Diante
da gravíssima crise que assola o mundo, causada pelo devastador e perverso coronavírus,
o mestre e escritor Xavier Fernandes elaborou importante texto que se debruça
sobre o que ele chama de imperfeições do homem, ao afirmar, com muita sapiência,
que “(...) A humanidade foi longe demais, passou dos limites, a
prostituição, o homossexualismo, a depravação, a libertinagem, a violência, a
corrupção, o consumismo exagerado, a Ostentação. (o poder de esnobar riquezas)
as drogas, as facções, a infidelidade... e ainda mais o desrespeito com Deus
com Cristo Jesus. Usando a presença figurada de Jesus pra fazer chacotas,
zombaria. A chegada da besta fera, que é com certeza esses computadores celulares Internet, que tornaram o mundo
inviável, dividiu as pessoas, muito venenoso, malicioso, violento, destruiu a
liberdade, a privacidade e até o contato entre as pessoas, vivemos num mundo
individualista que ninguém liga ninguém, o povo louco o que interessa mesmo é
conseguir dinheiro, bens, conforto, e mostrar riqueza a tal Ostentação. (...)”.
Depois de longa e reflexiva explanação, o
professor Xavier Fernandes diz, em conclusão, in verbis: “Estou muito
preocupado o homem é vítima da sua própria armação. O mal produzido pelo
próprio homem tornou-se seu maior inimigo. Vamos orar e rezar para ver se Deus
ainda nos perdoa e ainda escuta o nosso clamor por misericórdia. Estamos todos
num barco só. Numa situação dessas, Deus mostra que todos somos iguais diante
dele. Miseráveis e grandes pecadores suplicando o perdão! Que Deus tenha
misericórdia de nós. isto é se ainda houver merecimento! Contudo acreditamos
que Deus É perdão É Amor. É o Pai cheio de misericórdia. Mas também está
profundamente magoado e chateado com todo isso...”.
Não
há a menor dúvida de que são sábias as palavras ditas, com muita ênfase, por
estudioso do homem, o mestre e versátil Xavier Fernandes, que tem a
sensibilidade suficiente para perceber que o Homo Sapiens avançou em tudo,
evidentemente com o aproveitamento da evolução da ciência e da tecnologia, que
abriram o mundo do conhecimento às mentes humanas, graças, evidentemente, ao
consentimento do Criador, que nada acontece na vida sem que não tenha o aval
Dele, o que até se poderia imaginar que há verdadeira cumplicidade, sob o lúcido
entendimento de que tudo é visto por Deus, que teria, em princípio, o poder de
veto, não fosse o conceito bíblico do livre arbítrio concedido ao homem.
É
óbvio que os mecanismos que permitiram se alcançar novos mundos podem ter
contribuído para as distorções muito bem lembradas e enaltecidas pelo sábio
conterrâneo, onde as imaginações mais criativas cuidaram de levar o mundo para
a situação que ele se encontra agora, muito cheio de variedade de opções que
são próprias e do domínio da mente humana, mas, no dizer do mestre Xavier
Fernandes, muitas das quais não condizem com os salutares propósitos imaginados
por Deus, que estaria tendo seus conceitos contrariados pela sua bela criatura.
O
atento conterrâneo tem a humildade de pedir clemência e misericórdia a Deus,
além de apelar por que Ele perdoe nossos gravíssimos erros, cujo conjunto dos
pecados pode ser o motivo principal de tantos desastres acontecidos no mundo e
desfavor do próprio homem, em escala de muitíssima preocupação, embora nada
disso tenha servido para a mudança de rumo, porque o homem vem, de há muito
tempo, trilhando o seu destino, ao seu bel-prazer, seguindo o caminho das
disputas em todos os terrenos, com destaque para a conquista dos bens
materiais, onde os fatores econômicos são preponderantes e as nações fazem tudo
para o atropelamento dos países mais fracos, conforme mostram os fatos expostos
no noticiário.
Diante
do exposto, penso que as ações e as atitudes do homem estão em perfeita
sintonia com a modernidade dos tempos, que teve o consentimento do Criador para
se chegar a tanto, sob a compreensão suprema de que nada acontece sem a palavra
final Dele, que é, por natureza, onipresente – tem presença em todos os lugares
ao mesmo tempo -, onisciente – conhecimento de todas as coisas - e onipotente –
possuidor de todo o poder, ou seja, nada acontece sem que Deus deixe de
manifestar-se favoravelmente, porque, do contrário, Ele entornaria o caldo antes
da concepção final e nada seria concluído à sua feição.
Agora,
não se pode desconhecer que o homem tem o livre arbítrio para toda a sua criação
revolucionária que pode, como bem argumentou o cientista humanitário Xavier
Fernandes, pôr muitas coisas a perder, como no caso dessa tormentosa crise
provocada pelo surgimento do coronavírus, que tem o poder de se pensar que o Homo
Sapiens possa, urgentemente, rever seus conceitos acerca do seu pensamento
moderno que transcende a sua harmonia com os princípios divinos, sob pena de estar-se
concorrendo, em passos largos, para o seu extermínio, infelizmente.
É
se se lamentar que a inteligência do homem não seja suficientemente capaz para
a interpretação de que muitas de suas ações poderiam não estar agradando à
vontade Suprema, quando muitos de seus projetos poderiam ter resultados
prejudiciais aos interesses do próprio ser humano, como se tem visto em muitos
casos, a exemplo do aparecimento do aterrorizador coronavírus, que foi capaz de
mostrar ao mundo que o homem, com o consentimento de Deus, realmente pode tudo,
inclusive acabar com a vida humana.
Brasília,
em 24 de março de 2020
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