexistência de medicação capaz de anulá-lo.
A entrada
do coronavírus no corpo humano se dá pelas vias aéreas superiores, como nariz e
garganta, por exemplo, sendo comum o paciente manifestar sintomas nesses
lugares, na forma de coriza e dor de garganta, sintomas estes que aparecem na maior
parte dos casos e termina por aí, sem maiores consequências.
O avanço do coronavírus
acontece para valer em quantidade bem reduzida, passando a complicar a situação,
porquanto ele consegue avançar e as vias aéreas inferiores, como a traqueia, os
brônquios, onde ele pode causar inflamação, e os alvéolos, que são pequenas
estruturas que compõem o pulmão e funcionam levando o oxigênio à corrente
sanguínea.
Um
pneumologista esclareceu que “Nos casos graves, que são mais raros, ele
causa insuficiência respiratória, por conta do comprometimento dos alvéolos.
O vírus age fazendo com que se acumule líquido nos alvéolos, no lugar de ar,
e causando insuficiência respiratória.”.
O médico também
informou que "A situação pode variar de quadros mais leves, em que uma
pequena parte do pulmão é afetada, até casos mais graves, quando uma grande
parte dos dois pulmões fica comprometida".
O mesmo especialista
disse que o tratamento médico é ministrado em conformidade com a gravidade do
paciente, podendo, conforme o caso, exigir a aplicação de cateter ou até
ventilação mecânica, em casos mais graves.
O médico também
esclareceu que, “Apesar de a Covid-19 nem sempre atingir os pulmões, alguns pacientes
recuperados tiveram danos na função pulmonar, de acordo com os médicos do
Hospital Princess Margaret, de Hong Kong.“, com redução de 20% a 30% na
capacidade respiratória de pacientes que se recuperaram do novo coronavírus.
De acordo com a experiência
médica, as formas de transmissão do coronavírus são pelo ar, por contato e
superfície não higienizada.
O
contágio pelo ar é feito mediante gotículas de saliva com o vírus, que sai no
espirro, na tosse, no catarro, e na fala.
As
gotículas com o vírus entram em contato com mucosas, como boca, olhos e nariz,
ocorrendo a infecção.
A
transmissão por contato se dá pelo beijo, pela troca direta de saliva com o
vírus; pelo aperto e mão, onde o vírus na pele entra em contato com olho, nariz
ou boca.
O
contágio pelo abraço se dá por gotículas da fala, que entra em contato com a
mucosa, como a boca, o nariz ou o olho.
Já
o contágio com superfície não higienizada é assimilado pelas mãos, que é passada
em local contaminado e o vírus é conduzida para a mucosa, como a boca, o nariz ou
os olhos.
A
infecção também pode ser contraída pela ingestão de carnes de animais silvestres,
ainda não identificados.
Os
sintomas do coronavírus são bastante variados, mas os mais comuns já conhecidos
são a tosse (seca ou com secreção) e febre acima de 37*.
Também
há outros possíveis sintomas, como dores no corpo, congestionamento nasal, inflamação
da garganta e diarreia.
Em
linhas gerais, eis as principais e marcantes características do assombroso
coronavírus, cujo rastro por onde tem andado já conseguiu demonstrar poder
devassador do ser humano, que não resistido a sua violência de letalidade.
Tem
absoluta razão o governo brasileiro em procurar se cercar de todos os cuidados
possíveis e imagináveis, na tentativa de controlar a virulência dessa perversa e
impiedosa chaga do século, que já conseguiu causar muitas mortes e contagiar
centenas de brasileiros, em muito pouco tempo, conforme mostra o noticiário,
atualizado a todo instante.
Em
síntese, trata-se de situação bastante complexa e de difícil condução, em razão
das enormes dificuldades do controle por meio de políticas públicas tradicionais,
sob a ingerência governamental, que tem procurado, a bem da verdade, adotar os
mecanismos que estão sob o seu alcance,
em forma de disciplinamento sobre as atividades inerentes ao combate ao
coronavírus, mas, por mais que seus esforços sejam feitos nesse sentido muito
dificilmente o governo sozinho será capaz de evitar o pior, a exemplo do que tem
acontecido nos países com muitos casos, como a Itália, onde a situação já evidencia
verdadeira calamidade humanitária.
É
preciso que os brasileiros se conscientizem sobre a real gravidade da questão
envolvendo o coronavírus, para o fim de compreender que o efetivo combate a
essa peste depende da integral mobilização da sociedade, que precisa se solidarizar
ao máximo às políticas públicas adotadas pelo governo, aderindo, com a maior
fidelidade possível, às orientações e aos aconselhamentos que forem necessários
para se minimizarem ao extremo os efeitos maléficos dessa inevitável pandemia,
inclusive aceitando espontaneamente as quarentenas compulsórias, certamente em
benefício de todos os brasileiros.
Brasília, em 20 de março de 2020
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