quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Apelo à reflexão


O governo da Coreia do Norte pediu ajuda à Organização das Nações Unidas e a organismos humanitários, no sentido de solucionar a grave situação concernente à escassez de alimentos, naquele país.
Conforme esclareceu a ONU, há estimativa do governo comunista de que seu país sofrerá, neste ano, carência de 1,4 milhão de toneladas de alimentos básicos, como trigo, arroz, batata e soja.
O aludido apelo do regime comunista da Coreia do Norte foi feito a apenas poucos dias do segundo encontro entre os presidentes desse país e dos Estados Unidos da América, em Hanói, no Vietnã, que começou hoje, para discutir o importante processo de desnuclearização da Península Coreana e um possível acordo de paz definitivo.
O porta-voz da ONU disse que “O governo solicitou assistência das organizações humanitárias internacionais presentes no país para responder ao impacto da situação de segurança alimentar”.
De acordo com o porta-voz, a ONU está em contato com as autoridades norte-coreanas para analisar o impacto da falta de alimentos na população mais vulnerável e para atuar de forma rápida para suprir as necessidades humanitárias, de modo que possa se evitar a “deterioração da situação de segurança alimentar” daquele país.
O principal cultivo da lavoura do arroz, embora em larga escala, tem sido insuficiente para suprir as carências do produto, que ainda se processa por meio de mecanismos arcaicos e muito trabalhosos.
A história mostra que aquele país asiático foi alvo, principalmente na década de noventa, de forte crise humanitária, havendo estimativa de organismos humanitários que, entre 250 mil e a 3 milhões de pessoas, morreram só de fome.
Ocorre que a Coreia do Norte, na atualidade, é alvo de pesadas sanções internacionais, em especial por parte dos Estados Unidos da América, em razão de seus programa nuclear militar e de mísseis, que disseminam a insegurança no leste asiático, com permanente experimentos ameaçadores à população daquela região.
Embora existam isenções humanitárias, muitos analistas reconhecem que as restrições contra o regime também afetam a sua população, que é prejudicada direta e exatamente em razão da insensatez do ditador norte-coreano, que prioriza atividades completamente antagônicas à vida humana, ou seja, muito mais direcionadas para fins belicosos, ligados ao preparo para a guerra, tendo sentido muito mais para a morte, a destruição, o sinistro, do que da vida ou bem-estar do ser humano.
Alguns países, como a Rússia, solicitaram, recentemente, a suspensão de algumas dessas sanções para incentivar Pyonyang a avançar nas conversas para a desnuclearização com os Estados Unidos e é o que está acontecendo, neste exato momento.
Enquanto se negociam a paz, o governo norte-americano defende a preservação das sanções como instrumento de poderosa pressão sobre o governo comunista norte-coreano, que tem a pesquisa nuclear como política prioritária de seu governo, embora, como demonstrada, diante do pedido de socorro em comento, seus investimentos têm a ogiva voltada para o aprimoramento do seu arsenal nuclear, mesmo que faltem recursos para a compra de alimento.
O pedido em comento acontece no exato momento em que outro ferrenho ditador, mesmo diante da crise em seu país, por falta de alimentos, se recusa a receber ajuda humanitária, com alimentos e remédios, mostrando total irracionalidade não somente com a deliberada não aceitação dos alimentos, mas com a ordem para a incineração deles, em cenário cruel e revoltante, sabendo-se que o povo de seu país sofre barbaramente da escassez ou até mesmo da falta de alimentos e remédios.
Vejam-se a que ponto o país de governo comunista é capaz de chegar, ao píncaro da irracionalidade, por não ter nem recursos para comprar alimentos, com vista ao suprimento da brutal carência de comida para a sua população, tendo necessidade de pedir socorro a entidades humanitárias mundiais, em que pese, mesmo assim, manter em plena atividade programa nuclear caríssimo, por envolver tecnologia de ponta, em se tratando de energia nuclear, onde tudo é processado em laboratório.
Não obstante, esses governos socialistas/comunistas mantêm sofisticado e poderoso programa nuclear, em clara demonstração da insensibilidade e da irresponsabilidade do líder comunista norte-coreano, que prefere investir em armamento nuclear, que é nada mais nada menos o oposto da preservação da vida, para a qual deveria existir programa prioritário para o abastecimento de alimentos e produtos de necessidade básica.
Diante da reação do órgão próprio da ONU, é bem possível que o país comunista tenha sua pretensão atendida, em que pese a priorização da construção de arsenal bélico, em nível, pasmem, de potência mundial, como os Estados Unidos, que têm condições de destinar recursos para seus programas bélicos, sem compromete em nada o bem-estar de seu povo e muito menos o abastecimento da nação.
À luz dos fatos que vieram à tona nos últimos dias, fica bastante nítido o senso comum dos governantes de países de índole socialista/comunista, vide, em especial, somente para exemplificar, Venezuela, Cuba e Correia do Norte, quanto ao acentuado desprezo aos direitos humanos, no que diz respeito à sua essencialidade de sobrevivência, em que a população não passa de massa de manobra, de mero instrumento passível de privação do que é mais sagrada para ela: a alimentação, à vista da tentativa de ajuda humanitária e do pedido de socorro, por alimentos, no caso da Coreia comunista.
Diante desses fatos realistas e implacáveis, resta apenas o sublime apelo aos brasileiros de boa vontade, para o uso da sua sensibilidade humanista, no sentido da urgente busca da reflexão sobre os malefícios que o regime socialista ou comunista é capaz de causar à população, que apenas tem sido objeto de sacrifício e abusos protagonizados por ditadores cruéis, homicidas, insensatos, egoístas, hipócritas e desumanos, que, indiferentemente às causas humanitárias, pensam estritamente nos seus planos e objetivos políticos, exclusivamente na dominação da classe social inferiorizada e na soberana eternização do poder, como é o caso dos ditadores dos países referidos acima.     
Nos casos da Coreia do Norte, conviria que a Organização das Nações Unidas e as organizações humanitárias pudessem providenciar a implementação da ajuda pleiteada, com o fornecimento dos alimentos de que se tratam, porém com o providencial condicionamento quanto ao sensato e imediato arrefecimento das políticas de nuclearização, de modo que fosse chamada a atenção para a necessidade da priorização da vida humana, que merece o máximo de esforço dos governantes, principalmente quando o país atravessa forte crise de escassez de recursos, por força das sanções impostas exatamente em represálias à insistência do governo comunista em investir onde não tem cacife para bancar o altíssimo desperdício de recursos em algo absolutamente dispensável, em notório detrimento do bem-estar da população, que se acha sob a ameaça da fome, diante da falta de alimentos, que é algo sobejamente imprescindível à vida humana.   
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 27 de fevereiro de 2019

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