Diante de texto da lavra do músico e poeta Eudim de Amâncio, conterrâneo de Uiraúna, PB, que homenageia Bosco de Tôca, conforme mensagem a seguir, eu escrevi algumas palavras, dizendo a minha admiração pela pessoa dele.
“PONTO DE 100 RÉIS
Bosco de Tôca
jogava bola,
trocava a roupa.
Abria a boca
e sua voz
nunca foi rouca.
A vida louca
cantava rindo,
flores se abrindo,
da fruta a polpa.
Bosco – que raça –
na bicicleta
indo à praça.
Tudo que faça,
bem devagar
o tempo passa.
Vinho, uma taça,
ao tricolor,
brinde ao amor,
eterna Graça.
Capiba, Bela,
Máscara Negra,
flor na lapela.
O tagarela
do Mestre Kim
abre a janela
da sua tela,
meu coração,
um Turbilhão
na passarela. Eudim de Amâncio”
Lembro-me de Bosco como pessoa calma, que pouco falava, mas era bom
observador de tudo ao seu redor.
Nessa época, ele ainda não era o grande cantor que se revelou no cenário
musical de Uiraúna, quando embalou, com bastante competência, os shows
realizados na região.
Infelizmente, o tempo passa e, com o seu embalo, se vão as pessoas
queridas, deixando o seu lindo legado, as suas boas realizações e por elas ele
é lembrado, com muita saudade.
Salve o Bosco de Tôca, querido por seus conterrâneos, por ter cumprido
com muita dignidade a sua missão terrena, confiada por Deus, a par de também
ter honrado a nossa terra natal, pelo muito que fez para engrandecê-la.
Que o Bosco, vivendo no jardim celeste, receba a minha admiração e o meu
carinho, aproveitando para dizer que você amigo foi fantástico, sendo merecedor
do melhor acolhimento na casa do Senhor!
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