Vem
circulando, nas redes sociais, vídeo com mensagem para a eleição de personalidade
do ano, cujo político que se destaca como possível vitorioso é o último
ex-presidente do país, uma vez que ele é político que tem a preferência dos
consultados.
É
preciso se compreender que este país está na situação deplorável que se
encontra por causa do seu povo, que tem a mente curta e mais do que medíocre,
quando já se esqueceu que bastava a decretação da garantia da lei e da ordem,
com a especificação do que deveria ser verificado e apurado de errado que grassava
no Brasil, tendo por base no artigo 142 da Constituição, para retirar o país da
lama, quando ele já estava completamente atolado em terrível crise
institucional, conforme já indicavam claramente os fatos inerentes à vida
pública.
Causa
espécie que, mesmo com a desgraça do país mais intensamente adensara, na
atualidade, com todos os parâmetros de negatividade predominantemente campeando
em toda a administração pública, em prejuízo direto dos direitos humanos e das
liberdades individuais e democráticas, aparece o pior nome de político, pasmem,
para o reconhecimento de personalidade do ano, quando, à toda evidência, ele
nada fez para merecer absolutamente nada.
Esse
político sequer se dignou a esclarecer aos brasileiros os motivos pelos quais
ele fraquejou em deixar de implementar a citada garantia, que certamente teria
livrado o Brasil dessa difícil situação que ele se encontra, completamente
dominado pela desgraça em todos os sentidos da gestão pública.
Enfim,
cada povo tem os seus representantes políticos que merece, como nesse caso de
explícita simpatia por quem teve excelente oportunidade para salvar o Brasil da
derrocada, mas preferiu se silenciar, se omitir e fugir do país, com medo de ser
preso por subordinados, segundo versões não confirmadas, antes do término do
seu mandato, deixando de assumir, até o último dia do seu governo, que era do
seu dever, a responsabilidade por seus atos, conforme prometido em campanha.
O
apoio a esse político de mentirinha, por parte de brasileiros, só contribui
para mostrar que ele não tem nada com a desgraça terrivelmente infestada no
país, que poderia ter sido evitada exatamente por competência
constitucionalmente à disposição dele, que foi desprezada, em totais insensatez
e desrespeito à grandeza do Brasil e dos brasileiros, cujas consequências são o
apagão da gestão pública e as decisões arbitrárias e inconstitucionais, em
total prejuízo ao Estado Democrático de Direito.
Na
verdade, quem age em indiscutível dissonância com os interesses nacionais merece
sim o título de personalidade, mas sob o rótulo não de pior, mas sim de
insignificante do ano, tudo isso como forma de mostrar que brasileiros têm
dignidade e não se conformam com nenhuma forma de omissão e desprezo, na vida
pública.
Brasília, em 20 de dezembro de 2023
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