Na Argentina, vem vigorando, há poucos meses, legislação que estabelece imposto extraordinário sobre grandes fortunas, de iniciativa do governo peronista de centro-esquerda, que prevê arrecadação extra de cerca de US$ 3 bilhões.
A
Argentina está em recessão desde 2018 e a situação foi agravada pela pandemia
do novo coronavírus, tendo estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI)
que aquele país fechará este ano com espetacular tombo de 11% do Produto
Interno Bruto.
Como
não poderia deixar de ser diferente, o novo imposto é forma clássica de "confisco" do patrimônio dos cidadãos,
para investimento na área social, extremamente carente de recursos, que o governo
socialista tira dos ricos, em especial dos empresários e banqueiros, com possibilidade
de reduzir a produção e o emprego.
O governo daquele país pretende utilizar os valores
arrecadados, segundo as justificativas apresentadas, em gastos relacionados com
a pandemia do coronavírus - como política de saúde -, subsídios para pequenas
empresas e projetos habitacionais.
O governo argentino já começou a arrecadar,
com seu projeto um tanto polêmico, de cunho socialista, porque tira de quem tem,
os mais ricos do país, para aplicar em quem não tem, o chamado imposto sobre as
grandes fortunas.
Segundo comunicado oficial, o montante arrecadado, até o
momento, tendo já atingido o valor de 223
bilhões de pesos, o equivalente a US$ 2,4 bilhões.
Em absoluta harmonia com a
racionalidade, alguns milionários argentinos resistiram em pagar o imposto, por
entenderem que ele é extremamente injusto e tem impacto direto na economia, com
influência direta na produção e no emprego.
Não há a menor dúvida de que a medida, de cunho visivelmente socialista, tenderá frear
os investimentos de empresários no país e barrar a entrada de capital externo, diante
da tendência natural do empobrecimento da riqueza nacional, além de contribuir
fortemente para a desconfiança do mercado internacional.
A
verdade é que o confisco de bens, tirando de quem tem para distribuir para quem
não tem, vai chegar em determinado momento em que todos vão ficar parelhos sem
nada e, não tendo como investir no processo industrial, a tendência natural e a
redução das atividades produtivas e,
consequentemente, e o aumento do desemprego, que já é complicado para o povo, ficando o estabelecido, na prática, a
igualdade tão almejada pelo socialismo, que se traduz na soberania do Estado,
totalitário, dominador, opressor e desumano, que nada produz nem deixa que a iniciativa
privada produza alguma coisa e o resultado é a sua completa falência, como já ocorre
nas nações de regime socialista, onde só existem monstruosidade produzida e
alimentada pela máquina do Estado governado por brutamontes, com mentes
doentias e contrárias aos princípios humanitário e democrático.
Já
vi circular, nas redes sociais, mensagem enaltecendo a iniciativa abraçada pela
Argentina, por já ter conseguido arrecadar vultosos valores das grandes fortunas,
para se destinar aos pobres carentes, dando a entender que a medida é tão importante
que poderia ser estendida para o Brasil, evidentemente que isso tem a compreensão
dos esquerdistas, que são possuidores de “ideias” brilhantíssimas, na teoria,
tendo o apoio de intelectuais, artistas, escritores, professores e tantas
mentes evoluídas e sábias, que são fortes defensores da igualdade social, nos
termos calcados no famigerado regime socialista, que, enquanto for possível, se
satisfaz das riquezas nacionais para fomentar a ideia de subdesenvolvimento
social e econômico, conforme mostram, à saciedade, os fatos que ocorrem nos
países dominado por esse estapafúrdio regime.
Agora,
diante disso, causa enorme perplexidade ninguém do Brasil, que se diz amante do
socialismo, por sua lindeza intrínseca de igualdade social, nem unzinho ideólogo
desse famigerado regime sequer se atrever a pô-lo em prática, por conta e
iniciativa pessoal, posto que o considera lindo nos outros países, com a retirada
de dinheiro dos ricos, na marra, por força de lei inconstitucional, porque riqueza
é patrimônio legítimo que se acumula por força de trabalho e investimento que
produziram mais riqueza e criaram oportunidade de emprego, além de terem contribuído
para o desenvolvimento do país.
Ou
seja, no Brasil, nada impede que as pessoas defensoras do socialismo distribuam
seu patrimônio com os pobres carentes, quando, na verdade, tudo não passa de
verdadeira hipocrisia, no sentido de se fazer, na prática e com as próprias
mãos, o que apenas tem de beleza na teoria.
É
preciso se compreender que, quando se faz o confisco de riqueza, apenas por
meio de vontade contrária à legitimidade, ou seja, que nada o justifique, os valores
pertinentes deixam de produzir e de dá empregos, nascendo aí a falência do capital,
o empobrecimento do Estado, do capital e das pessoas, porque os recursos são
consumidos, sem que haja reposição de nada, vide os exemplos de Cuba, Venezuela
e outros países socialistas, que nada produzem e é normal que a pobreza tenda a
se estabelecer, em níveis generalizados.
É
pena que os intelectuais da esquerda tenham dificuldade para compreender o
verdadeiro significado do que seja socialismo, diante da falta de conscientização
de que as suas riquezas poderiam ser distribuídas normalmente, sem necessidade
de legislação para regularmente tal prática, bastaria repassá-las aos menos
aquinhoados, apenas como gesto generoso de se promover a igualdade social.
A
partir do momento em que os socialistas brasileiros passarem a defender e
praticar a filosofia primordial desse sistema, promovendo a distribuição de seus
bens para as pessoas necessitadas, sem necessidade de legislação de confisco, como
agora fez a Argentina, é possível se acreditar no “milagre” da igualdade social,
dando a entender que realmente o socialismo tem alguma valia também para a
inteligência brasileira que o defende com muito ardor, possivelmente porque não
sente na pele as agruras impingidas aos povos das nações onde ele é aplicado,
para onde ninguém se atreve a ir para viver no paraíso, segundo a sua ideologia.
É
preciso que os brasileiros cônscios da sua responsabilidade cívica e patriótica
se conscientizem, ainda mais, sobre a premente necessidade de o Brasil perseguir,
com o máximo de perseverança a consolidação dos princípios republicano e
democrático, de modo a se assegurar o progresso e o desenvolvimento
socioeconômicos, por meio dos competentes e eficientes instrumentos calcados nos
princípios modernos das liberdades individuais, dos direitos humanos e no livre
emprego dos recursos gerenciais, intelectuais, culturais, científicos,
tecnológicos, tradicionais, econômicos, entre outros em que eles possam
contribuir para a plena felicidade dos brasileiros.
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