Circulam
nas redes sociais duras críticas, de certa forma levianas e bem oportunistas, no
sentido de que o presidente da República e o ministro da Fazenda, diante da grave
crise econômica mundial, não têm planos para se evitar que o dólar ultrapasse os
cinco reais.
Causa
espécie que as pessoas fiquem postando notícias e matérias, na mídia, sem terem
a menor obrigação de saber que essa gigantesca crise da economia é conjuntural
e não foi gerada dentro do Brasil, além de que nenhuma nação global, por mais
forte e desenvolvida que seja, está livre dela.
É
preciso que as pessoas tenham moderação e principalmente sensibilidade para
fazerem críticas apenas com base em fatos fundamentados, porque, ao contrário,
só demonstra desconhecimento sobre as questões mundiais, além de serem perversas
com a deliberada vontade de acusar o governo sem provas e por mero sentimento
ideológico, como se isso pudesse contribuir para ajudar na melhor condução dos
problemas enfrentados pelo Brasil.
Com
certeza, os homens públicos citados acima estão demonstrando enorme esforço
para melhorar as condições de vida dos brasileiros, à vista do eficiente desempenho
da economia, em termos de inflação e juros baixos, entre outros fatores que estão
sob seu controle gerencial.
Isso
tem o condão de demonstrar que as políticas do governo estão no caminho certo,
embora elas não estejam imunes às crises da economia mundial, como é o caso do
presente momento, em que todo sistema econômico internacional é obrigado a
participar dos solavancos e abalos provocados por vertentes distantes do
controle do governo brasileiro e também da maioria expressiva dos demais governos.
Não
se pode negar que as críticas fazem todo sentido no sistema político,
principalmente quando elas são pertinentes e ricas de elementos de informação,
com capacidade de contribuir para mudanças de rumos do gerenciamento dos
negócios do país, mas elas se tornam fora de propósito quando são feitas
exclusivamente por mero viés político-ideológico e sem o menor fundamento.
Brasília,
em 12 de março de 2020
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