sábado, 9 de dezembro de 2023

Mediocridade

 

Do que adianta ficar se lamentando em razão da existência de representantes políticos de índoles medíocres, indignas e até que tenham a aderência à desonestidade e à criminalidade, quando, em princípio, eles são eleitos pelo povo, que dificilmente se interessa em mudar a sua mentalidade retrógrada e antipatriótica?

Na verdade, como se eleger, no país tupiniquim, depende exclusivamente da vontade dos pervertidos, desavergonhados e irresponsáveis eleitores, certamente que muitos vermes cancerosos da política brasileira serão eleitos normalmente por eles, com muita facilidade e sem o menor escrúpulo, quanto à necessidade do respeito à real importância do voto, que é se atribuir poder aos representantes do povo, que não têm nenhum compromisso com a prestação de contas ao eleitor sobre os seus atos, na vida pública.

Um país com o povo medíocre e sem o mínimo de falta de caráter, como é o caso do brasileiro, somente merece ser representado por político com a sua mesma índole de completa deformidade humana, sem qualquer compromisso com os princípios da dignidade, da civilidade e do patriotismo.

Uma pessoa que é símbolo da depravação, em termos de moralidade e dignidade, na vida pública, que foi capaz de praticar os piores e até imagináveis desvios de montanha de recursos públicos, precisamente em detrimento dos interesses dos eleitores, jamais poderia sequer pensar em atividades políticas, quanto mais pretender voltar a exercer importante cargo público eletivo.

Isso só demonstra o nível de desprezibilidade, decadência e irresponsabilidade do povo, que concorda com a prevalência da incompetência e da esculhambação na vida pública, por apoiar e votar em homem público desprezível e insignificante, em todos os sentidos que dizem com a execução de recursos públicos.

Infelizmente, a democracia, que é fantástica como princípio que garante a ampla liberdade de manifestação, inclusive a de se permitir a votação em pessoa espúria da sociedade, como é o caso desse indivíduo sem qualificação nenhuma, como tudo de recriminável confessado por ele próprio, pode servir de respaldo para a desmoralização da administração pública, por incrível que possa parecer, sob o amparo, pasmem, da legalidade.

É evidente que fato dessa magnitude somente deve ser admissível no país chamado Brasil, cujo povo perdeu a dignidade e a vergonha há muito tempo, por não se merecer como ser humano de verdade, segundo as exigências ínsitas nos princípios da decência e da civilidade.

Urge que os verdadeiros brasileiros se conscientizem sobre a necessidade da evolução da administração pública, no sentido da completa renovação do quadro político, com a eliminação da vida pública dos aproveitadores e dos incompetentes.

Brasília, em 9 de dezembro de 2023

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