Diante de comentário que fiz sobre muitas negligência, incompetência, insensibilidade, desumanidade, entre tantos outros descasos na execução das políticas inerentes ao combate à pandemia do coronavírus, muitas pessoas se manifestaram em apoio ao meu texto, mas ganha destaque o comentário abaixo, de pessoa que se extremamente indignidade com os tristes acontecimentos, em especial a calamidade pública que se consolida a todo instante, no Brasil.
A referida mensagem tem o
seguinte conteúdo: ”Muito triste esses acontecimentos no nosso país!! Falta
de respeito e compromisso com o povo. O ex. Ministro Pazuello mentiu o tempo
todo, nega que não obedecia o presidente, contrariando os fatos notadamente
conhecido de todos. "Cancelei a vacina porque sou eu que mando",
mente que a tecnologia desmente, foi omisso com os acontecimentos em Manaus, no
Pará e etc. com a falta de oxigênio e outros recursos que poderia ter salvado vidas,
Onde muitos artistas ajudaram. Pazuello msm falou: ‘Bolsonaro manda e eu
obedeço’. Esse deboche é por estarem convictos da impunidade, triste Brasil!!!
Lamentável é o que estamos vendo e presenciando os fatos. Esse ministro tem
pedra no lugar do coração, não interessa o preço da vacina. Uma vida vale muito
mais!! O povo quer ouvir uma resposta clara e verdadeira, não comentários que o
senhor fez, são os desejos de muitos!.. Desculpe amigo pelo comentário gosto de
dar minha opinião e tbm peço desculpa os que não gosta das minhas opiniões
sobre seus textos, respeito de todos e cada um com seu modo de pensar e opinar.”.
Diante
dos acontecimentos lamentáveis, não há dúvidas de que é preciso se indignar sim
com a evidência de incompetência generalizada, à vista da constatação de mais
de 450 mil mortes e simplesmente nada é feito de diferente, apenas se fazendo o
necessário, como se todo esse flagelo fosse algo natural, como obra da
natureza, quando, na verdade, os fatos exigem mais do que medidas revolucionárias, muito além
providências diante de guerra de verdade.
Sim,
é horrível esse estado de coisas, em que, na qualidade de ser humano, é preciso
ter coragem e dignidade para dizer o que acha errado, mesmo que isso não vá
alterar absolutamente nada, como vem mostrando as autoridades que têm a
incumbência de tratar da saúde dos brasileiros.
Este
é o sentimento das pessoas, para se mostrarem que são adultas e têm todo
direito de se posicionar contra os fatos de insensibilidade e crueldade à vida
humana.
Não
podemos nos preocupar com o que os outros pensam sobre o nosso sentimento
diante da irracionalidade que vem sendo posta em prática com a notória falta de
políticas adequadas no combate à crise da saúde pública, que nunca esteve tão distanciada
da realidade dos acontecimentos massacrante da população, em todo o seu
conjunto, à vista da inexistência de órgão centralizador nacional das medidas
diretamente incumbidas dos cuidados exclusivamente contra a doença, de modo a
se buscar, no conjunto da federação, as melhores condições para se selar da
vida dos brasileiros, evidentemente entre outras providências a demonstrarem
explícita priorização, em termos de interesse público, na execução das políticas
governamentais relacionadas ao assunto.
Enfim,
cada brasileiro tem a sua cota de viver à sua maneira, respeitando exatamente
os outros como eles são, sem ninguém precisar prestar contas sobre seus atos,
em forma de reciprocidade, em harmonia com o Estado de Direito.
Se
eu fosse me preocupar com o que as pessoas pensam e falam sobre as minhas
ideias, em especial acerca do que escrevo, do que penso sobre os fatos da vida,
já tinha deixado de escrever há muito tempo, deixando, com isso, de prestar
alguma contribuição para aqueles que não foram seduzidos pelas insensibilidade,
incompetência e irresponsabilidade.
É preciso que o sentimento de amor à vida
humana se sobreponha à frágil ideologia política, porque esta pode ser efêmera,
em especial neste momento tão difícil, onde vem predominando o negacionismo sobre
tão terrível doença, tendo o condão de prejudicar fortemente a execução das
políticas de combate à pandemia do coronavírus, que nem mesmo a absurda
quantidade de mortes de brasileiros conseguiu a sensibilização para o caso.
É
evidente que, nem com muita boa vontade, tem como explicar tanta dificuldade,
por parte das autoridades incumbidas constitucionalmente de cuidar da saúde dos
brasileiros, para se perceber a gravidade da doença, a ponto de nada ter sido feito
de extraordinário, senão se digladiarem em vergonhosa disputa política, quando
era de se esperar compreensão, dedicação e bons propósitos de todos, independentemente
de partidarismo ou ideologia política, diante da calamidade humanitária a dizimar
vidas, em inaceitável progressividade animalesca, explicada pela
irracionalidade e principalmente pelo notório descaso para com a vida humana.
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