domingo, 9 de maio de 2021

Parabéns às mães!

 

Hoje é dia mais do que especial, dedicado exclusivamente para se comemorar aquela pessoa maravilhosa, que, no passado longínquo, recebia o carinho de “Rainha do Lar” e realmente esse título pomposo tem total e definitivo cabimento, porque pessoa fantástica e essencial em nossas vidas faz jus a esse título e todos os demais que condizem com a grandeza singular de mãe.

Não importa que o tempo passe, não importa que haja separação de endereços, não importa que ela já esteja em lugar que seja o aconchego celestial, o amor às mães sempre se faz presente na vida, nos cuidados, nas lembranças, nas mentes, porque em cada filhote existe o sensor que faz a forte ligação entre ambos, com o poder de unir para sempre esses dois entes, porque isso faz parte das intimidades pessoais, como forma intrínseca e inseparável de entrelaçamento natural entre pessoas que construíram laços eternos, desde a origem da vida.

Afinal de contas, o que seria do homem sem a maternidade, os cuidados que começam já a partir da concepção, a continuidade do carinho, o amor e a proteção das mamães, que praticamente têm as suas vidas atreladas, a partir da materialidade humana, aos pimpolhos e nada, absolutamente nada, a partir daí, tem sido capaz de cortar o cordão umbilical, esse órgão aparentemente frágil, mas que significa a própria vida.

Mesmo que, objetivamente, por óbvio, esse tubo seja necessariamente cortado no ato do nascimento, isso não passa de “mentirinha” no pensamento das mães, porque elas continuam mantendo vivo no seu cérebro o sentimento de que elas têm a responsabilidade de cuidar eternamente desse cordãozinho, que é exatamente por meio do qual que as mães mantêm vivo o oxigênio do amor eterno perante seus filhos e vice-versa.

A bem da verdade, não tem como ser desligado, em definitivo, esse tão importante e vital cordão, porque seria o fim desse amor tão lindo que existe entre mãe e filho, ou talvez, ao contrário disso, certamente haveria tragédia irreconciliável, exatamente porque nenhum filho conseguiria viver facilmente sem ele, que é vital enquanto exista pelo menos uma vida, que continua a alimentá-lo para sempre, como verdadeira preciosidade, em termos de sentimento humano.

E que seja assim, para o sempre, porque o cordão umbilical é criação divina que precisa ser cortado apenas por conveniência da medicina, porque, na mente humana, ele se mantém ligado por imposição dessa maravilha caracterizada pelo especial amor maternal e filial, que é o mais genuíno e fiel sentimento inventado e alimentado por Deus.

É evidente que essa brincadeira é criação literária minha, que achei interessante a transformação de imagem em algo que poderia ser real, a justificar a força do amor maternal, que é real, sublime e ninguém consegue viver sem alimentá-lo por toda vida.

No meu caso, que é bastante especial, porque eu vim para Brasília aos 17 anos de vida, o meu cordão umbilical continuou a ser irrigado com muito amor, o mais lindo por parte da querida e saudosa mamãe Dalila, que o alimentava com os melhores fluidos do seu carinho, cujo vínculo de amor filial também foi sempre mantido com o melhor da minha atenção.

Nesta data especial que se comemora o Dia das Mães, aproveito para dizer para a minha amada mãe Dalila que o cordão umbilical que nos une permanece com a chama vida e alimentada pelo meu amor que sempre dedique à melhor mãe do mundo.

Parabéns, querida mamãe Dalila, com o amor e a gratidão de ser seu filho.

Parabéns para todas as mães, pelo seu dia especial e merecido.

Brasília, em 9 de maio de 2021

Antonio Adalmir Fernandes

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