Um analista político avaliou o fato de que, caso a Procuradoria Geral da
República formalize denúncia junto à corte maior do país contra o último ex-presidente
do país, por suposta trama golpista, ante o conjunto de atos cuja autoria vem sendo
atribuído a ele, há fortes indícios de que o ex-mandatário poderá ser condenado.
O entendimento desse jornalista se baseia no fato de que a condenação
seria praticamente inevitável, principalmente devido ao histórico completamente
conturbado entre o ex-presidente e aquela corte, por ocasião do mandato
presidencial.
Na opinião desse experiente analista, "O (corte maior do
país) foi a principal vítima, o principal alvo de toda a era (omiti o
nome)", em que o ex-presidente não se cansava de criticá-lo.
O jornalista adiantou que a composição da Primeira Turma poderá ser fator
que terá bastante influência no resultado de possível julgamento do ex-presidente,
que teria a incumbência da análise do caso.
Neste ponto, é possível se vislumbrar que não tem como dissociar
qualquer julgamento envolvendo o ex-presidente da trajetória e dos
acontecimentos que marcaram a relação entre ele e as cortes superiores do país,
no seu conjunto dos acontecimentos nada amistosos, durante o governo dele.
Para complicar ainda mais a situação do ex-presidente, qualquer
julgamento será levado em consideração o contexto mais amplo possível, com
abrangência aos eventos do 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores do ex-presidente
fizeram protestos que resultaram nas invasão e depredação das sedes dos Três
Poderes da República, em Brasília.
Não há a menor dúvida de que a corte maior do país quer um pretexto para
fundamentar penalidade exemplar ao ex-presidente do país, precisando apenas e
tão somente da sua formulação pelo Ministério Público, em caso de denúncia, que
á a base jurídica para o respaldo do seu julgamento, no qual dificilmente a
corte maior do país não o condenará, visto que estariam presentes, nos autos,
os elementos indispensáveis para a concretude de tão importante oportunidade de
vingança, em especial diante da complexidade que envolve os cenários jurídico e
político sobre a trajetória do ex-presidente do país.
Enfim, vislumbra-se que poderá haver tempestade a cair sobre os ombros
do ex-presidente do país, caso a denúncia em comento venha a acontecer, diante
da avidez com que a corte maior da nação precisa de fato jurídico para julgá-lo
e puni-lo, como já assim procedeu ao torná-lo inelegível até 2030, por apenas
motivos insignificantes, à vista da dureza da punição em si.
Brasília, em 18 de outubro de 2024
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