quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Sem prioridade!

             Segundo informação da mídia, uma turbina do avião presidencial brasileiro teria sido atingida por um pássaro, obrigando-o a retornar, em caráter emergencial, ao aeroporto do México.

Esse episódio causou enorme aborrecimento ao presidente brasileiro, que foi à loucura e não poupou críticas aos pilotos, chamando-os de incompetentes, além de outros aborrecimentos.

Enfim, o presidente do país parece que precisava da ajuda de um pássaro, que foi tragado pela turbina do avião presidencial, cujo acidente causou gigantesco incidente perante a tripulação dessa aeronave, para ele decidir realizar o seu sonho de comprar novo avião para as reiteradas viagens dele, mundo afora.

Certamente que não será uma aeronavezinha qualquer, mas será um avião bastante luxuoso que possa satisfazer aos seus caprichos de extravagância e esbanjamento, como é peculiar para o seu gosto de aproveitador dos recursos públicos.

Mais uma vez a insensibilidade do presidente do país vem à tona, para evidenciar, em especial, a sua completa falta de prioridade sobre as pautas de governo, que certamente não inclui a compra de aeronaves, quando há assuntos da maior importância na fila das urgências para serem executados, em atendimento direto à população, mas eles são postos de lado, justamente porque não dizem respeito à pessoa do presidente, ou seja, passam a ter prioridade e são tratados com urgência tudo aquilo que se refira aos interesses direitos do mandatário.

É preciso que o povo, os verdadeiros brasileiros decidam pôr freios nessa esculhambação com os recursos públicos, com a sua banalização no emprego com os caprichos do presidente do país, diante da necessidade da imposição de limites às esbórnias com o dinheiro dos contribuintes.

Aqui, nesse episódio, vê-se o presidente do país, que ousa abusar da sua autoridade, em desmedido propósito pessoal, mas ninguém aparece em socorro da sociedade, no sentido impedir a realização desse absurdo, quando as lideranças políticas, os órgãos de fiscalização e controle dos gastos públicos, as entidades de defesa da sociedade e principalmente as pessoas em geral poderiam liderar movimento contra as arbitrariedades de compras e gastos do governo, com a impetração de medidas com a tentativa de impedir as despesas absurdas, por meio de recursos expondo a extrapolação do limite da razoabilidade, na gestão pública.

A verdade é que a completa omissão de todos tem o condão de facilitar a perpetuação das loucuras com o dinheiro público, em claro detrimento dos interesses da sociedade e do Brasil.

Urge que os brasileiros de verdade tenham amor à pátria e se conscientizem quanto à imperiosa necessidade de zelar pelas causas do país, não permitindo a prática de abusos e arbitrariedades contra os interesses da sociedade.

Brasília, em 23 de outubro de 2024

   

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