segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Valorização do atleta

O comportamento em campo de um atacante do Botafogo, ultimamente, tem sido prejudicial ao extremo aos interesses do clube no Campeonato Brasileiro. Em quase todo jogo, ele se apresenta com irritação peculiar dos Hermanos e, invariavelmente, discute com o juiz, agride ou provoca os adversários e a consequência é a sua advertência com cartão amarelo, cuja reincidência por mais duas vezes implica a sua suspensão por um jogo. Embora o campeonato já se encaminhe para a sua fase crucial, em que cada disputa representa uma final antecipada, é inconcebível que o atleta não mude de atitude agressiva e deselegante, por não se compatibilizarem com um jogador de primeira linha como ele. Na verdade, a sua conduta é prejudicial tanto para ele como para os demais jogadores e em especial para o clube, porque o desequilíbrio emocional tem o condão de transferir forte carga de intranquilidade, que contribui diretamente no rendimento seu e da equipe. O benefício e o sucesso do clube, que vem fazendo ótima campanha, dependem da harmonia dentro de campo, mediante a necessária concentração do time para continuar no ritmo ideal de conquista de bons aproveitamento e resultado. Oxalá surja, o quanto antes, um bom anjo aconselhador, disposto a ter conversa esclarecedora com o atleta, no sentido de mostrar que o seu comportamento precisa ser mudado com urgência, para que as suas atitudes passem a ser de tranquilidade e de compreensão desportivas, evitando se envolver em situação de agressividade ou de descortesia, com jogador ou juiz, haja vista que a sua categoria de jogador experiente, querido e respeitado pelos torcedores tem suma importância na formação e no preparo da equipe, que tem qualidade e capacidade de se unir para a obtenção de muitas vitórias e quiçá a conquista de títulos. A direção técnica ou de apoio do Botafogo tem o sublime dever de trabalhar, refinar e burilar estrategicamente o talento do atleta em proveito do time, de forma que ele possa se sentir valorizado e importante para os destinos da equipe. Nessa fase da competição, vale a pena se apelar para o espírito de contribuição, de sacrifício, de compreensão e de solidariedade de todos. Com o objetivo de fazer a Estrela Solitária cintilar com a intensidade que lhe é peculiar, há necessidade de que cada jogador seja um astro cuja luz que emanar ajude a iluminar os caminhos vitoriosos e gloriosos do Fogão.

ANTONIO ADALMIR FERNANDES
 
Brasília, em 10 de outubro de 2011

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