Com a costumeira satisfação que invade o meu coração, noticio que, com a
graça de Deus e o importante incentivo dos queridos familiares e amigos, acabo
se ser agraciado com a conclusão de mais uma obra literária.
Trata-se do meu 37º livro, intitulado “Harmonização de Fatos”, que versa,
como sempre, sobre a análise dos fatos da vida, na forma como gosto de interpretá-los,
com destaque para os assuntos mais importantes do dia a dia.
Convém que se ressalte que a análise dos fatos políticos ganha relevo,
por também merecer o privilégio do principal enfoque, sobretudo por haver maior
interesse da mídia, que cuidou de noticiar, mais densamente, a posse dos novos
representantes do povo e as exageradas confusões protagonizadas por ocasião da
eleição do presidente da Câmara Alta, vindo depois os fatos pertinentes à administração
do país, entre outros assuntos que são modelados em forma de crônicas diárias, versando,
em especial, sobre a abordagem, o esclarecimento e a opinião pessoal, sempre tratados
sob minúcia acerca de temas da atualidade, diante da sua relevância para a
sociedade.
Como já se tornou praxe especial nos meus livros, houve a renovação do
prazer de se prestar carinhosa homenagem a alguém considerado de alguma ou
bastante importância para a minha vida, que é digno da lembrança.
Desta feita, a pessoa lembrada para homenagem se chamava Francisco Euclides
Fernandes (Chico Euclides), já falecido, que morava em Uiraúna (PB) e tinha
muita influência junto à sociedade uiraunense, conforme mostra a descrição
constante da dedicatória, cuja texto reproduzo a seguir, onde presto a ele singela
homenagem, na expressão de merecidos reconhecimento e gratidão, por contribuição
pessoal a Uiraúna, como importante cidadão.
A fotografia da capa do livro em referência é uma linda paisagem do céu
de Brasília, em forma de nuvem mostrando a beleza em floco.
Eis a seguir a citada dedicatória:
É com satisfação que dedico este livro ao ilustre
uiraunense Francisco Euclides Fernandes (in memoriam), homem público dos mais
influentes em todos os setores da sociedade local, na época que eu o conheci, na
minha tenra idade, que tinha o carisma preservado no seio da sua geração, por
suas forte personalidade e marcante presença. Ele se destacava como empresário
dos ramos de tecidos e imobiliário, tendo boa desenvoltura no mundo político, por
merecer o respeito dos principais homens públicos da sua época, embora o seu
tino político não tivesse simpatia para se envolver diretamente com atividades junto
ao povo. Chico Euclides, como assim era popularmente conhecido, foi pessoa
extremamente religiosa e fervorosa,
tendo participação ativa em todos os eventos religiosos, como um dos principais
integrantes da comunidade da igreja de Jesus, Maria e José, onde tinha cadeira
cativa, usava faixa no peito e empunhava a bandeira da sua congregação
religiosa. Ele era modelo e figurino de elegância, tendo se tornado famoso com
seu uniforme branco, com a sua marca registrada, desde o chapéu, passando pelo
terno impecável e terminando com o sapato, cujo charme era completado com o
inseparável cachimbo. A minha admiração por ele foi consolidada a partir de
quando ele me aceitou como auxiliar-balconista, por algum tempo, sempre aos domingos,
na sua loja de tecidos, onde eu vendia mercadorias pela metragem, com destaque
para a chita, que era tecido popular, muito bonito e barato, tornando-se
negócio rendoso, por ele ter se especializado justamente nesse ramo, além de
também ter tido a fama de bom vendedor de colchões populares. Fico muito feliz
em resgatar, nesta página, um pouco da imagem de importante personalidade do
meu tempo, porque Francisco Euclides Fernandes foi pessoa de fina linhagem e
demonstrava imenso amar às pessoas e à sua terra natal.”.
Com o meu muito obrigado.
Brasília, em 21 de fevereiro de 2019
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