O Coronavírus (COVID-19) é uma família de vírus que causam infecções respiratórias,
cujo novo agente, surgido mais recentemente, foi descoberto em 31/12/2019, após casos registrados na
China.
Os primeiros coronavírus humanos foram isolados, pela
primeira vez, em 1937, mas somente em 1965 é que o vírus foi descrito e ganhou
esse nome, diante de o seu perfil, na microscopia, ter a aparência de coroa.
O seu período de incubação, tempo que leva para os
primeiros sintomas aparecerem desde a infecção por coronavírus, que pode levar
de 2 a 14 dias.
A transmissão do coronavírus ocorre apenas enquanto
persistirem os sintomas, mas é possível a transmissão viral após a resolução
dos sintomas.
A maioria dos coronavírus geralmente infecta apenas
uma espécie animal ou pelo menos um pequeno número de espécies proximamente
relacionadas, mas o reservatório animal para o coronavírus ainda é
desconhecido.
Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente
respiratórios, em forma de resfriado, que podem, também, causar infecção do
trato respiratório inferior, como as pneumonias.
Os principais sintomas conhecidos, até o momento, são:
febre, tosse e, em especial, enorme dificuldade para respirar.
Ou seja, o coronavírus primeiro infecta a garganta, com
dor por 3 ou 4 dias, e depois ele se mistura com líquido nasal, que entra na
traqueia e no pulmão, causando pneumonia, em 5 a 6 dias.
Já no estado pneumônico, os principais sintomas são febre
alta e enorme dificuldade de respiração, dando a ideia de afogamento, diante da
falta de ar nos pulmões
As formas de transmissão do coronavírus ainda estão em estudos,
mas já foi constatada a disseminação de pessoa para pessoa, normalmente feita
por meio da contaminação por gotículas respiratórias ou contato direto.
O contato próximo, por um metro, com pessoa com sintomas
respiratórios já é indicativo de risco de haver contaminação pelo coronavírus.
A transmissão do coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou
por contato pessoal com secreções contaminadas, por meio de gotículas de saliva; espirro; tosse;
catarro; contato pessoal próximo; como toque ou aperto de mão; contato
com objetos ou superfícies contaminados, seguido de contato com a boca, nariz
ou olhos, daí o extremo cuidado que precisa ser dado às mãos, que, vez por
outra, têm que ser higienizadas, quer com água e sabão ou álcool.
O Ministério da Saúde orienta cuidados
básicos para se minimizar o risco geral de contração ou transmissão de infecções
respiratórias agudas, incluindo o coronavírus, por meio de: a) lavagem das mãos,
com frequência, sob uso de água e sabão/sabonete, por, pelo menos, 20 segundos,
podendo se usar desinfetante, na falta de sabão; b) se evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as
mãos não lavadas; c) se evitar contato próximo com pessoas doentes; c) não ficar
em casa quando não estiver passando bem de saúde; d) ao tossir ou espirrar, cobrir
a boca e o nariz com lenço de papel e jogá-lo no lixo; e) limpar e desinfetar
objetos e superfícies tocados com frequência; f) uso de máscara cirúrgica,
luvas, avental não estéril e óculos de proteção por profissionais de saúde.
Ainda não existe tratamento específico para as infecções
causadas por coronavírus humano, cujos suspeitos de estarem com os primeiros
sintomas devem procurar ajuda médica imediatamente, para os exames de confirmação
de diagnóstico e início do adequado tratamento, quando for o caso.
Para
quem se interessar saber sobre a sua saúde, especialistas chineses forneceram espécie
de autoavaliação pulmonar simples, que pode ser feita toda manhã, qual seja, respirando
a fundo e prendendo a respiração, por, pelo menos, de 10 de 15 segundos.
Se
a pessoa conseguir realizar o teste normalmente, sem tossir, sem sentir desconforto,
rigidez ou aperto, isso pode indicar que está tudo bem, em princípio, mas não há
qualquer garantia sobre a certeza da imunidade ao vírus.
Com
importante contribuição, médicos japoneses que tratam do coronavírus aconselham
que a boca fique sempre úmida, evidentemente nunca seca, mediante a hidratação constante,
de 15 ou 30 minutos, possibilitando que, caso o vírus entre na boca, a água potável
ou outro líquido o levará para o estômago, onde ele poderá ser morto pelo ácido
estomacal.
Caso
contrário, com a boca seca, há maior facilidade de o vírus ir para a traqueia e
entrar nos pulmões, aumentando os riscos, de forma significativa, da contração
da doença.
É
aconselhável que somente a pessoa procure o serviço de saúde em caso de enorme dificuldade
para respiração, uma vez que, do contrário, a aproximação de local com concentração
de pessoas pode contribuir para a transmissão do vírus.
O
governo trabalha com a ideia de se evitar, por todos os meios, aglomerações de
pessoas para reduzir o ritmo de contágio, já tendo proibido espetáculos em
praças esportivas, clubes e em outros locais com a presença de muitas pessoas.
Diante
do que se tem notícia sobre a incidência do coronavírus, convém se atentar para
a notória precariedade do sistema de saúde pública brasileiro, que tem quantidade
limitadíssima de leitos, em todo o país, fato este que evidencia gritante
deficiência quanto à internação de doentes e isso poderá ser fator preocupante,
no momento de pique, se houver, como aconteceu em outros países.
A
verdade é que não será possível se evitar grande quantidade de infectados, mas
é possível retardar o processo, de modo que, se a doença se espalhar mais pausadamente,
a quantidade de pacientes com necessidade de tratamento a cada instante é menor,
o que vale dizer que, se há menos pacientes em cada momento, aumentam significativamente
as chances de todos puderem ser atendidos com a necessária atenção médica.
Os brasileiros precisam se conscientizar de que a ameaça
do coronavírus é realidade de indiscutível perigo para a humanidade, por se
tratar de doença que precisa ser evitada por todos os meios recomendados pelas autoridades
de saúde pública, principalmente diante da forma especial de tratamento
individual, que exige intubação do doente, por período longo, diante da extrema
insuficiência pulmonar, que não pode ser tratada por meio de medicação específica,
haja vista a inexistência de remédios com indicação de eficácia contra os
sintomas da doença.
É evidente que são preocupantes os avanços, em nível
mundial, do coronarírus, ante a sua real letalidade na faixa de idade integrada
por pessoas idosas e/ou em tratamento de alguma doença, mas isso nada pode ser
motivo de ‘histeria” ou outras formas exageradas de reação, a ponto de se fazer
estoque de alimentos e produtos de primeira necessidade ou até mesmo de
manifestação em contestação à gravidade da situação, que exige muita sabedoria
para compreender os desígnios de Deus.
É preciso que a população acompanhe, com calma
e tranquilidade, os acontecimentos sobre a evolução do coronavírus, no Brasil,
porque ele apenas vem chegando de mansinho, sisudo, mas com poder demolidor, a
exemplo do que foi capaz de destruição por onde já esteve, deixando
desesperador rastro de enorme angústia.
À
toda evidência, as autoridades públicas brasileiras estão acompanhando pari
passu a evolução do coronarírus, no resto do mundo, e procurando, da melhor
maneira possível, adotar as medidas recomendáveis para proteger os brasileiros contra
possível catástrofe, principalmente sabendo-se que a contaminação de pessoas, em
nível exagerado e fora do controle, certamente será uma das piores tragédias da
história do Brasil, porque o país não tem as mínimas condições para atender os
doentes, com a devida eficiência, levando-se em consideração que, na
atualidade, sem qualquer anormalidade, o governo não dispõe de leitos e muito
menos de UTIs necessários para a internação dos doentes em situação de
normalidade, sem se levar em conta o pique de internação exigida por causa da situação
de emergência.
Vejo
com muitíssima preocupação se o quadro do coronavírus evoluir, de maneira
assustadora como ocorreu, que Deus nos livre, na Itália, onde o sistema de
saúde pública existe e nem se compara com o brasileiro, que praticamente nem há,
onde aconteceram muitas e sucessivas mortes, justamente diante da dificuldade
de tratamento em condições especiais das pessoas, que exige cuidado diferenciado
e isso é notório que não existe em terras tupiniquins, onde o atendimento à
saúde pública é lastimável e desolador.
Os
brasileiros precisam ter esperança de que não faltem recursos com relação a pessoal
e material, em condições suficientes para o tratamento adequado e promissor dos
doentes com sintomas do coronavírus, diante das preocupantes notícias vindas do
exterior, onde os resultados, em geral, demonstram quadro de muita desolação e
tristeza e de muito pouca animação quanto aos auspiciosos sucessos para algumas
pessoas, que também precisam ter vida digna, merecendo tratamento de qualidade.
Brasília,
em 19 de março de 2020
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