Em
ambiente o mais amistoso possível, conforme mostrou a imprensa, os
ex-presidentes da República tucano e petista se encontraram em confraternizado almoço,
evidentemente objetivando possível selo político, em futuro breve.
A
assessoria do petista disse em postagem na mídia que, “A convite do
ex-ministro Nelson Jobim, o ex-presidente Lula e o ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso se reuniram para um almoço com muita democracia no cardápio.
Os
ex-presidentes tiveram uma longa conversa sobre o Brasil, sobre nossa
democracia, e o descaso do governo Bolsonaro no enfrentamento da pandemia.”.
Dias
antes desse encontro, o tucano havia afirmado, em entrevista, que, nas eleições
de 2022, votaria no petista contra o atual presidente do país e que, na última disputa
presidencial, ele, pela primeira vez, anulou o voto, no segundo turno.
Já
o petista disse que “Eu
gostei da entrevista do FHC. Sempre tivemos uma disputa civilizada. Ele me
conhece bem, conhece o Bolsonaro. Fico feliz que ele tenha dito que votaria em
mim e eu faria o mesmo se fosse o contrário. Ele sempre foi um intelectual e
sabe que não dá pra inventar uma candidatura.”.
Ao que
tudo indica, o petista vem se animando com as pesquisas que mostram que ele tem
boas chances para derrotar o atual presidente do país, embora tudo ainda se encontre
bem distante do pleito presidencial e muita água ainda há de correr sob a
ponte.
Não
obstante, o líder petista aproveita o bom momento para começar a campanha rumo
ao Palácio do Planalto, tendo intensificado os contatos com importantes lideranças
políticas, já se antecipando com o preparo do terreno apropriado à ferrenha batalha
que se imagina que irá travar com o atual presidente, que certamente poderá ser
a mais violenta de todos os tempos, à vista da índole belicosa de ambos, que
deverão empregar os recursos possíveis e impossíveis, em termos de estratégia
política.
Depois
dessa conversa, por coincidência, vem circulando nas redes sociais vídeo muito
interessante da lavra do tucano, que é bem conhecedor do petista, segundo afirmação
deste, que tem o seguinte conteúdo, verbis: “Eu ouvi durante 13 anos, quase
sempre silenciosamente, alguém que dizia nunca como antes. É verdade, nunca
como antes se roubou tanto neste país. É verdade, o país foi quebrado pelo PT.
Foi quebrado pelo lulupetismo. E essa crise que aí está, de como disse o
governador Alckmin, vai custar caro ao povo brasileiro, é deles e não é nossa.
Agora, recentemente, eu disse, nos Estados Unidos, em homenagem que me fizeram,
em vários momentos, eu perdi a popularidade. Popularidade se perde e se ganha
outra vez. O que eu nunca perdi foi a credibilidade e, quando se perde a credibilidade,
não há mais como recompô-la.”.
Causa
extrema perplexidade importante político brasileiro, em determinado momento,
ter absoluta consciência sobre situação merecedora de reprovação e do
julgamento dele como sendo condenável e inadequado, em termos de conduta político-administrativa,
a demonstrar visível caso de indiscutível imoralidade, como no caso transcrito
acima, que é muito claro e objetivo.
Ali,
o tucano reconhece que “nunca como antes se roubou tanto neste país. É
verdade, o país foi quebrado pelo PT. Foi quebrado pelo lulupetismo”, dando
a entender que ele estava plenamente consciente das suas faculdades mentais,
quando fazia afirmações da maior gravidade, em protesto contra a roubalheira protagonizada
por seu pseudo adversário político, dizendo, literalmente que o partido dele
havia roubado o país e ainda por cima o quebrado, tamanha a força da dinheirama
desviada dos cofres públicos, fato que ensejaria o entendimento de extrema indignação
diante da roubalheira perpetrada contra o patrimônio dos brasileiros.
Nas
circunstâncias, até parece que o mundo tivesse sido girado por 360º e a vida no
Brasil experimenta o maravilhoso do recomeço depois de tudo ter sido explicado
e justificado quanto à imundície e às roubalheiras perpetradas nos cofres públicos
por verdadeiros inescrupulosos aproveitadores, de modo que tudo tivesse sido
apenas algo muito mal-entendido, em que não tivesse havido roubalheira de absolutamente
nada e muito menos prejuízo aos interesses dos brasileiros, mas a verdade não
foi mexida, porque a roubalheira realmente ocorreu, ninguém assumiu nada nem houve
responsabilização e o pior é que o principal quer simplesmente voltar ao poder,
dando a entender sim que os brasileiros são gentes ingênuas, imbecis e acima de
tudo conformadas com a truculência das roubalheiras.
Por
favor, acordem, brasileiros, porque tudo o que foi investigado, apurado e
levantado sobre o desvio de recursos públicos, para a compra da consciência de inescrupulosos
parlamentares, na forma do que foi caracterizado no escandaloso mensalão, e para
os financiamentos de campanhas milionárias e enriquecimentos de políticos e
outros desavergonhados e aproveitadores do dinheiro público, por meio do deplorável
petrolão, tudo sob o comando do petista, segundo os resultados da Operação
Lava-Jato, continua exatamente tudo conforme os registros sobre os fatos tristes
e lamentáveis.
Não
houve nada capaz de justificar tamanha falta de caráter por parte de seus protagonistas,
que não tiveram a dignidade para assumir seus atos vergonhosos de imoralidade e
indignidade perante a sociedade e ainda tentam voltar ao cenário político,
evidentemente na presunção de serem verdadeiros injustiçados, quando os
prejudicados mesmo foram os brasileiros, que assumiram o ônus dos prejuízos
decorrentes das roubalheiras.
Nesse
deplorável cenário, tanto é desacreditado o ex-presidente tucano, que não se
envergonha de afirmar, no passado, a roubalheira do Brasil, que agora faz de
conta que não aconteceu nada de grave, mas também todos os brasileiros que, da
mesma forma como o tucano, preferem fechar os olhos para episódio extremamente lastimável
e degradante, em termos de decadência moral da gestão pública, fato este que
exige não somente repúdio ou protesto, mas total execração por todos os meios,
diante da infinidade da desmoralização dos princípios prevalentes na administração
pública.
É induvidosa a extrema insensatez dos
brasileiros que apoiam político, em especial para para comandar o Brasil, sem a
mínima condição moral para exercer cargo público eletivo, em razão de possuir o
pior currículo como gestor de recursos públicos, manchado que se encontra por
graves suspeitas da prática de atos irregulares, em evidente falta de respeito
não somente aos princípios republicano e democrático, mas, em especial ao
Brasil e aos brasileiros honrados, à vista das denúncias de improbidade administrativa
constantes de vários processos em tramitação na Justiça.
Esses fatos têm o condão de impedir que o cidadão
se habilite, exatamente por questão de moralidade cívica, diante da falta de
condições dignas para a representatividade política, à vista da exigência do
preenchimento dos requisitos inerentes à conduta ilibada e à decência quanto
às práticas de atividades públicas, que estão ausentes na figura do político,
que precisa se conscientizar de que a dignidade na vida pública se faz por meio
de atos revestidos de imaculabilidade.
Ao contrário disso, convém que o político tenha
honestidade e dignidade para somente pleitear exercer cargo público depois de
provar ser possuidor de ficha corrida limpa, isenta de qualquer suspeita ou acusação
da prática de atos irregulares, porque essa é a maneira inteligente e sábia de
respeito à honradez dos brasileiros, que precisam não aceitar que pessoas indignas
moralmente, por seu passado nebuloso e maculado por suspeita da prática de atos
irregulares, possa representar o Brasil e seu povo, porque isso não condiz com
os princípios verdadeiramente republicano e democrático, ante a seriedade que
precisa ser imperada nas atividades político-administrativas.
A
impressão que se tem é a de que o próprio político ignora completamente os
fatos denunciados à Justiça, como se nada tivesse acontecido de anormal ou
irregular contra ele, para, ao que parece, se beneficiar da situação como se ele
fosse vítima, mesmo sendo o principal alvo das suspeitas, que merecem, no mínimo,
o seu afastamento da vida pública, como forma imperativa de respeito à
dignidade do povo, enquanto perdurarem ativas as suspeitas de irregularidade.
O
político sob suspeita da prática de atos irregulares, como é o caso do petista,
não merece o mínimo de respeito e seriedade enquanto não provar a sua inocência,
porque é exatamente assim que procedem os homens públicos responsáveis, em
especial nos países evoluídos, sérios e moderno, diante da representatividade
da sujeira para a imagem tanto do país como do seu povo, quando este consegue fechar
os olhos para situação esdrúxula e estapafúrdia de se aceitar conviver nesse
estado de visível imundície política, dando a entender a total falência dos saudáveis
princípios republicano e democrático, além da demonstração da inexistência de
homens dignos e competentes, com capacidade para liderar campanha por moralização
do Brasil, não permitindo que pessoa decadente política e moralmente possa
sequer pleitear exercer cargo público eletivo.
Urge
que os brasileiros dignos e honrados se rebelem contra a vontade de político em
visível decadência ético-moral, à vista das suspeitas da prática de atos
irregulares contra a administração pública, mesmo sendo do direito dele, mas
também o é do povo, em contrário, para o fim de se manifestar veementemente não
aceitando verdadeira excrescência na tentativa de se comandar o Brasil, ante a
falta de credibilidade e legitimidade.
Nessas
circunstâncias visivelmente degradantes, compete aos brasileiros honrados e
dignos, à unanimidade, se indignarem em veemente repúdio à tentativa de se
esculhambar ainda mais a imagem do Brasil, em termos da banalização da
imoralidade político-administrativa, de modo que não se ignore o imperativo dos
princípios da ética, da moralidade, da dignidade, da honorabilidade, entre outros
na sua administração, como maneira responsável capaz de se assegurar o respeito
e a credibilidade do seu povo, sob pena cair no estrondoso ridículo da mediocridade
de se possibilitar que pessoa envolvida em escândalos exerça atividades na vida
pública, antes da comprovação da sua inocência perante o Poder Judiciário, ante
a necessidade da seriedade, evolução, modernidade e respeitabilidade.
Brasília,
em 23 de maio de 2021
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