A vice-presidente do regime ditatorial chavista
acusou a ajuda humanitária enviada à Venezuela de ser "contaminada, envenenada e cancerígena".
A bolivariana afirmou que "Poderíamos dizer que são armas biológicas, o
que pretendem introduzir com essa ajuda humanitária".
No mesmo dia, milhares de venezuelanos foram às
ruas em todo o país para pressionar o governo chavista a liberar a entrada do
carregamento de comida e remédios – parte dele retido na fronteira com a
Colômbia por apoiadores do regime.
O declarado presidente interino de oposição afirmou,
por sua vez, que a ajuda humanitária chegará à Venezuela até 23 de fevereiro,
com a entrada dos comboios por novos pontos de coleta, inclusive na fronteira
com o Brasil, em Roraima.
Enquanto não se resolve o imbróglio sobre a ajuda
humanitária, o regime chavista acusa, pasmem, os Estados Unidos da América de
tramarem golpe de estado com a entrada dessa ajuda, algo absolutamente
fantasioso, por se perceber que mera ajuda humanitária não teria o condão de
ensejar a efetivação de derrubada de governo, salvo no âmbito de pensamento
atrofiado e involuído.
Por seu turno, o presidente venezuelano se defende
dizendo que as sanções impostas pelo governo norte-americano são responsáveis
pelas fome e crise de abastecimento instaladas no país.
Na verdade, a ruína naquele país já vem de longa data,
desde o debacle da economia, a partir do ferrolho implantado pelo regime
socialista, com o controle dos negócios e do mercado, com destaque para as
importações, que tudo passa pela apertada fiscalização do governo.
Em
mais um dia de gigantescos protestos, nesta semana, milhares de venezuelanos
foram às ruas do país, em manifestação contra o bloqueio imposto pelo regime ditatorial
chavista à ajuda humanitária enviada ao país.
Caminhões
e militares favoráveis ao governo chavista fecharam ponte, na fronteira com a
Colômbia, para impedir a passagem dos carregamentos de alimentos e remédios.
O
declarado presidente interino pediu aos militares que deixem
entrar os carregamentos, tendo apelado no sentido de que "As Forças Armadas devem decidir se estão do
lado da Constituição".
Ele afirmou que "Apostaram em nos dividir, e aqui estamos mais unidos e fortes do que
nunca. A ajuda humanitária vai entrar de qualquer maneira na Venezuela porque o
usurpador vai ter de partir da Venezuela".
O líder oposicionista também cobrou dos militares,
em forma de apelo: "Uma ordem aberta
às Forças Armadas: permitam a entrada da ajuda humanitária. Terão alguns dias
para se colocarem ao lado da Constituição e da humanidade. São as vidas de 300
mil venezuelanos que estão em risco".
Vejam a que ponto chegou a mentalidade irracional,
retrógrada e insensível do governo socialista da Venezuela, ao ter a infeliz
ideia de qualificar a ajuda humanitária como sendo de material contaminado com veneno,
capaz de produzir câncer, diante da possiblidade de se tratar de armas
biológicas, evidentemente com alto grau de teor pernicioso e prejudicial à vida
humana, ou seja, a ajuda humanitária, composta por alimentos e remédios, não
passaria de verdadeira bomba mortífera para quem já padece com a fome e a
doença, o que, se fosse verdade, não faria diferença, porque nem se sabe o que
seria pior a morte pela fome ou pela contaminação, ante o final trágico é
inevitável, em ambos os casos.
Não há a menor dúvida de que essa gente insensata
demonstra mentalidade muito aquém do
razoável comparável a ser humano, quando tem a inferior capacidade de fazer
pronunciamentos como o da vice-presidente do regime bolivariano, mostrando
claramente a falta de sensibilidade para tratar de coisa de suma importância,
como a ajuda humanitária em sentido extremamente pejorativo, degradante e
prejudicial à vida humana, exatamente para que a população se posicione
contrariamente ao benefício da maior importância para pessoas necessitadas, no
momento, porque se trata de produtos inexistentes em comunidades pobres e
carentes.
Há
nessa declaração notório sentimento de grau de sandice, por não haver a mínima
comprovação sobre a sua afirmação, que tem por finalidade destorcer a realidade
dos fatos, no sentido de tentar justificar a monstruosidade do governo ditatorial
acerca da proibição da entrada da tão necessária e valiosa ajuda humanitária.
É
extremamente lamentável que os militares venezuelanos também se tornem insensíveis
e desumanos em colaborem com a troglodita proibição da ajuda humanitária, principalmente
porque eles estão sentindo na carne o sofrimento de muitos venezuelanos, que
estão sendo submetidos ao sofrimento da forme e da dor, ante a falta de
medicamentos, enquanto eles, os militares, estão sendo beneficiados com as
prerrogativas do desgraçado regime socialista/comunista, que tem sido símbolo
de horror e tragédia, com muito martírio para a população indefesa e massacrada
pelas intermináveis crises.
Causa
perplexidade e espanto a Organização das Nações Unidas – ONU fechar os olhos e
se fazer de mouca diante da catástrofe que grassa na Venezuela, com a sua
indiscutível omissão, em que a falta de alimentos e remédios mais que exige a
sua presença até mesmo para a mediação diplomática, com vistas a se permitir a
entrada da importante ajuda humanitária àquele povo, que foi privado desse socorro,
sem qualquer justificativa plausível, por se tratar de ajuda indispensável
neste momento de extrema dificuldade, porque ela poderia contribuir para minimizar
o sofrimento e a dor de muitos seres humanos.
Não
se pode desconhecer que a ONU, órgão com competência mundial na área humanitária,
precisa ter participação urgente e ativa nos países que se debatem em graves
crises, como no caso da Venezuela, como forma de se contribuir para a busca de
solução para os conflitos internos ou, ao menos, para o encaminhamento de
negociação que vislumbrem as suas harmonia e pacificação.
Diante
da mentalidade e do pensamento tão dissonantes da realidade venezuelana, ante a
invenção de situações medíocres, estapafúrdias e ridículas, como essa de que a ajuda humanitária não passa de produtos contaminados com substâncias venenosas,
capazes de provocar doença como o câncer, sob a evidência de se tratar da
existência de armas biológicas capazes de causar mal à população, somente resta
a ilação de que a ditadura venezuelana incorre também em crime contra a
humanidade, para o que precisa ser julgada, diante da iminência de se permitir a
letalidade de pessoas indefesas que poderiam ser salvas com o referido socorro,
que vem sendo recusado tão somente para não se dá a mão à palmatória sobre os
maus-tratos protagonizados pelo governo socialista, em cristalina demonstração de
imperdoáveis crueldade e desumanidade.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 14 de fevereiro de 2019
Nenhum comentário:
Postar um comentário