quinta-feira, 12 de março de 2020

Críticas levianas


Circulam nas redes sociais duras críticas, de certa forma levianas e bem oportunistas, no sentido de que o presidente da República e o ministro da Fazenda, diante da grave crise econômica mundial, não têm planos para se evitar que o dólar ultrapasse os cinco reais.
Causa espécie que as pessoas fiquem postando notícias e matérias, na mídia, sem terem a menor obrigação de saber que essa gigantesca crise da economia é conjuntural e não foi gerada dentro do Brasil, além de que nenhuma nação global, por mais forte e desenvolvida que seja, está livre dela.
É preciso que as pessoas tenham moderação e principalmente sensibilidade para fazerem críticas apenas com base em fatos fundamentados, porque, ao contrário, só demonstra desconhecimento sobre as questões mundiais, além de serem perversas com a deliberada vontade de acusar o governo sem provas e por mero sentimento ideológico, como se isso pudesse contribuir para ajudar na melhor condução dos problemas enfrentados pelo Brasil.
Com certeza, os homens públicos citados acima estão demonstrando enorme esforço para melhorar as condições de vida dos brasileiros, à vista do eficiente desempenho da economia, em termos de inflação e juros baixos, entre outros fatores que estão sob seu controle gerencial.
Isso tem o condão de demonstrar que as políticas do governo estão no caminho certo, embora elas não estejam imunes às crises da economia mundial, como é o caso do presente momento, em que todo sistema econômico internacional é obrigado a participar dos solavancos e abalos provocados por vertentes distantes do controle do governo brasileiro e também da maioria expressiva dos demais governos.
Não se pode negar que as críticas fazem todo sentido no sistema político, principalmente quando elas são pertinentes e ricas de elementos de informação, com capacidade de contribuir para mudanças de rumos do gerenciamento dos negócios do país, mas elas se tornam fora de propósito quando são feitas exclusivamente por mero viés político-ideológico e sem o menor fundamento.   
Brasília, em 12 de março de 2020

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