domingo, 20 de outubro de 2024

Vergonha!

 

A Universidade Federal do Maranhão resolveu apurar as circunstâncias em que palestrante ficou rebolando enquanto cantava música de letra erótica, com a exposição da bunda. 

A universidade esclareceu que a apresentação artística foi considerada inapropriada para a ocasião, mas, por cautela, decidiu apurar os estranhos acontecimentos.

O ato ocorreu durante a mesa-redonda promovida por grupo de pesquisa daquela universidade.

A palestrante declarou, como justificativa ao seu ato, que a pedagogia que ela propõe é aquela e que a academia não precisa ser hermética, só falar sobre autores ou ser composta de acadêmicos falando para outros, sem incluir a população.

A expositora é historiadora da arte e mestranda que participa de rodas de conversas focadas com a cultura do ânus.

Aquela universidade informou que está averiguando o ocorrido e tomará as providências cabíveis após ouvir todas as pessoas envolvidas, tendo esclarecido que ela “tem compromisso com um ambiente acadêmico, inclusivo, respeitoso e transparente.”.

O grupo de pesquisa esclareceu que a expositora fazia parte, na condição de convidada, do evento e que a artista reproduziu uma de suas músicas e performances no contexto da exposição de sua pesquisa e vivência científica.

À toda evidência, a horrorosa exposição, assim considerada pela opinião pública, onde o foco científico principal era a cultura do ânus, tanto que a artística mostrou as suas ancas, no evento, de forma espontânea, como atrativo artístico no âmbito da palestra, mostra com bastante clareza para realmente onde caminha a cultura brasileira, em que se evidencia verdadeiro declive cultural da sociedade, tendo o importante apoio de unidade educacional ao nível universitário, ou seja, responsável pelo ensino no fim da linha da educação brasileira.

É exatamente para esse fosso da educação que caminha o ensino brasileiro, tendo como mentores pessoas intelectualmente deformadas, que participam de ricos debates destacando o academicismo científico da cultura do ânus, em detrimento do aprendizagem científico outras importantes culturas brasileiras, que interessam mais precisa e diretamente â evolução da humanidade.

Nesse ponto, convém se invocar a mentalidade insensata de antipatriotas e medíocres brasileiros que apoiam, com o seu voto, representantes políticos que patrocinam, evidentemente com recursos públicos, a disseminação de eventos deprimentes e da pior qualidade possível, como se isso ainda fosse algo da maior importância cultural para a sociedade.

Sim, para quem elege políticos que concordam com espetáculos degradante como esse, deve concordar também com a real importância do enaltecimento da cultura do ânus, na atualidade, quando inexistem, ao que tudo indica, prioridades sociais a serem discutidas nas universidades federais, que realmente precisam se preocupar com algo da maior nobreza inerente à cultura do desconhecido órgão humano.

Será se é realmente essa a cultura ideal que os brasileiros estão carentes para se desenvolverem, a ponto de esse assunto "especial" precisar ser apresentada e discutido em mesa-redonda de "altíssimo" nível cultural?     

Na verdade, nada disso chega a ser surpresa nem novidade alguma, quando os brasileiros se conformam, em aceitação pacífica, em ser presididos nas condições atuais, sem qualquer perspectiva de norte seguro quanto às políticas públicas que estão sendo implementadas, quando os resultados têm sido os piores possíveis e imagináveis, em que se verifica que o barco Brasil se encontra totalmente à deriva, sem comando, diante das visíveis gestões incompetentes, ineficientes e irresponsáveis, conforme mostram os fatos do quotidiano.

Diante da realidade dos fatos, pode-se concluir, com absoluto conforto, que o povo tem os seus representantes políticos que bem merece, diante da existência da plena liberdade para os elegerem, em que que pese, sendo verdadeira, a gigantesca dificuldade da escolha entre os piores homens públicos militantes no país, conforme evidenciam os fatos históricos.

Brasília, em 20 de outubro de 2024

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